Faça o seu DONATIVO à Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). Se desejar recibo para efeitos de IRS, envie e-mail para: parocovp@gmail.com. Muito obrigado!

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

RESPEITO PELOS RECURSOS DO PLANETA – O Vídeo do Papa 9 – Setembro de 2020

"Temos que nos convencer de que desacelerar um determinado ritmo de produção e consumo pode conduzir a outro modo de progresso e desenvolvimento" . O Papa Francisco nos diz que é impossível manter o nível atual de consumo nos países mais desenvolvidos à custa da exploração dos recursos naturais do restante do planeta. Temos que abandonar o hábito do descarte e acabar com os desequilíbrios comerciais que têm tantas consequências ruins para a ecologia.

"Estamos espremendo os bens do planeta. Espremendo-os, como se fosse uma laranja.

Países e empresas do Norte enriqueceram explorando dons naturais do Sul, gerando uma "dívida ecológica". Quem pagará essa dívida?

Além disso, a "dívida ecológica" é ampliada quando multinacionais fazem fora de seus países o que elas não têm permissão para fazer nos seus. É ultrajante.

Hoje, não amanhã, hoje, temos que cuidar da Criação com responsabilidade. 

Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.

Não ao saque, sim à partilha."

sábado, 29 de agosto de 2020

DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.8-9 (R. 2b)
Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus.

Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro.
A minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro,
como terra árida, sequiosa, sem água. 

Quero contemplar-Vos no santuário,
para ver o vosso poder e a vossa glória.
A vossa graça vale mais do que a vida;
por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores.

Assim Vos bendirei toda a minha vida
e em vosso louvor levantarei as mãos.
Serei saciado com saborosos manjares,
e com vozes de júbilo Vos louvarei.

Porque Vos tornastes o meu refúgio,
exulto à sombra das vossas asas.
Unido a Vós estou, Senhor,
a vossa mão me serve de amparo.

MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA (MEMÓRIA)

“Não sou digno nem de desatar as suas sandálias” (São João Batista). João Batista semeou o amor, a verdade, o bem. Nunca se engrandeceu de ser um profeta escolhido por Deus e por ter diversos seguidores. Num tempo em que vemos tantas pessoas com milhares de seguidores nas redes sociais, penso: a quem eles estão seguindo? O que estão propagando? E eu, a quem sigo verdadeiramente? Possa eu ter a postura de João nas minhas redes sociais, presenciais e virtuais, alguém que busca multiplicar os talentos concedidos por Deus ao serviço do bem, promovendo a paz, a concórdia, o amor e a solidariedade. 

PLANO PASTORAL DA DIOCESE - 2020-2021

Na revista A MENSAGEM – sugerem-se caminhos de operacionalização na catequese

Atendendo à situação de pandemia, foi decidido prolongar, em 2020/21, a mesma temática do Plano Pastoral de 2019/20, acentuando-se alguns aspetos particulares.
O objetivo geral apresentado, coloca vários desafios à catequese ao propor: «ampliar e aprofundar a graça batismal e a exigência da filiação divina e da fraternidade humana, a partir da família como Igreja doméstica, enquanto ventre materno da iniciação cristã e da sua gestação permanente».

Ao longo deste ano e dos próximos anos, toca-nos recriar caminhos em ordem a responder a este apelo da Diocese. Neste sentido, a revista A MENSAGEM procurará apresentar textos para a reflexão e formação dos agentes pastorais e propor alguns projetos e ferramentas a fim de participar no processo de renovação, da conversão missionária da catequese.
Plano Pastoral da Diocese do Porto

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

#SANTO DO DIA

Um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros séculos do Cristianismo, Agostinho foi bispo de Hipona, na Argélia, durante 34 anos. Nasceu em Tagaste, na Argélia, em 354. Converteu-se à fé cristã e foi batizado em Milão por Santo Ambrósio, em 387. É amplamente aceite como o mais importante dos Doutores da Igreja no Ocidente. Morreu em Hipona, em 430.

SEXTA-FEIRA DA SEMANA XXI DO TEMPO COMUM

Evangelho Mt 25, 1-13
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
(...)
rezar a palavra
“Não te conheço”. São duras as tuas palavras, Senhor. Pelas minhas opções posso transformar-me em alguém tão desfigurado que nem tu me conheces. Ensina-me a cuidar da minha vida, para que possa restaurar em mim a imagem divina, à semelhança da qual fui criado e concede-me o dom da prudência para que não me perca pelos caminhos da insensatez que me impede de estar contigo para sempre.

compromisso
Quero deixar-me iluminar por Jesus para orientar os meus passos pelo caminho da eternidade.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

QUINTA-FEIRA DA SEMANA XXI DO TEMPO COMUM

S. Mónica
Memória


Evangelho Mt 24, 42-51
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem. Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe dar o alimento em tempo oportuno? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas se o servo for mau e disser consigo: ‘O meu senhor demora-se’, e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios, quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que ele não pensa, expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes».
(...)
rezar a palavra
Senhor Jesus faz-me ouvir o teu grito de alerta, para que a minha vida não caia na hipocrisia nem me desleixe nos meus compromissos para contigo e para com os irmãos. Mostra-me o caminho da felicidade que brota da fidelidade à missão que me confiaste. Ensina-me a agir com verdade e justiça, para que todos recebam os dons que lhes ofereces através do meu trabalho.

compromisso
Quero viver do trabalho digno das minhas mãos e assistir os meus irmãos nas suas dificuldades.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

SÃO BARTOLOMEU, Apóstolo

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fortalecei em nós a fé
pela qual o apóstolo São Bartolomeu
se consagrou de coração sincero a Cristo vosso Filho
e concedei, por sua intercessão, que a vossa Igreja
seja o sacramento de salvação para todos os povos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

«Conversas aGOSTO»: A vocação e a «música muito simples, uma música franciscana» da Irmã Maria Amélia Costa

A irmã Maria Amélia Costa disse que a sua música “é muito simples, é uma música franciscana”, que só começou a compor na congregação religiosa, e dentro da temática destas ‘Conversas aGOSTO’ destaca ‘Junto à praia, junto ao mar’.

