Faça o seu DONATIVO à Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). Se desejar recibo para efeitos de IRS, envie e-mail para: parocovp@gmail.com. Muito obrigado!

terça-feira, 30 de junho de 2020

TERÇA-FEIRA DA SEMANA XIII DO TEMPO COMUM

 
Rezar a Palavra

Fala, Senhor, que o teu servo escuta. Seja esta a minha atitude diante da tua palavra que se revela na minha vida. Quantas vezes fico a lamentar o que me acontece sem procurar conhecer o porque, sem te encontrar nos acontecimentos da vida, sem perceber que me estás a falar, a chamar para voltar para ti. Dá-me, Senhor, o dom do discernimento para conhecer os teus porquês.

Compromisso

Redobrar a atenção à minha vida como lugar onde Deus me fala.

domingo, 28 de junho de 2020

SOLENIDADE DE S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos

 
SALMO RESPONSORIAL
Salmo 18 A (19 A), 2-3.4-5 (R. 5a)
Refrão: A sua mensagem ressoou 
por toda a terra.

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a
 obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite.

Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra
e a sua notícia até aos confins do mundo.

sábado, 27 de junho de 2020

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL 
Salmo 88 (89), 2-3.16-17.18-19 (R. 2a)
Refrão: Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor.
Ou: Eu canto para sempre a bondade do Senhor. 

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,
no céu permanece firme a vossa fidelidade. 

Feliz do povo que sabe aclamar-Vos
e caminha, Senhor, à luz do vosso rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome
e se gloria com a vossa justiça. 

Vós sois a sua força,
com o vosso favor se exalta a nossa valentia.
Do Senhor é o nosso escudo
e do Santo de Israel o nosso rei. 

sexta-feira, 26 de junho de 2020

FESTA DE SÃO PEDRO, PADROEIRO DA NOSSA PARÓQUIA


Participe nas Eucaristias e conforme o apelo do nosso Pároco, seja solidário levando um alimento não perecível para ajudar as famílias mais carenciadas da nossa Paróquia.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

CELEBRAÇÃO DA FESTA DE S. PEDRO

Dia 28/06 (Domingo) 
Não haverá missa às 09:30h em S. Caetano.

Missas únicas na Paróquia: 

08:00h – Missa do Domingo XIII do Tempo Comum, na Capela São Martinho;

11:00h – Missa festiva da Vigília de São Pedro e S. Paulo, em honra do Padroeiro da Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso, na igreja Matriz a ele dedicada.

Dia 29/06 (Segunda-feira) – Missa festiva do Dia de São Pedro, Padroeiro da Paróquia de Vilar do Paraíso, às 21:00h, na igreja Matriz a ele dedicada.


APELO À COMUNIDADE:  Em todas estas Missas peço o favor de levar um alimento não perecível para ajudar as famílias mais necessitadas da nossa Paróquia. Serão recolhidos à entrada e entregues à responsabilidade da Conferência Vicentina da Paróquia que os fará chegar às famílias mais pobres e carecidas dos mesmos.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

NOVO DIRETÓRIO PARA A CATEQUESE

O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE) redigiu um novo Diretório para a Catequese que vai ser lançado a 25 de junho, em Roma

De acordo com a sala de imprensa o documento vai ser apresentado por D. Rino Fisichella, presidente do CPPNE e pelo secretário monsenhor Octavio Ruiz Arenas bem como o delegado para a Catequese do CPPNE, mons. Franz-Peter Tebartz-van Elst.

O Novo Diretório para o setor da catequese vem substituir o atual documento de 1997, redigido, à época pela Congregação para o Clero que tutelava a Catequese.

Em janeiro de 2013, por decisão de Bento XVI, a catequese passou para a competência do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

"O novo documento para a catequese da Igreja dará atenção particular a muitas das temáticas da sociedade atual que se relacionam com setor da educação cristã, como a cultura digital, a formação de catequistas, a pastoral que é feita em tantos ambientes ou a catequese para pessoas portadoras de deficiência", afirmou D. Rino Fisichella em declarações ao Folha de Domingo datadas de janeiro de 2019.

Na ocasião o presidente do CPPNE considerava fundamental que o novo documento, escrito com a colaboração de vários especialistas mundiais, refletisse “a dimensão da nova evangelização e ser lido a partir desta em contraponto com a atual dimensão sacramental”.

“O novo diretório será estudado e concebido à luz, não da dimensão sacramental, mas da nova evangelização”, sustentou.

Os interessados podem acompanhar a conferência de imprensa, em direto, AQUI https://www.youtube.com/c/VaticanNews

Em Portugal o novo documento orientador da catequese vai ser editado pelo Secretariado Nacional da Educação Cristã com apresentação da obra nas Jornadas Nacionais de Catequistas.

terça-feira, 23 de junho de 2020

COMUNICADO/APELO

💗 A TODA A COMUNIDADE

CATEQUESE EM CASA


Proposta da Infância Missionária para esta semana e onde não falta o São João!

NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA – SOLENIDADE

SALMO RESPONSORIAL Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R. cf. 6b)
Refrão: Desde o meu nascimento, sois a minha esperança.

Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me.

Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio,
meu Deus, salvai-me do pecador.

Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protector.

A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

PLANO DIOCESANO DE PASTORAL 2020|2021

Será apresentado, no próximo dia 26 de junho, pelas 21.30h, através do canal Youtube e pela página de facebook da Diocese do Porto, o Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021, sob o lema “Todos família. Todos irmãos”.

