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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2022

«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido.
Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).

Queridos irmãos e irmãs!

A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos» (Gal 6, 9-10a).

1. Sementeira e colheita

Neste trecho, o Apóstolo evoca a sementeira e a colheita, uma imagem que Jesus muito prezava (cf. Mt 13). São Paulo fala-nos dum kairós: um tempo propício para semear o bem tendo em vista uma colheita. Qual poderá ser para nós este tempo favorável? Certamente é a Quaresma, mas é-o também a nossa inteira existência terrena, de que a Quaresma constitui de certa forma uma imagem [1]. Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir, como se vê no homem insensato da parábola evangélica, que considerava assegurada e feliz a sua vida pela grande colheita acumulada nos seus celeiros (cf. Lc 12, 16-21). A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo.
(...)
2. «Não nos cansemos de fazer o bem»

A ressurreição de Cristo anima as esperanças terrenas com a «grande esperança» da vida eterna e introduz, já no tempo presente, o germe da salvação (cf. Bento XVI, Spe salvi, 3; 7). Perante a amarga desilusão por tantos sonhos desfeitos, a inquietação com os desafios a enfrentar, o desconsolo pela pobreza de meios à disposição, a tentação é fechar-se num egoísmo individualista e, à vista dos sofrimentos alheios, refugiar-se na indiferença. Com efeito, mesmo os recursos melhores conhecem limitações: «Até os adolescentes se cansam, se fatigam, e os jovens tropeçam e vacilam» (Is 40, 30). Deus, porém, «dá forças ao cansado e enche de vigor o fraco. (…) Aqueles que confiam no Senhor, renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 29.31). A Quaresma chama-nos a repor a nossa fé e esperança no Senhor (cf. 1 Ped 1, 21), pois só com o olhar fixo em Jesus Cristo ressuscitado (cf. Heb 12, 2) é que podemos acolher a exortação do Apóstolo: «Não nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9).
(...)
3. «A seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido»

Cada ano, a Quaresma vem recordar-nos que «o bem, como aliás o amor, a justiça e a solidariedade não se alcançam duma vez para sempre; hão de ser conquistados cada dia» (ibid., 11). Por conseguinte peçamos a Deus a constância paciente do agricultor (cf. Tg 5, 7), para não desistir na prática do bem, um passo de cada vez. Quem cai, estenda a mão ao Pai que nos levanta sempre. Quem se extraviou, enganado pelas seduções do maligno, não demore a voltar para Deus, que «é generoso em perdoar» (Is 55, 7). Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o. Na fé, temos a certeza de que «a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido», e obteremos, com o dom da perseverança, os bens prometidos (cf. Heb 10, 36) para salvação nossa e do próximo (cf. 1 Tm 4, 16). Praticando o amor fraterno para com todos, estamos unidos a Cristo, que deu a sua vida por nós (cf. 2 Cor 5, 14-15), e saboreamos desde já a alegria do Reino dos Céus, quando Deus for «tudo em todos» (1 Cor 15, 28).
 

sábado, 26 de fevereiro de 2022

DOMINGO VIII DO TEMPO COMUM - Ano C

SALMO RESPONSORIAL Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R.cf. 2a)
Refrão: É bom louvar-Vos Senhor.

É bom louvar o Senhor
e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
proclamar pela manhã a vossa bondade
e durante a noite a vossa fidelidade.
 
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano:
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus.
 
Mesmo na velhice dará o seu fruto,
cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo:
n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade.

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

VIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (Ano C)

Eclo 27,5-8
Sl 91(92)
1Cor 15,54-58
Lc 6,39-45

SOMOS CHAMADOS A RENOVAR O NOSSO INTERIOR

É preciso provar o fruto para saber se uma árvore é boa. As aparências, não raras vezes, enganam-nos. Quantas das nossas “boas ações”, motivadas por boas intenções, não nos provocaram amargos de boca? Quantas vezes não fomos cegos à nossa própria realidade no desejo de motivar outros a levar uma vida “exemplar”?

