Faça o seu DONATIVO à Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). Se desejar recibo para efeitos de IRS, envie e-mail para: parocovp@gmail.com. Muito obrigado!

domingo, 31 de janeiro de 2016

PARABÉNS AO SENHOR DIÁCONO JOSÉ ANGÉLICO

Hoje festeja o seu aniversário natalício o senhor Diácono José Angélico, ocasião para lhe endereçarmos os nossos parabéns e votos de muitas felicidades.
Pedimos a Deus que lhe dê também saúde, alegria, fé, esperança e caridade, para continuar junto de nós a exercer o seu ministério de Diácono Permanente.

sábado, 30 de janeiro de 2016

DOMINGO IV DO TEMPO COMUM - Ano C

SALMO RESPONSORIALSalmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab.17 (R. cf. 15ab) 
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação. 

Em Vós, Senhor, me refugio, 
jamais serei confundido. 
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me, 
prestai ouvidos e libertai-me. 

Sede para mim um refúgio seguro, 
a fortaleza da minha salvação. 
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio: 
meu Deus, salvai-me do pecador.  

Sois Vós, Senhor, a minha esperança, 
a minha confiança desde a juventude. 
Desde o nascimento Vós me sustentais, 
desde o seio materno sois o meu protector. 

A minha boca proclamará a vossa justiça, 
dia após dia a vossa infinita salvação. 
Desde a juventude Vós me ensinais 
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios.  

FOLHA DOMINICAL - informações e reflexões importantes para toda a comunidade



RETIRO PARA CATEQUISTAS

ACEITA O CONVITE
 «Um Deus contado, rezado e esperado nuns quantos textos da Bíblia: Números, Cântico dos Cânticos, Qohelet, no AT; cartas pastorais do Paulo, carta aos Hebreus, Judas … no NT.»

Será um tempo, para disponibilizar-se ao toque do Deus MISERICORDIA que se debruça sobre o ser humano e o convida a viver na sua intimidade para chegar a : Ser perfeito como O Pai é perfeito… na MISERICÓRDIA.

Será um tempo de encontro e encontros, de oração e reflexão, de silêncios e de partilhas… de contemplação e espanto!os livros mais desconhecidos da Bíblia.»  P. R. S.

Mais informações e Ficha de Inscrição em:

CAMINHADA DIOCESANA QUARESMA-PÁSCOA 2016

Pratica a misericórdia, com alegria! (Rom.12.8)
Felizes os misericordiosos! (Mt.5,7)

A Caminhada Quaresma-Páscoa, que agora apresentamos, integra-se na pedagogia de ação pastoral que desejamos implementar na nossa Diocese e que o Plano Diocesano de Pastoral 2015/2020 nos propõe, para motivar todos os agentes de pastoral, mobilizar as comunidades cristãs e fortalecer o sentido de que somos uma só Igreja. Desejamos, assim, neste Ano Jubilar e, particularmente neste tempo da quaresma e da páscoa, “valorizar a formação sobre as obras de misericórdia, traduzidas e concretizadas, para hoje, em resposta às exigências do nosso tempo e aos desafios das novas formas de pobreza” (PDP, 2015, p.31).

http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2964:caminhada-diocesana-quaresma-pascoa-2016&catid=181:a-alegria-do-evangelho-e-a-nossa-missao&Itemid=304

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

5º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS

3.ª Conversa
(com Laurinda Alves, jornalista e professora)
Titular de um vasto currículo, onde predominam as atividades de cidadania e de voluntariado, Laurinda Alves conversou sobre o seu percurso de vida, de forma fluída e coloquial, para corresponder ao tema do Ciclo de Conversas Amplas deste ano - Quem sou eu? – Identidade e realização pessoal”.
Começou a oradora por dizer que era feliz por estar ali no presente a viver aquele momento connosco.
 