Pretende-se, desta forma, por via digital, e por força das restrições e desafios da atual pandemia, chegar mais depressa e mais longe, a todos os agentes pastorais da nossa Diocese (leigos, clérigos e religiosos).

O texto, redigido pela Equipa de Coordenação para o então previsto triénio pastoral, conta com um Pórtico de abertura, assinado pelo Bispo Diocesano, e resulta da auscultação das diversas instâncias de corresponsabilidade pastoral diocesana bem como dos contributos dos Secretariados Diocesanos.

No contexto da pandemia e com o adiamento, por mais um ano, de algumas iniciativas pastorais relevantes, sugere-nos o nosso Bispo, Dom Manuel Linda, três tópicos de ação, para o plano diocesano do ano pastoral 2020/2021: prolongar com novas tonalidades, a temática do Batismo; insistir na nossa condição cristã, a partir de Deus Pai, que nos chama a fazer parte da sua família, por intermédio do Batismo; valorizar a família, como Igreja Doméstica. Outra insistência transversal é a necessidade de implementar um plano D (Plano Digital) na ação pastoral, que deve deixar de se organizar por setores para se mobilizar por projetos.

O texto do Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021 apresenta, de forma sumária, um conjunto de emergências pastorais, linhas programáticas, objetivos e ações pastorais, que prolongam o ano anterior e aprofundam, em novas dimensões, algumas perspetivas menos exploradas do Sacramento do Batismo, tais como o sacerdócio comum dos fiéis, a filiação divina e a fraternidade humana, a vocação e missão dos leigos, a importância da família, como Igreja Doméstica. O cuidado da Casa Comum é apresentado e alargado em três dimensões: a Igreja, a família e o mundo. De notar, que este será mais um ano focado no Batismo, dentro de um triénio (agora será um quadriénio), dedicado à iniciação cristã.

(inf: Equipa Coordenadora do Plano Diocesano de Pastoral) 

SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA XII DO TEMPO COMUM


EVANGELHO MT 7, 1-5
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados. Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido. Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como poderás dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, enquanto a trave está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».

rezar a palavra
Senhor, quero aprender a aceitar o outro como meu irmão. Quero olhá-lo com os olhos do coração e pelo filtro do amor, para que o meu julgamento não seja condenação, mas correção fraterna. Quero deixar-me ver pelo meu irmão para que também ele me corrija com as palavras inspiradas do amor que me quer salvar e não condenar-me à infâmia e à perdição. Quero aceitar-me com a minha cegueira para ter a coragem de tirar a trave que tenho nos olhos. Dá-me a coragem de ver para além do argueiro e para além da trave que nos cega.

compromisso
Vou vencer a minha vontade de julgar o outro com a meditação sobre o mal que está em mim e não me deixa ver o outro como irmão.

OS NOVOS TEMPOS

Com a protecção de todos os santos e santas de Deus, as igrejas e capelas vão-se enchendo, não como antes da pandemia, mas ainda assim e em alguns casos com a "lotação" quase completa o que é um bom sinal.
Também por isso, nenhuma das medidas recomendadas deve ser aligeirada e a todos cabem cuidados redobrados.
Ainda não há consenso no que respeita às máscaras para coros e leitores - era urgente que houvesse - embora não seja fácil cantar ou ler de máscara é possível e desejável para bem de todos.
Os casos de Covid-19 recentemente reportados têm de nos fazer reflectir sobre esta questão e quanto mais depressa melhor. 

domingo, 21 de junho de 2020

NÃO TENHAIS MEDO!

Sabes, meu irmão, que em Anatôt,
Há uma amendoeira em flor carregada de esperança.
Sim, em Anatôt, de Anatôt, a amendoeira levanta-se
E planta-se no teu coração róseo-branco de criança.
Sim, em Anatôt, Foz Coa, Kilimanjaro, Lamego,
Aí mesmo no chão do teu coração,
Tanto faz, minha irmã, meu irmão.
Sai dessa reclusão
E vem expor-te
A este vendaval manso de graça e de perdão.

A amendoeira em flor é uma toalha branca estendida pelo chão.
Não pela minha mão,
Incapaz de tecer um tal manto de brancura,
Mas pela mão de Deus,
Que também faz brotar o vinho e o pão
E a ternura
No nosso coração.


D. António Couto

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM

Jr 20, 10-13
Sl 68(69)
Rm 5,12-15
Mt 10, 26-33

“Não tenhais medo!”. É a palavra do Senhor neste Domingo.

No mundo em que vivemos cada vez mais tecnológico e prometedor há algo inevitável e crescente em nós: o medo. Temos medo de ir a uma rua deserta, de entrar num portão com um desconhecido atrás de nós, de subir num elevador com um estranho, de entrar na nossa porta com alguém de longe observando a nossa entrada, temos medo de um vírus pandémico e invisível. Temos medo do porvir diante da crise económica, política e social. Os pais têm medo que os seus filhos possam se drogar ou serem levados para o mundo do crime. Temos medo do desastre nuclear, das armas biológicas que estão na sombra da humanidade atual. Temos medo de viver em muitas ocasiões, pois viver significa comprometer-se, decidir-se, definir-se. E quase sempre preferimos nos manter numa discreta penumbra sem arriscar uma segurança que temos medo de perder. Temos medo daquilo que os outros pensam de nós, de perder prestígio. Por isso, em muitas ocasiões não somos capazes de adotar uma decisão valente diante de uma determinada situação. Temos medo de perder emprego, de perder um ente querido. Temos medo de ser abandonados pelos demais homens. Temos medo de morrer, e assim por diante...