Na sabedoria do Antigo Testamento, o “fruto” é uma metáfora clássica para a ação humana: com os nossos gestos e feitos, revelamos a nossa interioridade. Como nos recorda o Evangelho de hoje, “a boca fala do que transborda do coração”. E isto não é sentimentalismo, pois para a cultura judaica de então, o coração não é o lugar do mero sentimento, mas o lugar da consciência, da decisão, da reflexão.

O coração é lugar de encontro entre o pensamento – que estaria na cabeça – e as entranhas, onde dominam os sentimentos. É aí que pensamentos e sentimentos devem ser ponderados, medidos, vistos à luz da vida de Cristo. E, uma vez postos à prova e considerados conformes à nossa fé, então sim devem levar-nos à ação.

Cristo é a lente através da qual vemos o mundo. E para evitar cegueiras e autoenganos, o Evangelho de hoje desafia-nos a assumir duas atitudes: ter uma visão espiritual sobre o que acontece e o que nos acontece, isto é, identificar a graça, o convite que Deus nos faz em cada situação; testar se, entre o que vai no nosso coração e o que é expresso pela nossa boca, há coerência, pois poderemos estar cegos aos nossos próprios limites, enquanto pretendemos ensinar outros a viver.

Não nos fiquemos por uma vida de fé que se resuma a uma moral de boas ações, imposta a outros ou autoimposta, tendo como único juiz as nossas próprias convicções. Ofereçamos os nossos pensamentos e sentimentos a Cristo, deixemos que Ele os peneire e os prove no seu amor. Examinemos o que entendemos como bom à luz da vida de Cristo e tenhamos uma vida que se alimenta da graça da presença de Deus em nós.

O mestre do outro nunca serão as nossas palavras, mas as nossas vidas. O nosso testemunho, com toda a fragilidade e vulnerabilidade de cada um dos nossos gestos, é o grande livro e a única palavra que podemos oferecer aos outros para que se convertam, se apaixonem e adiram a Cristo.

Pe. Carlos Correia 

QUARESMA 2022 - O TEMPO FAVORÁVEL DA ESCUTA

(...)
Inicia a Quaresma, esse tempo favorável de escuta: escuta atenta da Palavra de Deus que renova, escuta do amor misericordioso de Deus que salva e escuta dos irmãos de caminho que pedem o melhor de nós. São 40 dias favoráveis a um percurso espiritual com consequências concretas e visíveis nas práticas cristãs da oração, do jejum e da esmola.

Porém, esta Quaresma de 2022 é tempo duplamente favorável: decorre em pleno tempo de escuta sinodal na nossa diocese. É uma fase de preparação do Sínodo, rica e envolvente, em que tudo inicia na necessidade de uma escuta renovada de Deus e dos irmãos, que ilumine, incentive e dê esperança no futuro. Um tempo que apela à reciprocidade: escutar e ser escutado. É bom não o esquecer: o Sínodo é um capítulo da história da salvação que Deus opera na Igreja universal. Podemos sonhar juntos uma Igreja diversa: mais gerada que gerida, mais caminho que estacionamento, mais casa do Povo de Deus em saída que clube de praticantes. Escutar a todos faz bem à própria Igreja.

Servem-nos três símbolos expressivos para viver juntos a experiência sinodal em tempo de Quaresma: o deserto, o caminho e a cruz.

1. O deserto 

Neste tempo favorável, a Liturgia do 1º domingo da Quaresma propõe-nos o relato das tentações de Jesus no deserto, convidando a olhar o lugar de Deus na própria vida e a qualidade da missão que nos anima. À tentação dos bens, do poder ou de uma missão triunfal, a Palavra ressoa forte: “nem só de pão vive o homem” ou “só a Deus adorarás”! 
(...)
2. O Caminho 

Após as tentações no deserto, Jesus deu início à missão: anunciar o Evangelho do reino. Para tal, chamou um grupo com quem caminhar, começou a ensiná-los ao longo do caminho, mergulhou-os no mistério da Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Um longo caminho, sem pressas e sem queimar etapas. Só perceberiam plenamente quando, após a ressurreição, receberam o Espírito Santo.
(...)

