"A esperança vive da oração: «A oração é a primeira força da esperança. Reza-se e a esperança cresce, aumenta. Diria que a oração abre a porta à esperança. Há esperança, mas com a minha prece abro a porta» (Audiência Geral, 20 de maio 2020). A oração é escola, lugar de aprendizagem e de exercício da esperança (Bento XVI, Spe salvi, 32-34). Abramos o coração à espera vigilante do Senhor Jesus, que vem e nos enche desde já de uma esperança sólida e luminosa.
Vigiar significa antes de mais estar acordado, estar desperto, estar levantado. A imagem mais imediata é a de quem não se deixa surpreender pelo sono quando o perigo ameaça, ou um facto extraordinário e emocionante está para acontecer. Vigiar significa olhar com amor para alguém, guardar com todo o cuidado qualquer coisa preciosa. Pensamos nos religiosos, de vida contemplativa, para quem vigiar é esperar no Senhor. Pensamos igualmente em tantos que, nos serviços de vigilância e de segurança, de cuidados de saúde, estão de “vigia”.
“Vela a esposa que espera pelo marido, a sentinela que perscruta no coração da noite, vela a enfermeira junto do doente, vela o monge durante a oração noturna, vela a sociedade que capta os sinais de perigo e os sinais dos tempos” (Cardeal C.M. Martini). Vela a Igreja, na memória viva da última vinda e na ditosa expetativa da última vinda do Senhor, clamando «Vem, Senhor Jesus» (Ap 2,20)."
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