Todos nós experimentamos o medo e isso é normal. Mas o que temos que evitar é que o nosso medo não se torne tóxico capaz de durar toda a vida.

O medo é sempre acompanhado pela imaginação. O medo alimenta a imaginação. Ao imaginarmos o pior, o medo começa a nos dominar. O medo que começa a nos dominar é capaz de paralisar a nossa vida. Ninguém gosta de sentir medo. Mas é preciso que nosso medo não cresça mais do que nós. Para isso, precisamos eliminar os medos sem fundamentos. Quanto mais pensarmos em uma coisa, mais isso fará parte da nossa realidade. Não pensemos no medo para que o medo não pense em nós. Por isso, em vez de dizer: “Preciso deixar de pensar nessa ideia”, temos que substituir este pensamento por outro mais positivo. Por incrível que pareça, geralmente, o medo significa que estamos avançando. O medo é companheiro dos conquistadores e renovadores, dos inventores e das pessoas sucedidas. O medo mostra que os conquistadores estão fazendo algo novo, que estão saindo da zona de conforto para uma vida totalmente renovada e avançada. Mais tarde, os medrosos vão usufruir o produto/resultados dos renovadores da humanidade. Os gênios normalmente são condenados precipitadamente, mas mais tarde serão reconhecidos. Cada desafio nos permite e nos chama a darmos um passo maior do que antes. Avançar não significa não sentir medo e sim ir para o novo e o melhor apesar dos temores que possamos sentir.

Não devemos ter medo do medo que é a fobia. Para vencer o medo temos que aprender a reconhecê-lo, a colocá-lo em palavras e a falar sobre aquilo que desperta medo em nós. Devemos olhar nossos medos de frente e não cobri-los, pois mesmo que fujamos, os medos continuarão a nos acompanhar. É melhor verificarmos até que ponto temos realmente medo. Cuidado com os nossos medos, pois eles roubam os nossos sonhos e realizações! Onde o medo se torna dominador, a sabedoria não funciona.

Não tenhamos medo da mudança. A mudança assusta, mas pode ser a chave daquela porta pela qual teremos de entrar. Tenhamos a certeza de que somos maiores e mais fortes do que os medos, pois o Senhor está sempre connosco (cf. Mt 28,20).

Pe. Carlos Correia
Imagem:Internet

sábado, 20 de junho de 2020

BISPO DO PORTO EXORTA SACERDOTES A CONSTITUÍREM UMA “DIOCESE DO CORAÇÃO”

(...)
Sabemos que o sacerdócio em que estamos investidos não é fruto do nosso esforço, resultado automático de um curso académico que nos capacita para um qualquer «emprego». O sacerdócio é dom e muito mais que um simples dom vulgar: é uma espécie de simbiose que o Senhor estabelecer connosco e, como tal, nos transforma num alter Christus, um prolongamento do seu «sumo e eterno sacerdócio» (cf Hb 7, 20). É o intuído já na primeira leitura, do Livro do Deuteronómio: “Se o Senhor Se prendeu a ti […] foi porque te ama” (Dt 7, 7-8). Sim, o Senhor “prendeu-Se” a nós para dar firmeza à nossa condição de “vaso de barro” (2Cor 4, 7) e, por nosso intermédio, exercer o seu sacerdócio em favor de todo o povo.

É forte a expressão “o Senhor prendeu-se a ti”. Dá a ideia que Ele como que depende de nós. Mas não é de espantar. A mesma leitura fornece a chave de interpretação: o povo escolhido é aquele sobre o qual repousa o amor de Deus. E o amor, quando é puro, leva ao serviço do outro e não ao seu domínio. Leva ao prendimento. De alguma forma, é quanto exprime o refrão do salmo responsorial: “A bondade do Senhor permanece eternamente sobre aqueles que O amam”.

Porém, como se afirma na segunda leitura, implícita nesta afirmação está também uma tarefa, comum a todos os crentes, mas como que identitária da essência do sacerdote: fazer com que todos descubram, assimilem e vivam a fonte do amor verdadeiro, que é Deus, pois “Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus permanece nele” (1Jo 4, 16). Eis aqui o mistério dos mistérios, para cuja função entra o sacerdócio cristão como des-velador ou des-vendador –o que retira as vendas dos olhos que não deixam ver- para que a humanidade “encontre descanso” no suave jugo do amor de Deus, descobrindo-O em Jesus Cristo, já que “ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11, 27), como nos garante o Evangelho.

Senhores Padres, se quiséssemos sintetizar toda esta doutrina poderíamos dizer somente: Deus ama-nos e quer que todos saboreiem este amor. É para onde nos remete a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. E quando a Igreja, a partir do Papa São João Paulo II, a associou ao clero e à sua sempre necessária santificação, quer lembrar-nos que a redenção do mundo, da qual somos co-participantes indispensáveis, é uma obra de amor que vive do amor e aponta para o amor. Por isso, aí está o Coração de Jesus, como grande símbolo, simultaneamente, do amor e do sacerdócio.

Ora, constituímos aquela que poderíamos definir como “Diocese do coração” e, consequentemente, do amor. Um leigo, o rei D. Pedro IV, quis que o seu coração repousasse para sempre na igreja onde ia à Missa e a outros atos religiosos; uma freira que fixou residência nesta cidade, a Beata Maria Droste –tão devota deste mistério que até mudou o nome para Maria do Divino Coração- a partir daqui, obteve do Papa Leão XIII a consagração do mundo ao Sagrado Coração de Jesus, acontecimento que o mesmo Papa definiu como “o ato mais importante do meu pontificado”; o Venerável Padre Américo Aguiar é habitualmente definido como um “homem de coração grande e generoso” e, por isso, saiu de si para ir ao encontro dos que mais precisavam, o que ficou na memória perene da região e do país; e o meu direto antecessor, o senhor D. António Francisco dos Santos, era um bispo de tal afetividade que o coração se tornava pequeno para alimentar tanta simpatia e, por isso, teve de prescindir dele. O mesmo poderia dizer do Venerável D. António Barroso e de tantos outros. Um leigo, uma religiosa, um padre e um bispo: eis uma espécie de representação da diversidade do povo de Deus desta Diocese, a tal “Diocese do coração”.