3. A cruz 

Este último símbolo é enriquecido com as imagens que nos chegam da peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude que percorrem as dioceses do país e chegarão até nós em outubro. Quando é transportada, precisa de um grupo que a carregue! Como se Cristo, o verdadeiro Senhor da cruz, fosse “esse grupo” de pessoas, unidas pelo ritmo conjunto da passada, jovens ou outros, que a levam com veneração. Ali, vimos sobretudo jovens centrados no Amor radical de que Jesus é modelo; jovens que mostram à Igreja a pressa do amor que une a todos numa única fraternidade; jovens que não querem ir à frente nem atrás dos mais velhos ou mais novos, de padres ou bispos, de leigos muito crentes ou homens descrentes, mas querem seguir juntos. São imagem da Igreja peregrina, não acomodada e envelhecida. Também podemos ir com eles, prontos a transportar a mesma cruz de Cristo nos sofrimentos próprios e nos da humanidade sofredora. Nela podemos descobrir a presença amorosa de Deus, sobretudo se, ao lado, alguém caminha e ajuda a carregá-la, qual mão amorosa, sinal da proximidade de Deus. 

“COM A UCRÂNIA NO CORAÇÃO”. PARÓQUIA DO PORTO PROMOVE AÇÃO DE SOLIDARIEDADE


A igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, promove no sábado uma ação de solidariedade para com o povo ucraniano.

A vigília está marcada para as 21h00 e vai contar também com a participação da comunidade Ortodoxa da Paróquia de São Pantaleão.

Numa nota enviada à Renascença, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, que dinamiza esta vigília, recorda algumas palavras do Papa na sua Enciclica Fratelli Tutti, em que Francisco sublinha que a guerra “não é um fantasma do passado, mas tornou-se uma ameaça constante. O mundo encontra cada vez mais dificuldade no lento caminho da paz que empreendeu e que começava a dar frutos. Se queremos um autêntico desenvolvimento humano integral para todos, devemos prosseguir sem cansar no compromisso de evitar a guerra entre nações e povos”.

“Toda guerra deixa o mundo pior do que o encontrou. A guerra é um fracasso da política e da humanidade, uma rendição vergonhosa, uma derrota diante das forças do mal”, são outras palavras de Francisco que os promotores desta iniciativa utilizam para apelar à participação de todos.

O bispo auxiliar do Porto, D. Armando Esteves Domingues, vai participar na iniciativa que termina no jardim da Praça do Marquês.

Henrique Cunha - RR

domingo, 20 de fevereiro de 2022

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

Celebrou o Dia dos Pastorinhos na Eucaristia, cantando e rezando e no final oferecendo à assembleia uma oração aos Pastorinhos a pedir o fim da pandemia.
Oração
Santos Jacinta e Francisco, pequenos videntes de Fátima, por singular graça escolhidos por Maria Santíssima no seu Coração Imaculado para se tornarem grandes testemunhas da luz de Cristo, a vós recorremos hoje, neste momento de emergência sanitária, de dor e de prova.
Há cem anos, ó santas crianças, vós próprias fostes atingidas pela terrível epidemia de gripe espanhola, e carregastes com fé no vosso corpo os sinais e as dores do mal que enfrentastes com maravilhosa fé até à morte cristã.
A nossa Mãe Celeste tinha-vos anunciado a morte prematura, associando-a à paixão de Cristo pela salvação do mundo, e vós, na doença e na agonia, testemunhastes com a contínua oração a total adesão à divina vontade.
Hoje, um século depois, somos devastados por uma outra terrível epidemia, e dirigimo-nos a vós com confiança, para que, através do Coração Imaculado de Maria, que os vossos olhos viram já aqui na Terra, possais obter para nós a saúde da alma e do corpo, uma fé forte, e a capacidade de sermos solidários com quantos estão na doença e na provação.
Vós que, com sorriso gentil e mansidão de coração, acolhestes os tratamentos médicos, assisti e protegei todos os médicos e os agentes de saúde no seu desmedido esforço nesta luta contra a doença.
Protegei as nossas famílias, fazendo redescobrir a beleza da oração recitada em conjunto, e em particular o Santo Rosário, que vós apertastes entre as mãos até ao último respiro.
Convosco, pequenos pastorinhos, e com Maria Santíssima, nossa Mãe e Guardiã, com total confiança nos dirigimos a Jesus Cristo, nossa salvação, que na luz pascal vence o mal e a morte.
Ámen.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

DIA DOS PASTORINHOS


Será lembrado amanhã, 20 de fevereiro, pela INFÂNCIA MISSIONÁRIA, na Eucaristia das 9h30, na Capela de S. Caetano.
"Cantemos alegres a uma só voz.
Francisco e Jacinta, rogai por nós."