“A minha música é muito simples, é uma música franciscana; Eu cuido muito a mensagem vi na música um meio, um instrumento, um canal, para levar o Evangelho, para levar mensagem. A mensagem anda-me aqui dentro muito mais tempo do que propriamente a música”, explicou a Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição.

A irmã Maria Amélia Costa com mais de 50 anos de vida religiosa e com um reportório musical extenso afirma que “é difícil escolher uma música” mas dentro do tema destas conversas na Agência ECCLESIA durante o mês de agosto, destacou ‘Junto à praia, junto ao mar’, onde ‘um dia Jesus passou’.

“O chamamento de Jesus tem muito a ver com o mar, com a viagem, a partida, as outras margens e nessa canção ‘Junto à praia, junto ao mar’ retrato o meu sim, a minha chamada, talvez o meu primeiro sim. Já nessa altura dizia: ‘Conheci a tempestade, conheci o mar revolto, mas também o mar calmo’”, desenvolve, observando que “já falava do mar como metáfora da vida” nas suas composições.

A religiosa das Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição recorda que foi na congregação que sentiu que a música era uma forma imprescindível de se expressar, “num dia de retiro, com a comunidade” e começou a “compor umas coisas sem perceber o que era” e depois percebeu que era uma canção.

“Num momento forte de espiritualidade, retiros comunitários, dei por mim a compor e no Ano Mariano saiu o primeiro álbum mas antes já tinham saído duas ou três cassetezinhas caseiras e dei-me conta que isto vinha de algum sítio, vinha de cima”, acrescentou.

Nesta época, a irmã Maria Amélia Costa já estava no colégio de São José, em Vila Real, para onde foi aos 21 anos ministrar a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, a sete turmas.

“Eu senti que a música era importante, eu tocava piano, a partir do momento que comecei a dar aulas de Moral e comecei a ver que ia pelo caminho do ensino e da pastoral juvenil não podia levar o piano atrás de mim mas podia levar outro instrumento, então fiz quase uma escolha de aprender viola para conduzir a mensagem; Peguei na viola e comecei a ver que era simples de tocar e com uma antiga aluna, que também tocava muito bem, começou a desafiar-me”, desenvolveu.

A cantautora de música de inspiração cristã afirma que não faz “música de encomenda” mas, “acontece muitas vezes”, ficar a pensar se “uma frase bombástica do Papa” dava uma boa mensagem.

Segundo a Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, que só começou a compor música depois de ser religiosa, “quando era nova queria era cantar os autores da época”, como o Henrique de Carvalho e o Zeca Afonso, e lembra que começou a aprender piano mas a professora queria que olhasse para a pauta que a “enquadrava muito e não dava asas”.

A irmã Maria Amélia Costa, religiosa de 73 anos, está esta semana no programa de rádio da Ecclesia na Antena 1, pelas 22h45, e nas «Conversas aGOSTO», disponíveis online, de segunda a sexta-feira, a partir das 17h00.


domingo, 23 de agosto de 2020

DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 137 (138), 1-2a.2bc-3.6. 8bc (R. 8bc)
Refrão: Pela vossa grande misericórdia,
não nos abandoneis, Senhor.

De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças
porque ouvistes as palavras da minha boca.
Na presença dos Anjos Vos hei-de cantar
e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo. 

Hei-de louvar o vosso nome
pela vossa bondade e fidelidade,
porque exaltastes acima de tudo o vosso nome
e a vossa promessa.
Quando Vos invoquei, me respondestes,
aumentastes a fortaleza da minha alma. 

O Senhor é excelso e olha para o humilde,
ao soberbo conhece-o de longe.
Senhor, a vossa bondade é eterna,
não abandoneis a obra das vossas mãos. 

sábado, 22 de agosto de 2020

VIRGEM SANTA MARIA, RAINHA

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao celebrarmos a memória da Virgem Santa Maria, nós Vos oferecemos, Senhor, os nossos dons e Vos pedimos que venha em nosso auxílio o vosso Filho feito homem, que a Vós Se ofereceu na cruz como oblação imaculada. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

S. BERNARDO, abade e doutor da Igreja

Liturgia das Horas
Dos Sermões de São Bernardo, abade,
sobre o Cântico dos Cânticos

(Sermão 83, 4-6: Opera Omnia, ed, Cisterc. 2 [l958], 300-302)
(Sec. XII)