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 68 (69), 8-10.14.17. 33-35 (R. 14c)
Refrão: Pela vossa grande misericórdia,
atendei-me, Senhor. 

Por Vós tenho suportado afrontas,
cobrindo-se meu rosto de confusão.
Tornei-me um estranho para os meus irmãos,
um desconhecido para a minha família.
Devorou-me o zelo pela vossa casa
e recaíram sobre mim os insultos contra Vós. 

A Vós, Senhor, elevo a minha súplica,
no momento propício, meu Deus.
Pela vossa grande bondade, respondei-me,
em prova da vossa salvação.
Tirai-me do lamaçal, para que não me afunde,
livrai-me dos que me odeiam e do abismo das águas. 

Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos.
Louvem-n’O o céu e a terra,
os mares e quanto neles se move. 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

ORAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Meu Sagrado Coração de Jesus,
corro e venho a Vós,
porque sois o meu único refúgio,
o meu único consolo,
a minha única certeza,
a minha única e firme esperança.

Vós sois o remédio infalível e seguro
para todos os meus males,
a esperança para as minhas misérias,
o reparo das minhas faltas,
a luz nas minhas dúvidas e agonias,
o consolo do meu desamparo.

Vós preencheis as minhas lacunas
e sois a certeza nos meus pedidos.
Vós sois a infalível e infinita Fonte
de luz e força, de bênção e de paz.

Estou seguro de que nunca,
nunca vos cansareis de mim,
de que nunca me abandonareis,
de que nunca deixareis de me amar,
ajudando-me e protegendo-me sempre,
porque o amor de Vosso Coração por mim
é infinito e absoluto.

Tende piedade de mim, Senhor,
pela vossa grande misericórdia,
e fazei comigo, de mim e para mim,
tudo o quanto quiserdes,
mantendo-me sempre e para sempre
dentro de Vosso Coração de Amor.

Abandono-me em Vós, Coração do meu Amor,
com toda e a inteira confiança
de que nunca me abandonareis,
de que nunca estarei só.
Ámen.

(Santa Madalena Sofia Barat)

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Hoje, na Capela de São Martinho:
Adoração às 18h00, seguida de Missa Solene.

Tomai o meu jugo sobre vós, diz o Senhor,
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração. 
Mt 11, 29 ab

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 102 (103), 1-2.3-4.6-7.8 e 10 (R. 17)
Refrão: A bondade do Senhor permanece eternamente
sobre aqueles que O amam.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não nos tratou segundo os nossos pecados
nem nos castigou segundo as nossas culpas.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

COVID-19 - PASSOS NECESSÁRIOS PARA COMUNGAR

Face aos novos surtos de Covid-19 que um pouco por todo o lado estão a surgir, parece-nos muito importante que se cumpram nos actos litúrgicos todas as regras recomendadas pela DGS, pela Conferência Episcopal e pelo nosso Pároco, implementadas na nossa Paróquia, nomeadamente na COMUNHÃO, com a higienização das mãos quando se desce a máscara para receber a hóstia, e novamente depois da comunhão e após a colação da máscara.  
Convém não esquecer que é muito importante a higienização das mãos sempre que por qualquer circunstância se toca na máscara.
Proteger-se e proteger o seu semelhante é um acto de responsabilidade e amor.

AS 12 PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

“Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O IV DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(15 DE NOVEMBRO DE 2020)

«Estende a tua mão ao pobre» (Sir 7, 32)

«Estende a tua mão ao pobre» (Sir 7, 32): a sabedoria antiga dispôs estas palavras como um código sacro que se deve seguir na vida. Hoje ressoam com toda a densidade do seu significado para nos ajudar, também a nós, a concentrar o olhar no essencial e superar as barreiras da indiferença. A pobreza assume sempre rostos diferentes, que exigem atenção a cada condição particular: em cada uma destas, podemos encontrar o Senhor Jesus, que revelou estar presente nos seus irmãos mais frágeis (cf. Mt 25, 40).

1. Tomemos nas mãos o Ben-Sirá, um dos livros do Antigo Testamento. Nele encontramos as palavras dum mestre da sabedoria que viveu cerca de duzentos anos antes de Cristo. Andava à procura da sabedoria que torna os homens melhores e capazes de perscrutar profundamente as vicissitudes da vida. E fê-lo num período de dura prova para o povo de Israel, um tempo de dor, luto e miséria por causa da dominação de potências estrangeiras. Sendo um homem de grande fé, enraizado nas tradições dos pais, o seu primeiro pensamento foi dirigir-se a Deus para Lhe pedir o dom da sabedoria. E o Senhor não lhe deixou faltar a sua ajuda.