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda comunidade

SANTUÁRIO DO MONTE DA VIRGEM

DIA DOS PASTORINHOS
20 fevereiro 2022
Eucaristia:
11h [transmitida pela Rádio Renascença]
16.30h
Terço do Rosário: 15.45h
Pastorinhos de Fátima, rogai por nós!
#montedavirgem

DOMINGO VII DO TEMPO COMUM - Ano C

SALMO RESPONSORIAL 
Salmo 102 (103), 
1-2.3-4.8.10.12-13 (R. 8a)
Refrão: Senhor, sois um Deus clemente. 
Sois um Deus clemente e compassivo. 

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. 

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades;
salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia. Refrão

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas. 

Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados;
como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

VENHA LANCHAR CONNOSCO 😊

 

Amanhã, dia 19 de fevereiro, Grupo de Jovens Périplo da Fé, e ao contrário dos fins-de-semana anteriores, irá estar, das 15h30 às 17h30, presente na entrada da Capela de S. Martinho, com uma mesa de cafés e bolos.

Quem desejar pode juntar-se aos Jovens para um lanchinho e com eles partilhar momentos de convívio. 

Todos os contributos são importantes para ajudar os Jovens a chegar às JMJ!

Contamos convosco!

EUCARISTIA COM A CATEQUESE

Sábado, 19 de fevereiro, às 16h00, na Capela de S. Martinho,
Eucaristia com a Catequese da Infância.

EM MEMÓRIA DE VERÓNICA ISABEL MOREIRA ALVES ESTEVES RIBEIRO

O seu funeral realiza-se amanhã, 19 de fevereiro, às 11h00, na Igreja Paroquial de Vilar do Paraíso.

A Verónica é a estimada filha da nossa catequista Alzira Alves, com quem estamos em comunhão e oração neste momento de perda, infinita dor e luto, pedindo a Deus que de alguma forma lhe alive o sofrimento. 

A toda a família, e de forma muito especial à mãe, filha, irmão e sobrinha apresentamos os mais sentidos pêsames.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

DIA DE S. VALENTIM


A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), da Igreja Católica em Portugal, divulgou uma mensagem para o ‘Dia dos Namorados’ – 14 de fevereiro -, destacando a importância de refletir com “seriedade” sobre a dimensão afetivo-sexual das relações.

Desejamos que os jovens cristãos sejam afetuosos e saibam viver a sua capacidade sexual com verdade, sinceridade, respeito e sabedoria. Saibam guardar-se e não queimar etapas. Uma afetividade mal gerida na juventude pode determinar negativamente a vida inteira”, refere o documento, enviado à Agência ECCLESIA.

O organismo da Conferência Episcopal Portuguesa sublinha que o namoro é “um relacionamento privilegiado entre um rapaz e uma rapariga” que se alimenta por um objetivo “claro”, isto é, “casar e vir a formar uma família”.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

E JESUS NASCEU PARA O MEIO DE NÓS

Felizes vós, os pobres,
porque vosso é o reino de Deus;
Felizes vós que tendes fome agora,
porque sereis saciados;
Felizes vós que chorais agora,
porque rireis;
Felizes sois vós, quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem e insultarem e rejeitarem o vosso nome como mau por causa do Filho do Homem.
…..
Mas ai de vós os ricos,
porque tendes a vossa consolação;
Ai de vós, que estais saciados agora,
porque tereis fome;
Ai de vós, que rides agora,
porque andareis aflitos e chorareis;
Ai de vós, quando todos os homens disserem bem de vós:
era assim que os seus pais tratavam os falsos profetas» (Lucas 6,17-26).

