Faça o seu DONATIVO à Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). Se desejar recibo para efeitos de IRS, envie e-mail para: parocovp@gmail.com. Muito obrigado!

domingo, 28 de novembro de 2021

DOMINGO I DO ADVENTO -Ano C

Iniciamos o Novo Ano Litúrgico. Acedemos  a primeira vela que nos iluminará o caminho, manterá vigilantes e em oração permanente. Porque o Senhor vem e não tardará! 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

DOMINGO I DO ADVENTO - Ano C

SALMO RESPONSORIAL 
Salmo 24 (25), 4bc-5ab.8-9.10.14 (R.1b)

Refrão: Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.

O Senhor é bom e recto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer os seus caminhos. 

Os caminhos do Senhor são misericórdia e fidelidade
para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos.
O Senhor trata com familiaridade os que O temem
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

LAUSPERENE - 27 de novembro

Capela de S. Martinho
Sábado, 27 de novembro, das 8h00 às 19h00

08h - Eucaristia - Acólitos
09h - Apostolado de Oração - Grupos Corais
10h - Catequese
11h - Catequese
12h -Jovens e Jovens Crismandos
13h - Grupo Missionário - Vocações 14h - MCC - Pastoral Familiar
15h - Catequese
16h - MEC`S -Vicentinas - Zeladoras
17h - Leitores - Loc
18h - Catequese - CNE
19h - Eucaristia Vespertina (1ºDomingo do Advento, Ano C)

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

PREPAREMOS O NATAL

A partilha fraterna para os nossos pobres:

É NOSSA OFERTA:
RECEBEI, SENHOR!

1ª Semana do Advento - 28 Nov - Kilo
2ª Semana do Advento - 05 Dez - Litro
3ª Semana do Advento - 12 Dez - Posta
4ª Semana do Advento - 19 Dez - Lata/Frasco

Pedimos a vossa ajuda numa simples oferta no decorrer destas quatro semanas, para os mais pobres, ajudando as Vicentinas no complemento dos seus cabazes.

O convite é dirigido a todos, da comunidade ou não, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade.

ADVENTO

Advento, tempo de espera. Não apenas de um dia, mas daquilo que os dias, todos os dias, de forma silenciosa, transportam: a Vida, o mistério apaixonante da Vida que em Jesus de Nazareth principiou.

Advento, tempo de redescobrir a novidade escondida em palavras tão frágeis como "nascimento", "criança", "rebento".

Advento, tempo de escutar a esperança dos profetas de todos os tempos. Isaías e Bento XVI. Miqueias e Teresa de Calcutá.

Advento, tempo de preparar, mais do que consumir. Tempo de repartir a vida, mais do que distribuir embrulhos.

Advento, tempo de procura, de inconformismo, até de imaginação para que o amor, o bem, a beleza possam ser realidades e não apenas desejos para escrever num cartão.

Advento, tempo de dar tempo a coisas, talvez, esquecidas: acender uma vela; sorrir a um anjo; dizer o quanto precisamos dos outros, sem vergonha de parecermos piegas.

Advento, tempo de se perguntar: "há quantos anos, há quantos longos meses desisti de renascer?"

Advento, tempo de rezarmos à maneira de um regato que, em vez de correr, escorre limpidamente.

Advento, tempo de abrir janelas na noite do sofrimento, da solidão, das dificuldades e sentir-se prometido às estrelas, não ao escuro.

Advento, tempo para contemplar o infinito na história, o inesperado no rotineiro, o divino no humano, porque o rosto de um Homem nos devolveu o rosto de Deus.

P. José Tolentino Mendonça

terça-feira, 23 de novembro de 2021

TERÇA-FEIRA DA SEMANA XXXIV DO TEMPO COMUM

LEITURA I (anos ímpares) Dan 2, 31-45
«Deus fará surgir um reino que jamais será destruído
e reduzirá a nada todos os reinos»
(...)
rezar a palavra

Ensina-me, Senhor, o poder do amor. Tu viveste entre nós anunciando o teu reino. Foi difícil perceber quando e onde irias implantar esse reino. Todos te viam caminhar para a morte de cruz e não entendiam de onde surgiria o poder para derrotar a força das autoridades judaicas, do Herodes e o exército romano. Parecia difícil acreditar ser verdade esse teu sonho de um reino. Mas, na cruz, mostraste a vitória da vida sobre a morte e provaste que o amor é mais forte que as armas. Ensina-me a acreditar neste amor que não teme morrer para dar vida.