Desde as primeiras páginas do livro, Ben-Sirá propõe os seus conselhos sobre muitas situações concretas da vida, sendo a pobreza uma delas. Insiste que, na contrariedade, é preciso ter confiança em Deus: «Não te perturbes no tempo do infortúnio. Conserva-te unido a Ele e não te separes, para teres bom êxito no teu momento derradeiro. Aceita tudo o que te acontecer e tem paciência nas vicissitudes da tua humilhação, porque no fogo se prova o ouro, e os eleitos de Deus no cadinho da humilhação. Nas doenças e na pobreza, confia n’Ele. Confia em Deus e Ele te salvará, endireita os teus caminhos e espera n’Ele. Vós que temeis o Senhor, esperai na sua misericórdia, e não vos afasteis, para não cairdes» (2, 2-7).

2. Página a página, descobrimos um precioso compêndio de sugestões sobre o modo de agir à luz duma relação íntima com Deus, criador e amante da criação, justo e providente para com todos os seus filhos. Mas, a constante referência a Deus não impede de olhar para o homem concreto; pelo contrário, as duas realidades estão intimamente conexas.

Demonstra-o claramente o texto donde se tirou o título desta Mensagem (cf. 7, 29-36). São inseparáveis a oração a Deus e a solidariedade com os pobres e os enfermos. Para celebrar um culto agradável ao Senhor, é preciso reconhecer que toda a pessoa, mesmo a mais indigente e desprezada, traz gravada em si mesma a imagem de Deus. De tal consciência deriva o dom da bênção divina, atraída pela generosidade praticada para com os pobres. Por isso, o tempo que se deve dedicar à oração não pode tornar-se jamais um álibi para descuidar o próximo em dificuldade. É verdade o contrário: a bênção do Senhor desce sobre nós e a oração alcança o seu objetivo, quando são acompanhadas pelo serviço dos pobres.

3. Como permanece atual, também para nós, este ensinamento! Na realidade, a Palavra de Deus ultrapassa o espaço, o tempo, as religiões e as culturas. A generosidade que apoia o vulnerável, consola o aflito, mitiga os sofrimentos, devolve dignidade a quem dela está privado, é condição para uma vida plenamente humana. A opção de prestar atenção aos pobres, às suas muitas e variadas carências, não pode ser condicionada pelo tempo disponível ou por interesses privados, nem por projetos pastorais ou sociais desencarnados. Não se pode sufocar a força da graça de Deus pela tendência narcisista de se colocar sempre a si mesmo no primeiro lugar.

Manter o olhar voltado para o pobre é difícil, mas tão necessário para imprimir a justa direção à nossa vida pessoal e social. Não se trata de gastar muitas palavras, mas antes de comprometer concretamente a vida, impelidos pela caridade divina. Todos os anos, com o Dia Mundial dos Pobres, volto a esta realidade fundamental para a vida da Igreja, porque os pobres estão e sempre estarão connosco (cf. Jo 12, 8) para nos ajudar a acolher a companhia de Cristo na existência do dia a dia.

4. O encontro com uma pessoa em condições de pobreza não cessa de nos provocar e questionar. Como podemos contribuir para eliminar ou pelo menos aliviar a sua marginalização e o seu sofrimento? Como podemos ajudá-la na sua pobreza espiritual? A comunidade cristã é chamada a coenvolver-se nesta experiência de partilha, ciente de que não é lícito delegá-la a outros. E, para servir de apoio aos pobres, é fundamental viver pessoalmente a pobreza evangélica. Não podemos sentir-nos tranquilos, quando um membro da família humana é relegado para a retaguarda, reduzindo-se a uma sombra. O clamor silencioso de tantos pobres deve encontrar o povo de Deus na vanguarda, sempre e em toda parte, para lhes dar voz, defendê-los e solidarizar-se com eles face a tanta hipocrisia e tantas promessas não cumpridas, e para os convidar a participar na vida da comunidade.

É verdade que a Igreja não tem soluções globais a propor, mas oferece, com a graça de Cristo, o seu testemunho e gestos de partilha. Além disso, sente-se obrigada a apresentar os pedidos de quantos não têm o necessário para viver. Lembrar a todos o grande valor do bem comum é, para o povo cristão, um compromisso vital, que se concretiza na tentativa de não esquecer nenhum daqueles cuja humanidade é violada nas suas necessidades fundamentais.

5. Estender a mão leva a descobrir, antes de tudo a quem o faz, que dentro de nós existe a capacidade de realizar gestos que dão sentido à vida. Quantas mãos estendidas se veem todos os dias! Infelizmente, sucede sempre com maior frequência que a pressa faz cair num turbilhão de indiferença, a tal ponto que se deixa de reconhecer todo o bem que se realiza diariamente no silêncio e com grande generosidade. Assim, só quando acontecem factos que transtornam o curso da nossa vida é que os olhos se tornam capazes de vislumbrar a bondade dos santos «ao pé da porta», «daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus» (Francisco, Exort. ap. Gaudete et exsultate, 7), mas dos quais ninguém fala. As más notícias abundam de tal modo nas páginas dos jornais, nos sites da internet e nos visores da televisão, que faz pensar que o mal reine soberano. Mas não é assim. Certamente não faltam a malvadez e a violência, a prepotência e a corrupção, mas a vida está tecida por atos de respeito e generosidade que não só compensam o mal, mas impelem a ultrapassá-lo permanecendo cheios de esperança.