Amo porque amo, amo para amar

O amor subsiste por si mesmo, agrada por si mesmo e por causa de si mesmo. Ele próprio é para si mesmo o mérito e o prémio. O amor não busca outro motivo nem outro fruto fora de si; o seu fruto consiste na sua prática. Amo porque amo; amo para amar. Grande coisa é o amor, desde que remonte ao seu princípio, que volte à sua origem, que torne para a sua fonte, que se alimente sempre da nascente donde possa brotar incessantemente. Entre todas as moções, sentimentos e afectos da alma, o amor é o único em que a criatura pode corresponder ao Criador, se não em igual medida, ao menos de modo semelhante. Com efeito, Deus, quando ama, não quer outra coisa senão ser amado: isto é, não ama por outro motivo senão para ser amado, sabendo que o próprio amor torna felizes os que se amam entre si.
O amor do Esposo, ou antes o Amor Esposo, não pede senão correspondência e fidelidade. A amada deve, portanto, retribuir com amor. Como pode a esposa não amar, sobretudo se é a esposa do Amor? Como pode o Amor não ser amado?
Com razão renuncia a qualquer outro afecto e se entrega total e exclusivamente ao Amor a alma consciente de que o modo de corresponder ao amor é retribuir com amor. Na verdade, mesmo quando toda ela se transforma em amor, que é isso em comparação com a torrente perene que brota daquela fonte? Evidentemente, não corre com igual abundância o caudal do amante e do Amor, da alma e do Verbo, da esposa e do Esposo, da criatura e do Criador; há entre eles a mesma diferença que entre a fonte e quem dela bebe.
Sendo assim, ficará sem qualquer valor e eficácia o desejo da noiva, o anseio de quem suspira, a paixão de quem ama, a esperança de quem confia, porque não pode acompanhar a corrida do gigante, igualar a doçura do mel, a mansidão do cordeiro, a beleza do lírio, o esplendor do sol, a caridade d’Aquele que é a caridade? Não. Porque embora a criatura ame menos, porque é menor, se todavia ela ama com todo o seu ser, nada fica por acrescentar. Nada falta onde está tudo. Por isso, este amor total equivale ao desposório, porque é impossível amar assim sem ser amado, e neste mútuo consentimento de amor consiste o autêntico e perfeito matrimónio. Quem pode duvidar de que a alma é amada pelo Verbo, antes dela e mais intensamente?

Imagem: Internet 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

O DOM DE FÁTIMA

(...)
Mas pensemos na Cova da Iria, em 1917: era um desses lugares onde não poderíamos ser visitados, tal como Nazaré nunca poderia ter sido o lugar aonde Deus enviasse o anjo. Está tudo certo. Em 1917, a esmaecida Europa cristã era uma espécie de casca frágil que as trincheiras e as valas comuns, ao modo das fronteiras, partia impiedosamente; e Portugal, que na sua automitografia se arrogou objeto de uma particular predileção divina, era pouco mais do que uma nação periférica, vítima endémica de pobreza, analfabetismo e outras pandemias. E é na periferia dessa periferia, num desses baldios do mundo, que por meio dessas crianças fomos visitados.

Sempre me irritou aquele catolicismo nacionalista que usou uma mariologia envesgada como arma de arremesso contra os histerismos e os rancores anticlericais que, em Portugal, foram sempre tão institucionais quanto um certo clericalismo provinciano, com os seus caciques e provisionamentos de retórica bafienta. Sempre me irritou aquela fação snob – dentro e fora da Igreja – que paternalisticamente considerou e considera Fátima um entretenimento religioso para a turbamulta. E sempre me irritaram aqueles cristãos que viram e veem Fátima como uma «tábua de salvação» para a Igreja portuguesa. Digamo-lo sem medo: Fátima é circunstancial e só assumindo desarmadamente esta perspetiva é que poderemos dar graças pelo dom de Fátima. É circunstancial, mas é à luz do circunstancial que o essencial frutifica, na vida de cada um, em estado de graça. E é à luz do essencial que podemos dar graças pelo dom do circunstancial.

Não faltarão especialistas a refletir sobre o fenómeno de Fátima desde a perspetiva da Teologia ou da História; eu prefiro concebê-lo poeticamente: para mim, Fátima é uma poética.

QUARTA-FEIRA DA SEMANA XX DO TEMPO COMUM

Evangelho Mt 20, 1-16a
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e mandou-os para a sua vinha. Saiu a meia manhã, viu outros que estavam na praça ociosos e disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha e dar-vos-ei o que for justo’. E eles foram. Voltou a sair, por volta do meio-dia e pelas três horas da tarde, e fez o mesmo. Saindo ao cair da tarde, encontrou ainda outros que estavam parados e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’. Eles responderam-lhe: ‘Ninguém nos contratou’. Ele disse-lhes: ‘Ide vós também para a minha vinha’. Ao anoitecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, a começar pelos últimos e a acabar nos primeiros’. Vieram os do entardecer e receberam um denário cada um. Quando vieram os primeiros, julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos trabalharam só uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o peso do dia e o calor’. Mas o proprietário respondeu a um deles: ‘Amigo, em nada te prejudico. Não foi um denário que ajustaste comigo? Leva o que é teu e segue o teu caminho. Eu quero dar a este último tanto como a ti. Não me será permitido fazer o que quero do que é meu? Ou serão maus os teus olhos porque eu sou bom?’. Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos».
(...)
rezar a palavra
Ao ler esta parábola percebo, Senhor, que tudo é dom gratuito da tua bondade. Não fosse essa bondade infinita que olha para todos de igual modo e eu ficava todo o dia inativo sem ser contratado para o trabalho da vinha. Débil e inapto como me encontro, só tu poderias chamar-me ao teu reino. O meu olhar perde-se nas expectativas do meu coração e não deixo de fazer comparações. Subverto o teu reino com as minhas apreciações e considero tantas vezes que és injusto. Que o meu olhar seja puro para ver a tua bondade ao cuidar de mim, o último a quem queres tornar primeiro.

compromisso
Quero vencer a tentação de avaliar as pessoas pelo que têm ou fazem e não pelo que são aos olhos de Deus.

sábado, 15 de agosto de 2020

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

"Com Deus nada se perderá! Em Maria a meta é alcançada e temos diante dos olhos o motivo pelo qual caminhamos: não para conquistar as coisas aqui de baixo, que desaparecem, mas a pátria do alto, que é para sempre."