E prosseguiu… Na vida, deparamo-nos muitas vezes com grandes perdas, grande sofrimento, e é aí, paradoxalmente, que nos encontramos, porque nos interrogamos, nos questionamos…
É católica, fez o percurso catequético, integrou grupos, nomeadamente de escuteiros, que foram grandes escolas de vida e ajudaram -na a conhecer Deus.
Os seus avós foram os pilares de retidão, de justiça, de gratidão, transmitidos aos seus pais e a si. Mas em determinada fase da sua vida afastou-se da igreja e de Deus, embora continuasse a rezar. Até aos 18 anos sentiu que a Igreja não ajudou. Afastou-se porque não se identificava com ela. Porque a interpretação bíblica transmitida lhe parecia abstrata e pouco se ligar com a vida do dia-a-dia. Quando ouvimos no fim da leitura “Palavra da Salvação” não é a Palavra de há dois mil anos, é a Palavra que salva hoje. Na sua catequese o inferno tinha um peso superior ao céu. Apreendeu a imagem de um Deus controlador e castigador e não o Deus da misericórdia, o Deus que “reza” para que a Sua misericórdia nunca falte entre nós…
Numa fase da sua vida mais complicada, marcada por grande sofrimento, cruzou-se com o Pe Vaz Pinto que foi por ela entrevistado na RTP. E a conversa levou a um convite para conversar em outro lugar. Ela aceitou e foi o seu primeiro exercício de silêncio. A partir desse momento foi a “volta” ou a viragem na sua espiritualidade e a sua aproximação com Deus e com a Igreja. A sua espiritualidade nos últimos 20 anos é bem diferente da dos primeiros 20.
Integra um movimento jesuíta e faz exercícios espirituais para ajudar a viver o presente, deixando de estar agarrada ao passado ou antecipar o futuro.
Encontrar o equilíbrio, o ponto do “aqui e agora” é uma aprendizagem. O aqui e agora é ser inteira, conseguir a unidade interior. É o estar aqui e não estar a pensar em outra coisa, principalmente quando se tem muitas coisas em simultâneo, como é o caso dela. 
Nos três anos de desemprego que viveu reforçou a oração e o voluntariado. Fez voluntariado à cabeceira de doentes terminais e fez o curso de formação em cuidados paliativos. Tudo isso fê-la ter a sensação de pertença a um grupo, a uma equipa, o que era muito importante, pois no desemprego além das dificuldades financeiras que se enfrenta, situação que é difícil, é pior ainda o sentimento de não pertencer a lado nenhum.
Durante esse período de três anos, não podendo carregar o sofrimento que ali observava, principalmente em jovens em que a vida ainda era uma promessa, quando descia de elevador para o estacionamento, ia banhada em lágrimas, mas a partir do momento em que deixava o hospital tinha que esconder no seu rosto as marcas desse sofrimento para chegar a casa e continuar a vida na sua família.
Mas o testemunho que ali recebeu de quem se pacificou com a vida, de quem se converteu, de quem morreu zangado com a vida, de quem contou segredos, ensinou-lhe a devolver questões para responder a questões, o que dá margem para conversar. Aprendeu muito sobre a vida, sobre Deus. Experienciou o milagre da transformação interior.
Recebeu de um dos seus guias espirituais o pensamento de que não nos devemos preocupar muito com o que entra em nós, pois muito vai entrar, nem também com o que anda em nós pois o que é às onze já não é ao meio-dia. Mas devemos ter toda a preocupação com o que sai de nós.
Aberta ao diálogo com a assembleia, foram colocadas algumas questões, o que permitiu prolongar a partilha daquela noite. 
SER FELIZ, afinal, também se aprende e exige treino… É difícil…mas também ninguém disse que a vida era fácil!
Sem dúvida que o CCA está, definitivamente, na agenda do grupo da Pastoral da Família. Fica o nosso agradecimento.  
Agradecimentos:
Equipa da Pastoral da Família
ACRAV
União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
FotoMartinhoValadares
Pedro Nobre  www.cca.2you.pt/

CONTINUA O 5º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS


Amanhã, 29 de janeiro, com a presença de D. António Francisco
Se não puder estar presente acompanhe através de

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA COM A CATEQUESE

No sábado 23 de Janeiro tivemos a celebração da Eucaristia com a catequese, organizada pelo 5º ano. 
 