6. Estender a mão é um sinal: um sinal que apela imediatamente à proximidade, à solidariedade, ao amor. Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, desconforto e perplexidade, pudemos ver tantas mãos estendidas! A mão estendida do médico que se preocupa de cada paciente, procurando encontrar o remédio certo. A mão estendida da enfermeira e do enfermeiro que permanece, muito para além dos seus horários de trabalho, a cuidar dos doentes. A mão estendida de quem trabalha na administração e providencia os meios para salvar o maior número possível de vidas. A mão estendida do farmacêutico exposto a inúmeros pedidos num arriscado contacto com as pessoas. A mão estendida do sacerdote que, com o coração partido, continua a abençoar. A mão estendida do voluntário que socorre quem mora na rua e a quantos, embora possuindo um teto, não têm nada para comer. A mão estendida de homens e mulheres que trabalham para prestar serviços essenciais e segurança. E poderíamos enumerar ainda outras mãos estendidas, até compor uma ladainha de obras de bem. Todas estas mãos desafiaram o contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação.

7. Esta pandemia chegou de improviso e apanhou-nos impreparados, deixando uma grande sensação de desorientamento e impotência. Mas, a mão estendida ao pobre não chegou de improviso. Antes, dá testemunho de como nos preparamos para reconhecer o pobre a fim de o apoiar no tempo da necessidade. Não nos improvisamos instrumentos de misericórdia. Requer-se um treino diário, que parte da consciência de quanto nós próprios, em primeiro lugar, precisamos duma mão estendida em nosso favor.

Este período que estamos a viver colocou em crise muitas certezas. Sentimo-nos mais pobres e mais vulneráveis, porque experimentamos a sensação da limitação e a restrição da liberdade. A perda do emprego, dos afetos mais queridos, como a falta das relações interpessoais habituais, abriu subitamente horizontes que já não estávamos acostumados a observar. As nossas riquezas espirituais e materiais foram postas em questão e descobrimo-nos amedrontados. Fechados no silêncio das nossas casas, descobrimos como é importante a simplicidade e o manter os olhos fixos no essencial. Amadureceu em nós a exigência duma nova fraternidade, capaz de ajuda recíproca e estima mútua. Este é um tempo favorável para «voltar a sentir que precisamos uns dos outros, que temos uma responsabilidade para com os outros e o mundo (...). Vivemos já muito tempo na degradação moral, baldando-nos à ética, à bondade, à fé, à honestidade (...). Uma tal destruição de todo o fundamento da vida social acaba por colocar-nos uns contra os outros na defesa dos próprios interesses, provoca o despertar de novas formas de violência e crueldade e impede o desenvolvimento duma verdadeira cultura do cuidado do meio ambiente» (Francisco, Carta enc. Laudato si’, 229). Enfim, as graves crises económicas, financeiras e políticas não cessarão enquanto permitirmos que permaneça em letargo a responsabilidade que cada um deve sentir para com o próximo e toda a pessoa.

8. «Estende a mão ao pobre» é, pois, um convite à responsabilidade, sob forma de empenho direto, de quem se sente parte do mesmo destino. É um encorajamento a assumir os pesos dos mais vulneráveis, como recorda São Paulo: «Pelo amor, fazei-vos servos uns dos outros. É que toda a Lei se cumpre plenamente nesta única palavra: ama o teu próximo como a ti mesmo. (...) Carregai as cargas uns dos outros» (Gal 5, 13-14; 6, 2). O Apóstolo ensina que a liberdade que nos foi dada com a morte e ressurreição de Jesus Cristo é, para cada um de nós, uma responsabilidade para colocar-se ao serviço dos outros, sobretudo dos mais frágeis. Não se trata duma exortação facultativa, mas duma condição da autenticidade da fé que professamos.

E aqui volta o livro de Ben-Sirá em nossa ajuda: sugere ações concretas para apoiar os mais vulneráveis e usa também algumas imagens sugestivas. Primeiro, toma em consideração a debilidade de quantos estão tristes: «Não fujas dos que choram» (7, 34). O período da pandemia constrangeu-nos a um isolamento forçado, impedindo-nos até de poder consolar e estar junto de amigos e conhecidos atribulados com a perda dos seus entes queridos. E, depois, afirma o autor sagrado: «Não sejas preguiçoso em visitar um doente» (7, 35). Experimentamos a impossibilidade de estar junto de quem sofre e, ao mesmo tempo, tomamos consciência da fragilidade da nossa existência. Enfim, a Palavra de Deus nunca nos deixa tranquilos e continua a estimular-nos para o bem.

9. «Estende a mão ao pobre» faz ressaltar, por contraste, a atitude de quantos conservam as mãos nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza, da qual frequentemente são cúmplices também eles. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário. Que diferença relativamente às mãos generosas que acima descrevemos! Com efeito, existem mãos estendidas para premer rapidamente o teclado dum computador e deslocar somas de dinheiro duma parte do mundo para outra, decretando a riqueza de restritas oligarquias e a miséria de multidões ou a falência de nações inteiras. Há mãos estendidas a acumular dinheiro com a venda de armas que outras mãos, incluindo mãos de crianças, utilizarão para semear morte e pobreza. Existem mãos estendidas que, na sombra, trocam doses de morte para se enriquecer e viver no luxo e num efémero desregramento. Existem mãos estendidas que às escondidas trocam favores ilegais para um lucro fácil e corruto. E há também mãos estendidas que, numa hipócrita respeitabilidade, estabelecem leis que eles mesmos não observam.

Neste cenário, «os excluídos continuam a esperar. Para se poder apoiar um estilo de vida que exclui os outros ou mesmo entusiasmar-se com este ideal egoísta, desenvolveu-se uma globalização da indiferença. Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compadecer ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros, nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade de outrem, que não nos incumbe» (Francisco, Exort. ap Evangelii gaudium, 54). Não poderemos ser felizes enquanto estas mãos que semeiam morte não forem transformadas em instrumentos de justiça e paz para o mundo inteiro.