Papa Francisco

DOMINGO XX DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4)
Refrão: Louvado sejais, Senhor,
pelos povos de toda a terra.

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação.

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra.

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu temor aos confins da terra.

NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

Nossa Senhora da Assunção,
Santa Maria do verão,
Ao céu elevada
À minha beira sentada,
Com sua roca de linho,
E um novelo inteiro de carinho.

Olha por nós,
Senhora da Assunção,
Não nos deixes sós,
Dá-nos sempre a mão,
Vela pelos velhinhos,
Nesta hora de pandemia,
Não nos deixes morrer
Por míngua de oração
Ou de alegria.

Envolve-nos, Senhora,
No teu manto,
No teu manto de luz,
Que nos alumia,
E mostra-nos Jesus,
Que alivia
As nossas dores
E os nossos temores
No meio desta pandemia.
Ave-Maria!

D. António Couto

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

SANTUÁRIO DE FÁTIMA - Assunção da Virgem Maria

Vigília da Assunção da Virgem de Santa Maria,
com canto do hino Akathistos

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

Amanhã, 15 de Agosto, 
celebram-se as seguintes eucaristias:
9h30, na Igreja Paroquial
11h00, na Capela de São Martinho

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA

Missa da Vigília

SALMO RESPONSORIAL
Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8)
Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.

Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.

Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.
Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.

O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi».

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O POVO DE DEUS TE ACLAMA

O povo de Deus Te aclama,
Nossa Senhora da Paz.
O mundo chama por Ti,
És Mãe de Deus, nossa Mãe.

Avé! Avé! Nossa Senhora da Paz.
   
A paz que o mundo não tem,
Só do Céu nos vem,
Só Tu no-la dás.
Só Tu, ó Virgem Maria,
Rainha do mundo, rainha da paz!

A paz que o mundo não tem,
À espera de alguém
Que a possa trazer:
Só Tu, ó Virgem Maria,
Senhora do mundo, lhe podes valer!

A paz que o mundo procura,
Na noite mais escura
Do seu caminhar:
Só Tu, ó Virgem Maria,
Senhora do mundo, o podes salvar!

A paz que os Anjos cantaram,
E que anunciaram
Ao mundo em Belém;
Só Tu, ó Virgem Maria,
Senhora do mundo, a dás porque és Mãe.

FALECEU: Rev. Pe. Manuel António da Rocha Fontes Santos

Com enorme consternação e pesar informamos que faleceu o Rev. Padre Manuel António da Rocha Fontes Santos, irmão da catequista Virgínia Santos.

Neste momento de dor, juntos em comunhão e oração, a Comunidade de Vilar do Paraíso na pessoa do seu Pároco, Pe. Carlos Correia, envia à Virgínia Santos, ao seu Pai, aos seus irmãos e restante Família, Sentidas Condolências.

Que Deus acolha este nosso irmão na sua infinita misericórdia e que descanse em Paz.
 
Celebrações exequiais do Pe. Rocha:
Sexta, 14 de Agosto
• 09h00, Velório do corpo em Mangualde.
• 10h00, saída para Tondela.
• 11h00, exéquias fúnebres em Tondela.
• 11h30, Eucaristia na Igreja de Tondela, presidida pelo Sr. Bispo de Viseu, D. António Luciano.
• o corpo irá a sepultar no Jazigo Paroquial do cemitério de Tondela, como era sua vontade.
• Às 18h00, haverá uma Eucaristia na Igreja de Mangualde.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

SANTUÁRIO DE FÁTIMA: PEREGRINAÇÃO ANIVERSÁRIA

12 e 13 de Agosto 
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CONTINUAMOS A PEREGRINAR

Peregrino pelo coração | agosto 7
Como discípulo no mundo, cuidar e interceder

Fátima lança-te o desafio de uma peregrinação mais essencial: o caminho é interior e poderá levar-te muito longe dentro de ti mesmo, ao encontro do santuário do teu íntimo onde Deus está presente para ti. Fazeres-te peregrino pelo coração é procurares viver interiormente o que a experiência da peregrinação suscita e realiza. Fátima chama-te. Mesmo podendo já, neste agosto, vir ao Santuário, faz connosco esta peregrinação interior, cada dia, para mais profundamente viveres a aparição de agosto. Visitando a narrativa que Lúcia faz daqueles dias de agosto, entre 13 e 19, quando a aparição de facto aconteceu, descobriremos como Deus não falta aos seus filhos.

Hoje, continuando neste itinerário de dar forma discípular ao teu coração, és chamado a perceber a tua missão no mundo: cuidar de todos, interceder por todos.

QUARTA-FEIRA DA SEMANA XIX DO TEMPO COMUM

Evangelho Mt 18, 15-20
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu. Digo-vos ainda: Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles».
(...)
rezar a palavra
Senhor, gerámos uma mentalidade social segundo a qual cada um cuida de si e ninguém deve interferir na vida dos outros. Esta mentalidade está tão longe do sentido fraterno que nos ensinas. Dá-me a audácia e a sensibilidade para estar junto dos pecadores com respeito e tolerância, mas também com o amor que gera a vida nova da conversão, para libertar sem ferir e trazer à comunhão fraterna aqueles que experimentam o pecado. Dá-me a consciência de ser pecador para compreender e amar aqueles que se afastam de ti e da tua comunidade.

compromisso
Vou aprender a amar os que, como eu, são pecadores.

PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA

A Peregrinação Internacional Aniversária de agosto, que integra a Peregrinação Nacional do Migrante e Refugiado há 48 anos, arranca quarta-feira, dia 12, na Cova da Iria. A presidir ao evento estará o bispo de Santarém, D. José Traquina, que é também o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade Humana. Esta peregrinação assinala a quarta aparição de Nossa Senhora, a única que teve lugar noutra data, a 19 de agosto, e noutro lugar. A Virgem apareceu numa zona chamada Valinhos, a cerca de três quilómetros da Cova da Iria e a poucas centenas de metros da casa de Lúcia.
(...)
O programa da Peregrinação mantém-se idêntico ao celebrado este ano, desde maio. No dia 12, às 21h30 haverá a recitação do Rosário, seguido da Procissão das Velas e da celebração da Palavra no Altar do Recinto. No dia 13, às 9h00, haverá novamente o Rosário internacional, seguido, às 10h00 da Missa Internacional, com a Bênção dos Doentes. A peregrinação terminará com a Procissão do Adeus.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

SANTA CLARA

Quando situamos a vida de Santa Clara no contexto histórico do século XIII, somos lembrados de como eram turbulentos os tempos na Igreja, quando grupos como os cátaros e albigenses desafiaram a riqueza de bispos e restante clero com o seu próprio testemunho de maior austeridade.

As novas ordens mendicantes organizadas por S. Francisco e S. Domingos distinguiram-se daqueles grupos, considerados heréticos, ao serem aprovadas pelo papa, colocando-se sob a autoridade de Roma. Quando S. Francisco acolheu no seu grupo Clara, de 18 anos, teve de a colocar, e às suas seguidoras, em mosteiros beneditinos, para proteger o seu estatuto de religiosas. Santa Clara de Assis viveu enclaustrada, sobrevivendo 27 anos a Francisco, até à sua morte, em 1253.

Apesar dos esforços hagiográficos para romantizar esse período, o extremo sacrifício pessoal de Clara e Francisco para afirmar a pobreza de Cristo mostra o quão urgente era a necessidade de reforma para restaurar a autêntica missão evangélica da Igreja. Como profetas, concretizaram a obediência exibida por Ezequiel na primeira leitura de hoje (2,8-3,4), ao consumirem um manuscrito que declararam doce como o mel, e que, na realidade, confrontou a Igreja com as suas falhas e a necessidade de conversão.

No Evangelho de hoje (Mateus 18,1-5,10,12-14), ao colocar uma criança no meio dos seus discípulos, Jesus também confrontou os seus sucessores, papas e bispos, com Clara e Francisco enquanto modelos do verdadeiro espírito cristão. A sua santidade simples revelou o rosto do Pai dos Céus em contraste com os valores distorcidos que tinham infetado a Igreja oficial do tempo.

O preço do discipulado não diminuiu. Tempos perversos requerem coragem heroica para conter os efeitos da riqueza e da corrupção em culturas e sistemas inteiros, que causam grande dano e sofrimento a tantas pessoas. Exemplos de sacrifício e serviço na oposição à guerra, ao racismo e à pobreza são necessários para confrontar os falhanços institucionais e a cumplicidade que alimenta. Honramos os santos ao rezar para que os imitemos.

Quando Jesus viu que os seus discípulos precisavam de renovar a sua esperança no poder de Deus para que fizessem o impossível, colocou uma criança no meio deles e disse: aqui está o vosso modelo e a vossa motivação. Quem recupera em si a maravilha e a inocência de uma criança encontrará o Espírito de Deus. Quem quer que acolha e cuide daqueles que são vulneráveis como crianças, conhecerá o poder de Deus para criar um mundo digno delas.

Santa Clara de Assis, ora por nós.

TERÇA-FEIRA DA SEMANA XIX DO TEMPO COMUM


Rezar a Palavra 
Estende a tua mão para mim, Senhor, e faz-me comer o livro da tua Palavra. Vence o meu coração rebelde e mostra-me a beleza do teu coração. Ensina-me a arte da degustação da tua Palavra, para que não me alimente de palavras enganadores, para que me encontre em ti e em ti encontre a vida.

compromisso
Vou definir um tempo certo (10, 15, 20 minutos) para me demorar diariamente a meditar a Palavra do Senhor.

JOVENS EM MISSÃO NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

Entre hoje e o próximo domingo, 14 jovens vão orientar, informar e acompanhar os peregrinos na Cova da Iria, através do Projeto SETE, que, este ano, oferece uma experiência única de imersão de voluntariado nos espaços do Santuário de Fátima durante esta semana, em que decorre a Peregrinação Internacional de 12 e 13 de Agosto.