D. António Couto

sábado, 12 de fevereiro de 2022

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

DOMINGO VI DO TEMPO COMUM - Ano C

SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4.6 (R. Salmo 39, 5a)
Refrão: Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite.

É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. 

Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

PADRE PAULO TEIXEIRA

O capelão do São João, no Porto, encontra a maior parte do seu trabalho ao circular pelo hospital visivelmente identificado como sacerdote católico, considerando que esta é uma paróquia “sui generis e enormíssima”.

“No Hospital de São João nunca entrei, saí ou permaneci sem o meu cabeção e ele arranja-me 90% do trabalho”.

O sacerdote realça que “não há ninguém que fique indiferente àquele ‘pedacinho de plástico’, que não serve para nada, mas que é sinal de alguma coisa, de uma realidade maior”.

Numa entrevista a respeito do Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro), este ano subordinado ao tema ‘«Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36). Estar ao lado de quem sofre num caminho de amor’, o padre Paulo Teixeira sublinha que a mensagem do Papa Francisco aponta ao Jubileu da Misericórdia (2015/2016), apresentando um “coração que se debruça sobre a miséria do outro”.

O sacerdote considera que a Pastoral da Saúde deu “muitos passos nos últimos 30 anos”, mas o Papa Francisco alerta, “e muito bem”, que “falta fazer ainda muito mais”.

Para o padre Paulo Teixeira, o Hospital de São João, situado na cidade do Porto, “é uma paróquia sui generis e enormíssima”, com 1200 camas de internamento de adultos e mais 100 de pediatria, camas das urgências, 8 mil funcionários, 16 quilómetros de corredores e 3500 consultas externas diárias.

A assistência espiritual e religiosa na instituição tem “um volume de trabalho intenso” e “uma procura muito grande, tanto dos doentes e famílias mas também dos profissionais”, acrescentou.

Nesta paróquia “diferente”, o conceito de fragilidade está “bem visível”, mas nas outras paróquias a “fragilidade também existe, apesar de menos vista porque os párocos não têm tempo”, disse o capelão.

O padre Paulo Teixeira destacou que, no espaço hospitalar, o humanismo deve reinar, admitindo que, com a situação pandémica, o lado afetivo ficou mais distante.

“No Hospital de São João, houve sempre essa sensibilidade para permitir que as famílias se aproximassem dos seus doentes”, realçou.

O capelão, que procura “ler os olhos das pessoas”, recorda os  profissionais de saúde que viu “de rastos, mas que trabalhavam todos os dias”, no período “mais crítico” da pandemia.

LFS/OC

https://agencia.ecclesia.pt/portal/porto-capelao-do-sao-joao-encontra-90-do-trabalho-por-conta-do-cabecao/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O XXX DIA MUNDIAL DO DOENTE

 
1. Misericordiosos como o Pai

O tema escolhido para este trigésimo Dia Mundial – «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36) – faz-nos, antes de mais nada, voltar o olhar para Deus, «rico em misericórdia» (Ef 2, 4), que olha sempre para os seus filhos com amor de pai, mesmo quando se afastam d’Ele. Com efeito a misericórdia é, por excelência, o nome de Deus, que expressa a sua natureza não como um sentimento ocasional, mas como força presente em tudo o que Ele faz. É conjuntamente força e ternura. Por isso podemos dizer, cheios de maravilha e gratidão, que a misericórdia de Deus tem nela mesma tanto a dimensão da paternidade como a da maternidade (cf. Is 49, 15), porque Ele cuida de nós com a força dum pai e com a ternura duma mãe, sempre desejoso de nos dar vida nova no Espírito Santo.
(...)
5. A misericórdia pastoral: presença e proximidade

No caminho feito ao longo destes trinta anos, a própria pastoral da saúde viu o seu serviço ser cada vez mais reconhecido como indispensável. Na verdade, se a pior discriminação sofrida pelos pobres – e os doentes são pobres de saúde – é a falta dos cuidados espirituais, não podemos exonerar-nos de lhes oferecer a proximidade de Deus, a sua bênção, a sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé [6]. A propósito, gostaria de lembrar que a proximidade aos enfermos e o seu cuidado pastoral não competem apenas a alguns ministros especificamente deputados para o efeito; visitar os enfermos é um convite feito por Cristo a todos os seus discípulos. Quantos doentes e quantas pessoas idosas há que vivem em casa e esperam por uma visita! O ministério da consolação é tarefa de todo o batizado, recordando-se das palavras de Jesus: «Estive doente e visitastes-Me» ( Mt 25, 36).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