10. «Em todas as tuas obras, lembra-te do teu fim» (Sir 7, 36): tal é a frase com que Ben-Sirá conclui a sua reflexão. O texto presta-se a uma dupla interpretação. A primeira destaca que precisamos de ter sempre presente o fim da nossa existência. A lembrança do nosso destino comum pode ajudar a conduzir uma vida sob o signo da atenção a quem é mais pobre e não teve as mesmas possibilidades que nós. Mas existe também uma segunda interpretação, que evidencia principalmente a finalidade, o objetivo para o qual tende cada um. É a finalidade da nossa vida que exige um projeto a realizar e um caminho a percorrer sem se cansar. Pois bem! O objetivo de cada ação nossa só pode ser o amor: tal é o objetivo para onde caminhamos, e nada deve distrair-nos dele. Este amor é partilha, dedicação e serviço, mas começa pela descoberta de que primeiro fomos nós amados e despertados para o amor. Esta finalidade aparece no momento em que a criança se cruza com o sorriso da mãe, sentindo-se amada pelo próprio facto de existir. De igual modo um sorriso que partilhamos com o pobre é fonte de amor e permite viver na alegria. Possa então a mão estendida enriquecer-se sempre com o sorriso de quem não faz pesar a sua presença nem a ajuda que presta, mas alegra-se apenas em viver o estilo dos discípulos de Cristo.

Neste caminho de encontro diário com os pobres, acompanha-nos a Mãe de Deus que é, mais do que qualquer outra, a Mãe dos pobres. A Virgem Maria conhece de perto as dificuldades e os sofrimentos de quantos estão marginalizados, porque Ela mesma Se viu a dar à luz o Filho de Deus num estábulo. Devido à ameaça de Herodes, fugiu, juntamente com José, seu esposo, e o Menino Jesus, para outro país e, durante alguns anos, a Sagrada Família conheceu a condição de refugiados. Possa a oração à Mãe dos pobres acomunar estes seus filhos prediletos e quantos os servem em nome de Cristo. E a oração transforme a mão estendida num abraço de partilha e reconhecida fraternidade.

Roma, em São João de Latrão, na Memória litúrgica de Santo António, 13 de junho de 2020.
Francisco
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/poveri/documents/papa-francesco_20200613_messaggio-iv-giornatamondiale-poveri-2020.html?fbclid=IwAR3_r27PFOVxHshtM7VrRVJ1P6KgpORsRVHfxQZlPDq-Gc48msTsymapZqA

quarta-feira, 17 de junho de 2020

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Sexta-feira, 19 de Junho
Adoração às 18h00, seguida de Missa Solene, 
na Capela de São Martinho.

Sagrado Coração de Jesus que tanto me amais,
 fazei com que eu Vos ame cada vez mais!”

ASSIM CANTAMOS E LOUVAMOS A DEUS

Recordamos com este vídeo, alguns cânticos que animaram a celebração da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus, no passado dia 11 de Junho, na Capela de São Caetano. 

QUARTA-FEIRA DA SEMANA XI DO TEMPO COMUM

EVANGELHO    MT 6, 1-6.16-18
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente no que é oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».
(...)
rezar a palavra
Vê o meu coração, Senhor, e faz-me compreender o que se revela ao teu olhar, para que deseje responder aos teus desejos e não aos desejos dos homens. Mostra-me os caminhos da eternidade e faz-me desejar e experimentar a alegria de aí me encontrar com a tua presença. Ensina-me a tua verdade e ajuda-me a vencer a minha hipocrisia. Faz-me viver no segredo do teu olhar e saborear a tua intimidade.

compromisso
Estarei atento aos meus gestos de hoje para não cair na hipocrisia da aparência que agrada, mas enfrentar a verdade que liberta.

terça-feira, 16 de junho de 2020

COMO OVELHAS SEM PASTOR

“Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.” (Mt 9,36).

As multidões eram como um rebanho perdido, sem norte e sem tino, à mercê das tempestades e dos animais selvagens, como se tivesse sido abandonado pelos pastores que fugiram ao sentir o perigo e ao ver aproximar-se o inimigo.

Porém, Jesus veio como bom pastor e “encheu-se de compaixão”. E a sua compaixão levou-o a reconhecer a situação e a conscientizar os Apóstolos dessa missa situação. A solução depende de Deus, por isso, Jesus convidou os apóstolos a rezar, pedindo trabalhadores para a seara, mas depende também de todos os que são chamados a servir e, por isso, ele enviou os apóstolos; finalmente depende também das gentes que vem assumir a sua responsabilidade e participar na tarefa do bem comum.

D. Tolentino, no discurso de 10 Junho disse: “O amor a um país, ao nosso país, pede-nos que coloquemos em prática a compaixão - no seu sentido mais nobre - e que essa seja vivida como exercício efetivo da fraternidade. Compaixão e fraternidade não são flores ocasionais. Compaixão e fraternidade são permanentes e necessárias raízes de que nos orgulhamos, não só em relação à história passada de Portugal, mas também àquela hodierna, que o nosso presente escreve. E é nesse chão que precisamos, como comunidade nacional, de fincar ainda novas raízes.”

FD 1187

D. JOSÉ ORNELAS É O NOVO PRESIDENTE DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA

D. José Ornelas Carvalho foi esta manhã eleito presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) até 2023. Os bispos portugueses elegeram ainda D. Virgílio Antunes como vice-presidente do organismo.

Os bispos de Setúbal e Coimbra sucedem a D. Manuel Clemente e D. António Marto, presidente e vice-presidente, respectivamente, da Conferência Episcopal Portuguesa desde 2017. Ambos eram vogais do Conselho Permanente da CEP.