Imagem: Santuário de Fátima 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

SÃO LOURENÇO, diácono e mártir


EVANGELHO Jo 12, 24-26

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará».

compreender a palavra
Jesus apresenta aos discípulos dois caminhos, o da vida e o da morte. Quem quer a vida tem que morrer, tem que perder, tem que servir e seguir Jesus. É uma opção clara, mas nem sempre fácil de entender. O mundo apresenta-se com muita força e muita sedução. Tudo o que o mundo oferece é imediato e sensível e, portanto, mais atraente. Jesus fala de uma outra vida, de uma honra que vem de Deus e não dos homens. Para alcançar esta vida, muitas vezes, fica-se mal diante dos homens.

meditar a palavra
Sinto-me muitas vezes tentado a seguir a glória do mundo, a fama dos homens, o prestígio social e o sucesso imediato. Parece que isso é ganhar a vida. A proposta de Jesus mostra-se interessante e inteligente, mas preciso de mais forças para a traduzir numa verdadeira opção na minha vida.

rezar a palavra
Senhor, ensina-me a morrer. Revela ao meu pobre coração a certeza de que na morte está a vitória e no escondimento está a verdadeira glória. Como tu, faz-me desejar ser grão de trigo para a salvação dos homens e a glória de Deus.

ompromisso
Vou aproveitar os meus sofrimentos como momentos de manifestação da verdadeira vida.


domingo, 9 de agosto de 2020

A VOZ DE UM FINO SILÊNCIO!

 
Elias anda ao sabor de Deus,
Como um moinho ao vento,
Como um pássaro ao relento,
Como a voz de um fino silêncio,
A amadurar no coração de um grão de trigo
Ou de um amigo.

Como se pode combater este incêndio,
Apagar esta chama que chama,
Calar a voz deste fino silêncio,
Fugir deste bisturi que levamos cá dentro?

Jeremias tem outra vez razão:
É mais fácil enfrentar um furacão.
Esse, sabemos de onde vem e para onde vai!

D. António Couto

sábado, 8 de agosto de 2020

DOMINGO XIX DO TEMPO COMUM - Ano A

SALMO RESPONSORIAL 
Salmo 84 (85), 9ab-10.11-12.13-14 (R. 8)
Refrão: Mostrai-nos o vosso amor,
dai-nos a vossa salvação; dai-nos a vossa salvação. 

Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a quantos de coração a Ele se convertem.
A sua salvação está perto dos que O temem
e a sua glória habitará na nossa terra.

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade,
abraçaram-se a paz e a justiça.
A fidelidade vai germinar da terra
e a justiça descerá do Céu. 

O Senhor dará ainda o que é bom
e a nossa terra produzirá os seus frutos.
A justiça caminhará à sua frente
e a paz seguirá os seus passos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

DIA DE SÃO CAETANO: ÚLTIMO DIA DA NOVENA

9º Dia: Todos são chamados à Santidade

Neste mês lembramos os Santos: São Caetano de Thienne, São João Maria Vianey, conhecido como o Santo Cura de Ars. Santa Clara, São Bernardo, São Pio X, Santo Agostinho, Santa Mónica, daqueles que já estão face-a-face com Deus, que se deixaram santificar por Deus, homens e mulheres que não ficaram parados. Chegaram a uma santidade de vida pelo facto de se terem esforçado em viver fielmente as exigências do Evangelho. A multidão dos santos é constituída por pessoas que se tornaram pobres interiormente. Esses pobres interiormente, são os mesmos construtores da paz, os famintos e sedentos de justiça, de uma justiça que só vem de Deus e que faz dos homens pessoas mais fraternas.

Os cristãos não são pessoas que gostam de sofrer, não buscam o sofrimento, mas compreendem que para serem coerentes com a sua vocação, deverão anunciar o Evangelho, gritando por justiça, condenando a mentira, não só com palavras, mas com a própria vida. Por isso são colocados em prisões, perseguidos, insultados por anunciarem a vontade de Jesus Cristo: “que todos tenham vida em abundancia” (Jo. 10,10).

Os santos foram nossos companheiros de caminhada, viveram essa mesma vida e desfrutam agora a  alegria da visão de Deus. Estão aí para serem nossos modelos. Seremos humildes e solidários como Geraldo Magella; resgataremos em nós e nos outros a Alegria de Viver como fez Santo André Avelino;  seremos homens de vida renovada, confiante na Providencia Divina, como Caetano de Thiene e Rita de Cássia. Copiaremos em nossas vidas, o zelo de tantas mães e pais que se consagraram ao trabalho e ás suas famílias. Procuraremos o exemplo de tantos homens e mulheres que fizeram da Igreja, parte de sua família, leigos empenhados que transformaram a sociedade pela sua fé no Cristo Ressuscitado. Estaremos perto do ideal de tantos dos nossos contemporâneos, que não ganharam as honras dos altares, mas nos deixaram o testemunho de uma vida santa.

O ideal da vida do cristão é ser “perfeito como o Pai do Céu é Perfeito”. Ideal ou Utopia? Não importa. Importa saber que estamos a esforçar-nos para essa transparência do nosso viver. Fazendo assim, estaremos entre aqueles que buscam o Senhor.

Recordamos em especial, São Caetano, fundador da Família Teatina, que na sua vida tornou visível o Cristo solidário com o próximo, compartilhando com ele os sofrimentos, as alegrias, os fracassos e os sucessos, a doença e a saúde, as esperanças e as duvidas, a vida e a morte.

Ser santo é ser luz e sal na terra. Ser Santo é ser humano por completo. Ser Santo é sair de si mesmo, de o seu comodismo, de suas próprias preocupações e ir ao encontro do outro. Ser Santo é realizar-se em Deus. Ser Santo é ser Feliz.

Refexão:

• Tenho buscado a perfeição e a felicidade de tantos santos e santas?

• Ser Santo é partilhar, é doar, é dar-se em favor do outro, tenho me esforçado em seguir as exigências do Evangelho?  Como?

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano.