ESCUTEIROS DE SANTO OVÍDEO

No domingo, um grupo de escuteiros do agrupamento 465 de Santo Ovídeo participou na eucaristia das 9h30, na Capela de S. Caetano.
Nesta eucaristia, dois jovens do 9º ano, na Liturgia da Palavra tiveram a seu cargo a 1ª e 2ª leituras.
O Pe. Luís, surpreendido mas muito agradado por esta "avalanche" de juventude, teve também o cuidado de adequar a homília a todas as gerações ali presentes.
Um domingo de particular significado para uma comunidade que saiu mais rica com tudo o que viu e ouviu.

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA COM ADOLESCENTES E JOVENS

Aconteceu sábado, 5 de fevereiro, na Capela de São Martinho, numa celebração simples e bonita, subordinada ao tema da sinodalidade e que procurou, desde logo, pôr em prática esse conceito.
"Pois as s palavras-chave são «participação, comunhão e missão». Para que a «missão» seja assumida por todos e para que se aprofunde a «comunhão» entre todos, é indispensável a «participação» de todos."
Presidiu o Diácono Celestino, o Sr. Artur assegurou os cânticos, a catequista Otília cantou o salmo, o Sr. Maciel acolheu-nos na Capela, os jovens e seus catequistas proclamaram as leituras, e os pais levaram os filhos até Deus.
No dia 5 de março, teremos uma nova celebração com o mesmo espírito sinodal para de novo podermos sentir, jovens e adultos, a beleza de caminhar juntos, na Igreja e na vida. Nunca nos falte (não faltou no sábado) o sol de inverno.

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

TU, QUE NAS MARGENS DO LAGO

Tu, que nas margens do lago 
não buscaste nem sábios nem ricos,
mas só quiseste que eu Te seguisse:

Senhor, Tu fixaste meus olhos,
ternamente meu nome disseste.
Nesse lago eu deixei minha barca,
pois em Ti encontrei outro mar.

Tu, pescador de outros lagos, 
ânsia eterna daqueles que esperam
um bom amigo que assim nos chamas.

SANTUÁRIO DO MONTE DA VIRGEM

MÃE IMACULADA, ABENÇOA OS NOSSOS DOENTES!

PEREGRINAÇÃO DOS DOENTES
11 fevereiro - Festa Nossa Senhora de Lourdes
11.00h Missa
13 fevereiro - Peregrinação
10.15h Terço
11.00h Missa com Bênção dos Doentes
15.45h Terço
16.30h Missa com Bênção dos Doentes

#montedavirgem

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

FESTA DA PALAVRA

Domingo, 6 de fevereiro, na Eucaristia das 11h00, na Capela de S. Martinho, as crianças do 4º ano de catequese celebraram a Festa da Palavra, onde lhes foi entregue pelo Rev. Pe. Carlos a Bíblia Sagrada.
Este ano de catequese, que fez há poucos meses a primeira comunhão, conhece parábolas e passagens da vida de Jesus, mas querem agora conhecer com mais profundidade a Palavra de Deus, pois sabem que é através da leitura e da escuta da Sagrada Escritura, que podem estar mais pertinho de Deus Pai e conhecê-lo melhor.
Assim, este foi mais um dia marcante no seu percurso catequético: ao receberem a sua primeira Bíblia comprometeram-se a ler, escutar e pôr em prática a Palavra de Deus. Os pais, sempre presentes em todos os momentos importantes, comprometeram-se também a ajudá-los nesta descoberta da Bíblia.
Parabéns ao 4º ano de catequese, aos catequistas, aos pais, à comunidade que acolheu este grupo e ao Coro das 11h00, que com os cânticos enriqueceu ainda mais esta celebração.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Segunda-feira, 7 de fevereiro, 21h30, na Capela de S. Caetano.
Este momento de oração é aberto a todos.