D. José Ornelas nasceu a 5 de Janeiro de 1954, na Madeira. Passou dois anos nas missões da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) em Moçambique entre 1974 e 1976. Foi ordenado sacerdote a 9 de Agosto de 1981 e bispo a 25 de Outubro de 2015, depois de ser nomeado bispo de Setúbal pelo Papa Francisco.

D. Virgílio Antunes nasceu a 22 de Setembro de 1961, na Batalha. Foi ordenado presbítero a 29 de Setembro de 1985 e bispo a 3 de Julho de 2011, depois de ser nomeado bispo de Coimbra pelo Papa Bento XVI.

Os cinco vogais do Conselho Permanente da CEP no novo mandato são D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Linda, bispo do Porto, D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, o cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, e D. Francisco Senra Coelho, arcebispo de Évora. O secretário, padre Manuel Barbosa, foi reconduzido no cargo.

Nas comissões, D. António Moiteiro permanece como presidente da comissão para a Educação Cristã e Doutrina da Fé; D. José Traquina como presidente da Pastoral Social e Mobilidade Humana; D. Joaquim Mendes na liderança da comissão do Laicado e Família; D. António Azevedo como presidente da comissão das Vocações e Ministérios; e D. João Lavrador mantém-se presidente da comissão da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Quanto às comissões de Liturgia e Espiritualidade e Missão e Nova Evangelização, D. Anacleto Oliveira e D. Armando Esteves assumem, respectivamente, a presidência.

TERÇA-FEIRA DA SEMANA XI DO TEMPO COMUM

EVANGELHO    MT 5, 43-48

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».
(...)
Rezar a palavra
Que posso eu fazer de extraordinário, Senhor? Que recompensa posso esperar, se faço apenas os mínimos do que me propões como caminho de vida e de felicidade? Quero ter medida grande no amor para poder colher também a medida grande na recompensa do reino dos céus. Quero ser grande no desafio para chegar a ser perfeito como tu, Senhor, és perfeito. Não quero ser o “antigo”, que passa, mas o “novo” que permanece até à vida eterna.

Compromisso
Quero olhar os meus inimigos com os olhos do amor de Deus.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

DOMINGO XI DO TEMPO COMUM

 Celebramos o Tempo Comum
E todos somos enviados.
Porque os “doze” 
representam a totalidade do Povo de Deus.

MISSÃO: MUDANÇA DE LUGAR E DE MODO

Barcas ao largo,
Corações ao alto,
Em pura sintonia com a alegria do Evangelho,
Ide!

Ide
E entrai em cada coração,
Semeai a paz,
Saboreai o pão que houver,
E que a mão de Deus vos der.

Não largueis nunca essa mão de amor.
É ela que vos guia
Rumo à alegria
Da messe e da missão.

Acolhe, Senhor, a nossa prece
Por todos os que continuam a levar o teu amor
A toda a humanidade
E a fazer de cada coração
A casa mais bela da cidade.

D. António Couto

domingo, 14 de junho de 2020

NESTE DIA FELICITAMOS

D. António Augusto Azevedo, na passagem do seu aniversário natalício, e pedimos a Deus que lhe conceda todas as bênçãos para continuar a festejar a vida.
E RECORDAMOS
A sua vinda à nossa paróquia no dia 7 de Agosto, de 2016, na festa em honra do Bom Jesus do Monte e da sagração do novo altar da Capela de São Caetano e do BJM.

Foto: Paula Duarte

sábado, 13 de junho de 2020

SANTO ANTÓNIO DE LISBOA - Presbítero e doutor da Igreja

O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória.
Sir 15, 5

DOMINGO XI DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.3.5 (R. 3c)
Refrão: Nós somos o povo de Deus, 
somos as ovelhas do seu rebanho. 
Nós somos o povo Deus. 

Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo. 

Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. 

Porque o Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração. 

PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA

"O peregrino traz aqui duas palavras: obrigado e confio. Obrigado, meu Deus, pela ternura que nos fazes chegar pelo coração materno de Maria, e confio-me ao Teu Imaculado coração, para que ele seja o caminho que me conduz até Deus. Eis a beleza desta peregrinação: ternura e cuidado, de uns pelos outros e pela nossa casa comum.”
D. António Marto

SANTUÁRIO DE FÁTIMA

Decorreu hoje, 13 de Junho, em Fátima, a Peregrinação Internacional Aniversária, comemorando-se também os 100 anos da primeira escultura de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que integra a partir desta tarde a exposição temporária "Vestida de Branco", no Convivium de Santo Agostinho, onde ficará até às 20h00 de hoje.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

CATEQUESE EM CASA

Lembramos que a catequese ainda não terminou e continua a haver muitas propostas bonitas para este mês. Esta semana deixamos a proposta da Infância Missionária que é muito simples. Boa Catequese!

SANTUÁRIO DE FÁTIMA

Tem início, hoje, a peregrinação internacional aniversária de junho, que será presidida por D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa.

A primeira peregrinação internacional do ano com peregrinos na Cova da Iria começa às 21h30 desta sexta-feira, com a recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições, seguido de Procissão das Velas e Celebração da Palavra, no altar do Recinto de Oração. Amanhã, o Rosário internacional é recitado às 9h00, na Capelinha das Aparições, seguindo-se a Missa Internacional Aniversária, bênção dos doentes e procissão do adeus.

As celebrações são transmitidas em https://www.fatima.pt/pt/pages/transmissoes-online e