REZAR A PALAVRA

Que posso dar-te, Senhor Jesus, se de meu nada tenho, nada possuo? Que vida é esta a que chamo minha, se na verdade, por mim, ela nada vale? Que posso eu querer senão querer-te a ti renunciando a mim mesmo? Que posso esperar de mais grandioso senão a cruz que se apresenta diante de mim cada dia? Por onde conduzirei a minha vida senão por ti que és o caminho que conduz à vida? Mostra-me o teu caminho, ensina-me a pegar na cruz e faz crescer em mim o desejo da vida em plenitude.

compromisso

Vou olhar para Jesus e aprender com ele a carregar a cruz pelos caminhos tortuosos da minha vida.

https://aliturgia.com/sexta-feira-da-semana-xviii-do-tempo-comum-4/

SEXTA-FEIRA DA SEMANA XVIII DO TEMPO COMUM

Evangelho Mt 16, 24-28

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho do homem na glória do seu reino».

compreender a palavra

Jesus apresenta a grande condição para ser seu discípulo: “renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Para Jesus é necessário alcançar a vida, encontrá-la, ganhá-la. E não há outros critérios válidos senão os que estão presentes na cruz. Quem quiser salvar a vida perde-a e quem perder a vida encontra-a. Não há outros critérios nem outro caminho. É que a vida não é algo que o discípulo possa conquistar, é-lhe dada, pelo Filho do homem. Ele virá e dará a cada um a vida de acordo com as suas obras. O homem, “que pode dar em troca da sua vida?”

meditar a palavra

Jesus apresenta-me um caminho para alcançar a vida, renunciar a mim mesmo, tomar a minha cruz e segui-lo. Não poderei alcançar a vida sem esta decisão. Não vale, para mim, pegar na minha cruz como um herói que tudo aguenta. Não vale escolher um caminho e seguir por ele, lançando fora a cruz de cada dia. Também não vale pegar na cruz e escolher o caminho que entender. A decisão implica renunciar a mim mesmo e às minhas capacidades, pegar na minha cruz confiante na força de Jesus e seguir pelo seu caminho. Só assim chegarei à vida. De meu não tenho nada, portanto, só posso mesmo render-me a Jesus.

https://aliturgia.com/sexta-feira-da-semana-xviii-do-tempo-comum-4/

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

«HIROXIMA FOI UMA VERDADEIRA CATEQUESE HUMANA SOBRE A CRUELDADE»:

Hiroxima foi uma verdadeira catequese humana sobre a crueldade. A crueldade. Não pude ver o museu de Hiroxima (…), mas dizem que o museu é terrível, terrível: cartas dos Chefes de Estado, dos generais que explicavam como se podia fazer um desastre maior. Para mim, foi uma experiência muito mais comovente que a de Nagasáqui. Em Nagasáqui, foi a experiência do martírio: vi de relance o museu do martírio; mas a experiência de Hiroxima foi muito comovente. E lá reiterei que o uso das armas nucleares é imoral – isto deve estar no Catecismo da Igreja Católica – e não apenas o uso, mas também a posse, pois [por causa da posse] um incidente ou a loucura de qualquer governante, a loucura duma pessoa pode destruir a humanidade. (Francisco, 26.11.2019)

NOVENA A SÃO CAETANO

8º DIA:“Somos chamados por Deus, para gerar Vida!”

“Todos os fiéis, de qualquer estado ou condição, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” (Vat II)

Por isso cremos que um verdadeiro cristão ou agente de Pastoral, não vive apenas da observância de leis ou preceitos, mas deixa-se mover e guiar pela força santificante do Espírito, que nos leva à comunhão. Pois, todos somos chamados a sermos santos e irrepreensíveis, “sede santos como vosso Pai do céu é Santo”.  A nossa missão, como agente de Pastoral é fazer que cada homem, cada mulher e nós mesmo, amemos mais a Deus, que tenhamos mais Fé, mais Esperança, mais Caridade, para com Deus e para com os homens.

A espiritualidade de cada agente da pastoral, deve ser necessariamente uma resposta imediata e corajosa às perguntas e anseios dos homens e mulheres, principalmente dos famintos, dos nus, dos prisioneiros, e de todos os que sofrem injustiças.

A Pastoral Familiar tem o dever de dar respostas aos anseios dos nossos irmãos e irmãs vitima das inúmeras dependências, que lhes roubam a consciência e a liberdade de viver dignamente em família a vocação matrimonial. Essa vocação é um chamado de Deus ao serviço. O casamento feliz é uma realização e alegria, uma conquista que envolve toda a vida. Só quando entendermos o matrimónio como vocação dada por Deus para as nossas vidas seremos um sinal forte na Igreja e sociedade. Não podemos esquecer que “Acreditar na Família é construir o Futuro”. “Vamos avançar para as águas mais profundas!” (Lc 5, 4). Coragem! O Senhor chama-nos à santificação seja qual for a vocação.

Reflexão:

•O que fazer para dar mais espaço a Deus na nossa casa? Em que momentos?

•Que práticas de oração e reflexão poderiam ajudar-nos a crescer na fé no amor como família?  