AS CINCO CHAGAS DO SENHOR

Festa
O culto das Cinco Chagas do Senhor, isto é, as feridas que Cristo recebeu na cruz e manifestou aos Apóstolos depois da ressurreição, foi uma devoção muito viva entre os portugueses, desde os começos da nacionalidade. São disso testemunho a literatura religiosa e a onomástica referentes a pessoas e instituições. Os Lusíadas sintetizam (I, 7) o simbolismo que, tradicionalmente, relaciona as armas da bandeira nacional com as Chagas de Cristo. Assim, os Romanos Pontífices, a partir de Bento XIV, concederam a Portugal uma festa particular, que, ultimamente, veio a ser fixada neste dia.

EVANGELHO Jo 19, 28-37
«Hão-de olhar para Aquele que trespassaram»
(...)
Rezar a Palavra
Guarda-me no Teu lado Senhor e banha-me na tua água purificadora. Branqueia a minha veste no teu sangue e deixa-me participar no teu banquete eterno. Reconhece em mim, aquele por quem derramaste o teu sangue e não tenhas em conta o meu pecado, nem fixes os teus olhos sobre a minha culpa. Que a tua misericórdia seja a minha proteção e o teu amor o meu advogado.

Compromisso
O meu coração guarda silêncio diante das Chagas de Cristo.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

V DOMINGO DO TEMPO COMUM (Ano C)

Is 6,1-2a.3-8
Sl 137(138)
1Cor 15,1-11
Lc 5,1-11

VOCAÇÃO PROFÉTICA E APOSTÓLICA NO ESPÍRITO DO SENHOR

O que fazer diante da invasão da graça? No Evangelho deste domingo há uma multidão que se junta para ouvir Jesus, vemos pescadores a lavar as redes – sinal de que o seu dia acabou -, e temos Jesus a entrar no barco de Pedro sem pedir licença, pedindo-lhe para se afastar um pouco da terra. Pedro está fora do barco a lavar as redes, pelo que tem de se levantar, ir para o barco e remar.

Ao entrar no barco de Pedro, Jesus entra na vida de Pedro, pois o barco de Pedro é muito mais que um instrumento de trabalho ou fonte de sustento. Como pescador, o barco define o seu estilo de vida: as horas que trabalha, as pessoas com quem fala, as suas alegria e os seus cansaços. Enquanto ele limpa as rede, preparando o amanhã da sua rotina, Jesus entra na sua vida e interrompe-a. É assim que a graça entra nas nossas vidas: sem avisar, pedindo-nos que deixemos o que estamos a fazer. A graça entra pedindo que assumamos a nossa vida inteira, tal qual é – o barco -, e que nos afastemos um pouco de terra firme, para que Jesus se faça ouvir.

Quando deixa de falar à multidão, Jesus lança um desafio a Pedro, um desafio que soa insensato aos ouvidos de um pescador experimentado: “vai até águas profundas e lança as redes”. Depois do fracasso da noite anterior, voltar a lançar as redes? E, para mais, durante o dia? Pedro, com as suas legítimas dúvidas, confia. E o resultado vai contra todas as expectativas: a pesca é tão abundante que tem de pedir a outros que se juntem e ajudem.

Diante do extraordinário, Pedro diz “Senhor”, sinal de que reconhece que está diante de um enviado de Deus, talvez até o Messias esperado por Israel. E o sentimento de que é indigno, de que não merece esta visita, de que é pecador, invade-o. É o mesmo sentimento que encontramos em Isaías, na 1ª leitura, e em Paulo na 2ª leitura: a surpresa de, na sua vida, serem escolhidos pela graça. Isaías, Paulo e Pedro, todos escolhidos por Deus para o anunciar.

A graça invade-nos de maneira inesperada, entra sem pedir licença e lança o convite: “arriscas ir mais longe, mais fundo, com as tuas dúvidas, mas alem delas? Arriscas?” Poderá parecer insensato. Jesus tem somente duas palavras para nós: “nada temas”.

Pe. Carlos Correia
Imagem: Internet 

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