Já demos conta da alegria da chegada das crianças à Capela de S. Martinho, e em algumas palavras falamos da celebração da FESTA!
Festa que a todos congregou à volta da mesa da Palavra e do Pão, com destaque neste dia para a Liturgia da Palavra, que nos recordou a entrada de Jesus na sinagoga onde leu o livro profeta Isaías onde estava escrito: 
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Lc 1, 1-4; 4, 14-21 
Na Liturgia Eucarística, uma criança e jovem de cada ano da catequese da infância e adolescência, uma catequista, um pai e uma mãe reuniram-se à volta do altar.
 
Num momento muito bonito, em que todo o grupo participou mais intima e solenemente na Liturgia Eucarística.
Depois, todos de mãos dadas na oração que Jesus nos ensinou, rezando e meditando em cada palavra.
Assim preparamos o coração para entrar em comunhão com a pessoa de Cristo Nosso Senhor vivo, e deixar que Ele transforme a nossa vida. 
Em Acção de Graças foi o silêncio, para louvar e agradecer de todo o coração as maravilhas que Deus faz em nós.
Para finalizar a Catarina fez o apelo a todos os que ainda não têm o pequeno mealheiro, para o levarem e encherem de moedas, que se destinam às obras da Capela de S. Caetano, e devem ser entregues em Julho no dia da Comunidade.

CATEQUESE E EUCARISTIA...

 Em dia de Eucaristia com a catequese, as
 crianças chegam à capela de S. Martinho. 
Vêm em grupos, com catequistas e pais, de mãos dadas
e descontraídas, mas prontas para a FESTA!  
E, em breve, reunidos à volta da mesa
da Palavra e do Pão, todos cantarão:
"Somos cidadãos do mundo".
  Somos cidadãos do mundo
que necessita do voo de uma pomba,
que necessita de corações abertos,
que está sedento de água nova.
 Por isso estamos aqui, comigo podes contar.
E deixarei as minhas malas de lado
para poder ter abertas as mãos,
e o coração cheio de sol.
 Somos cidadãos do mundo
que clama dia e noite a liberdade,
que permanece envolvido nas trevas
da fome, do ódio e da guerra.

 Somos cidadãos do mundo
que foi criando como casa de todos,
como lar de uma grande família,
onde todos vivam em paz.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

5º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS - 27 de janeiro - 3ª CONVERSA

Já amanhã e a não perder!