Após a reflexão rezar: 1 Pai Nosso, 3 Ave-Maria, Ladainha e a Oração de São Caetano

https://app.box.com/s/p2u5eyn9ibqcpb1may0de0pwlosn35pb

EM AGOSTO: PROPOSTA DE ORAÇÃO DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA

Formar um coração de discípulo

Perseverar como discípulo no desejo de Deus

Fátima lança-te o desafio de uma peregrinação mais essencial: o caminho é interior e poderá levar-te muito longe dentro de ti mesmo, ao encontro do santuário do teu íntimo onde Deus está presente para ti. Fazeres-te peregrino pelo coração é procurares viver interiormente o que a experiência da peregrinação suscita e realiza. Fátima chama-te. Mesmo podendo já, neste agosto, vir ao Santuário, faz connosco esta peregrinação interior, cada dia, para mais profundamente viveres a aparição de agosto. Visitando a narrativa que Lúcia faz daqueles dias de agosto, entre 13 e 19, quando a aparição de facto aconteceu, descobriremos como Deus não falta aos seus filhos. Hoje, és chamado a caminhar através da tua experiência íntima de discípulo quando não o sentes e temes tê-lo perdido.

https://www.fatima.pt/pt/news/peregrino-pelo-coracao-convida-ao-regresso-a-cova-da-iria-propondo-um-itinerario-espiritual-preparatorio-2020-08-06

PROPOSTA DE ORAÇÃO

“Como gostaria que em todos os lugares e em todas as línguas se expressasse a alegria pela Assunção de Maria!... Que todo homem e toda mulher tomem consciência de ser chamados, por diferentes caminhos, para participar da glória celestial de sua verdadeira Mãe e Rainha ”, disse São João Paulo II, em 1995, por ocasião da Solenidade da Assunção da Virgem Maria.

Próximos a esta grande Solenidade, que a Igreja celebra em 15 de agosto, apresentamos a novena disponibilizada pelo site da Comunidade Shalom, em honra à Nossa Senhora da Assunção.

Primeiro dia:

Ó Virgem Imaculada, Mãe de Jesus e nossa Mãe, nós acreditamos em vossa Assunção triunfante ao céu, onde os anjos e santos vos aclamam como Rainha do Céu e da terra.

Nós nos unimos a eles para louvar ao Senhor que vos elevou acima de todas as criaturas.Com eles, oferecemos-vos nossa devoção e amor.

Estamos confiantes de que vós vigiais nossos esforços diários e rogamos para que vós possais interceder por nós em nossas necessidades (mencionar o pedido). Confortamo-nos na fé na Ressurreição vindoura e olhamos para vós, nossa vida, nossa doçura e nossa esperança. Depois desta vida terrena, mostrai-nos Jesus, o bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.

Ó Rainha Assunta ao Céu, rogai por nós. Amém.

Ave Maria...


AVÉ MARIA, mãe da Igreja,

Santa Maria, minha mãe.

Tu és a estrela, tu és mãe da verdade,
tu és o caminho, que leva a eternidade.

Dá luz, dá fé à nossa juventude,
dá paz, dá esperança, caminhos de virtude.

Vamos viver, amar-nos como irmãos
e ao mundo inteiro queremos dar as mãos.

SACRAMENTOS: Vaticano declara inválidos batismos com modificação da fórmula sacramental

A Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé) declarou hoje que os batismos celebrados com fórmulas arbitrárias são considerados inválidos.

A nota surge em resposta a uma questão sobre a validade do Batismo conferido com a fórmula ‘Nós te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’.

As palavras pelas quais, na Igreja latina, se confere o Batismo, são: “Eu te batizo em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’.

A resposta do Vaticano é acompanhada por uma nota doutrinal sobre a modificação da fórmula sacramental do Batismo.

A Congregação para a Doutrina da Fé começa por explicar que, recentemente, houve celebrações do Sacramento do Batismo administrado com as palavras: ‘Em nome do papá e da mamã, do padrinho e da madrinha, dos avós, dos familiares, dos amigos, em nome da comunidade, nós te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’.

"Aparentemente, a modificação deliberada da fórmula sacramental foi introduzida para sublinhar o valor comunitário do Batismo, para exprimir a participação da família e dos presentes e para evitar a ideia da concentração de um poder sacral no sacerdote, em detrimento dos pais e da comunidade, que a fórmula presente no Ritual Romano transmitiria".

A Santa Sé sublinha as consequências de modificar, por iniciativa própria a forma celebrativa de um Sacramento, o que “nos casos mais graves o torna inválido”, precisando que “a natureza da ação ministerial exige transmitir com fidelidade aquilo que se recebeu”.

“É fundamental que a ação sacramental seja realizada não em nome próprio, mas na pessoa de Cristo, que age na sua Igreja, e em nome da Igreja”, sublinha a nota doutrinal.

No caso específico do Sacramento do Batismo, “o ministro não só não tem autoridade de dispor à vontade da fórmula sacramental”, mas “não pode sequer declarar que age em nome dos pais, dos padrinhos, dos familiares ou dos amigos”.

“O ministro age enquanto sinal-presença da ação de Cristo, que se realiza no gesto ritual da Igreja”, pode ler-se.

A Congregação para a Doutrina da Fé considera que “alterar a fórmula sacramental significa, ainda, não compreender a natureza mesma do ministério eclesial, que é sempre serviço a Deus e ao seu povo”.

https://agencia.ecclesia.pt/portal/sacramentos-vaticano-declara-invalidos-batismos-com-modificacao-da-formula-sacramental/?fbclid=IwAR13G_-ZLrvlSI9svQ5mtI6QcV9PKzo3y4JHL_bqoK-DQ5Ln6z09yGkN3Fo

LECTO DIVINA

Rezar a palavra
Eu creio, Senhor, que tu és o Filho de Deus que havia de vir ao mundo. Tu és aquele que os nossos pais esperaram e os discípulos contemplaram transfigurado no cimo do monte. Tu és aquele que ilumina a minha vida e a vida de cada homem que vem a este mundo.

Compromisso
Contemplo o mistério de Cristo transfigurado fazendo um tempo de adoração.

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

EVANGELHO Mt 17, 1-9
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João seu irmão e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».


Imagem: Internet