5º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS

2ª CONVERSA
Com: Monsenhor Luciano Guerra
No passado dia 22 de Janeiro realizou-se a 2ª sessão do 5º CCA. Antes da CONVERSA, e como não podia deixar de ser, a noite iniciou com música na prestigiada Academia de Música de Vilar do Paraíso, e a bela voz  de Patrícia Quinta, cantando ave maria de Schubert, acompanhada ao piano pelo professor Hugo Berto.
Apresentado o orador da noite, Mons. Luciano Gomes Paulo Guerra, logo se percebeu que estávamos perante um homem simples, mas determinado e que quis falar de pé para “olhar nos olhos” toda a plateia!
Depois, foi o desfiar das “contas do rosário” dos seus 83 anos de vida, com uma impressionante lucidez, em que começa por começa por dizer que gosta do silêncio, de reflectir, de ser sincero e que é muito importante olhar para dentro de nós…
Revisitou a infância, dando-nos conta de como Fátima já estava presente pela influência da família, quando o pai dizia que a avó tinha ido a Fátima no dia 13 de Outubro de 1917 e que ele lhe perguntara se tinha visto Nossa Senhora. Ela respondeu que não, mas que tinha visto o sol a girar sobre si mesmo, tomando várias cores e que parecia cair sobre a terra. O mesmo escutava do pároco, que tinha ido à Cova da Iria nesse dia e contava o episódio com a mesma vivacidade. Tendo feito ainda em criança a primeira peregrinação a pé até ao Santuário.
Deu entrada no Seminário Diocesano de Leiria, onde adorou estar. Ainda seminarista teve uma pleurisia, e o médico aconselhou ares puros, de montanha, pelo que o bispo o enviou para Fátima onde passou alguns meses.
Mais tarde vem a Universidade Gregoriana de Roma, dizendo que Itália é o país que mais o encanta, pois ali - “tudo está cheio de arte e de história”. Um dia, visitando as maravilhosas Igrejas de Florença, deu-se conta da dimensão e grandiosidade do catolicismo e da internacionalidade da Igreja.
No percurso de formação segue-se a Universidade Pontifícia de Salamanca e, a propósito, referiu que gostou e continua a gostar dos espanhóis, não comungando da ideia de que – “de Espanha, nem bom vento nem bom casamento”.
Após a Ordenação na Sé de Leiria, foi Capelão do Santuário de Fátima e Director da Pia União dos Servitas. Esteve depois na Marinha Grande, em várias paróquias de Paris, voltou a Portugal e em Fevereiro de 1973 foi nomeado Reitor do Santuário de Fátima onde permaneceu durante 35 anos.
Ao longo desses 35 anos dedicados ao Santuário, Mons. Luciano Guerra diz que colocava a si próprio a pergunta: - “porquê eu? Foi o meu bispo que me enviou ou foi Deus?”… “então, pensava sempre no Mistério da Cruz que nos persegue…  a reflexão acerca da Cruz tem me ajudado a interpretar a mensagem de Fátima…”
Considera que Fátima é um lugar de grande profundidade espiritual, seja nas grandes ou pequenas peregrinações, e que isso se deve à mensagem de simplicidade e de verdade de Nossa Senhora, que os  três pastorinhos transmitiram.
À questão referente à felicidade Monsenhor respondeu que tem sido feliz a mais de noventa por cento, e nada mais podia pedir a Deus. Disse ainda que é bem- humorado, gosta de fazer piadas… e adora música – “também porque é outra coisa de dimensão espiritual e o liga à vida sacerdotal”. 
Foi também por esse gosto que, aos poucos, implementou em Fátima o canto litúrgico e toda a beleza e perfeição da celebração da liturgia, como hoje a conhecemos, e que é uma grande escola de formação onde as paróquias vão “beber”.
Lembrou ainda que a Mensagem de Fátima, ligada à recitação do terço, também aqui foi pensada no sentido da ligação à mensagem de Jesus Cristo, porque é na verdade o que Nossa Senhora pediu. Daí a introdução de textos Bíblicos em cada mistério, não esquecendo também a música que deve estar adequada.
De toda a obra feita no Santuário de Fátima é incontornável não falar da Basílica da Santíssima Trindade. Mas Monsenhor Luciano Guerra referiu que foi um projecto não só dele, mas de muita gente, e que a obra final ficou simples, bonita na sua simetria e sem nada que possa distrair do sentindo principal, tal como ele tinha idealizado.
A terminar, deixamos algumas mensagens de Monsenhor Luciano Guerra, para que cada um de nós faça a sua própria reflexão:
 “O futuro a Deus pertence, como pertence o presente e como pertence o passado…
“Cada um tem o seu dom e quem faz avançar a humanidade é quem pensa, quem inventa…”
“O que vale a pena é acreditar em Deus, mas um Deus único…” 
 “Feliz em Deus, sem dúvidas na teologia e sem contendas uns com os outros...”  
“Jesus andou com o povo, é com o povo que a Igreja faz missão…”
“A mensagem de Fátima está em toda a parte…” 
“A civilização da Europa terá salvação quando se olhar para a Palavra de Deus… ” 
“Ai de quem está só, que se cai não pode levantar-se…”
“Sem família não pode haver amor no mundo…
Nota final: Monsenhor Luciano Guerra continua a residir no Santuário de Fátima, onde celebra, é Emérito Membro do Colégio de Consultores e Capelão do Mosteiro da Visitação, na Batalha. 
Agradecimentos:
Equipa da Pastoral da Família
Academia de Música de Vilar do Paraíso
União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
FotoMartinhoValadares
Pedro Nobre  www.cca.2you.pt/