SONHEMOS JUNTOS O CAMINHO

Caminhada de Advento - Diocese de Aveiro

O Advento é o tempo para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós. O primeiro passo da fé é dizer ao Senhor que precisamos Dele, da sua proximidade. E a primeira mensagem do Advento e do Ano Litúrgico é também reconhecer Deus próximo. Por isso não cessamos de rezar: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20).
(...)
Este ano o Advento acontece numa altura em que iniciamos o processo pelo qual se pretende alcançar uma Igreja mais sinodal, uma Igreja que, ao anunciar o Evangelho, sabe caminhar em conjunto. Por isso o povo de Deus é interpelado a caminhar em conjunto. Como recordava o papa Francisco ao instituir o Domingo da Palavra de Deus, «a Bíblia é o livro do povo do Senhor que, escutando-a, passa da dispersão e divisão à unidade. A Palavra de Deus une os crentes e faz deles um só povo.» (AI 4)
O Advento, pode dizer-se, é tempo propício para escutar a Palavra para testemunhar a Palavra com coragem e criatividade na força do Espírito Santo.

DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE

Grupo de Jovens de Vilar do Paraíso - Périplo da Fé
21 de novembro às 17:04  · 
Dia Diocesano da Juventude || 20 de Novembro de 2021
O grupo de jovens Périplo da Fé, participou no dia diocesano da juventude onde através da oração, caminhada e reflexão fomos desafiados a Levantarmo-nos e a seguir as pegadas de Jesus e aceitar o chamamento de Deus.
#LEVANTA_TE #envio #diadiocesanodajuventudeporto 
SDPJ - Diocese Do Porto

domingo, 21 de novembro de 2021

FESTA DE CRISTO REI

Chegamos ao fim do Ano Litúrgico e celebramos a Festa de Cristo Rei. Mas  sabemos que Ele é um REI que não vive como os reis deste mundo.
Jesus,  vive na pobreza, no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom de Si mesmo. A Sua coroa tem espinhos, mas através dela temos vida e liberdade.

sábado, 20 de novembro de 2021

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

SALMO RESPONSORIAL Salmo 92 (93), 1ab.1c-2.5 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é rei num trono de luz

O Senhor é rei,
revestiu-Se de majestade,
revestiu-Se e cingiu-Se de poder.

Firmou o universo, que não vacilará.
É firme o vosso trono desde sempre,
Vós existis desde toda a eternidade.

Os vossos testemunhos são dignos de toda a fé,
a santidade habita na vossa casa
por todo o sempre.

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

SOU DE CRISTO

Sou de Cristo, canto de alegria!
Porque, vindo dos céus
no baptismo me fez filho de Deus.
Sou de Cristo, canto minha fé!
Porque é Ele o Senhor
que por mim deu a vida com tanto amor.

Sou de Cristo, sou feliz! Sou de Cristo, sou feliz!
Sou de Cristo, sou de Cristo, sou de Cristo, sou feliz.

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO (Ano B)

 
Dia Mundial da Juventude

Dn 7,13-14
Sl 92(93)
Ap 1,5-8
Jo 18,33b-37


CRISTO, REI DO UNIVERSO

A celebração de Cristo Rei, além de ser um reconhecimento da realeza de Cristo, é uma exortação a entrar na dinâmica do reino de Cristo, que “não é deste mundo” (Jo 18,36), mas tem origem em Deus de quem procede todo o poder. Na Páscoa de Cristo, Deus transfere-nos do domínio do pecado para o reino de Cristo, um “reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz” (Prefácio). A contemplação da realeza de Jesus a partir de um passo da sua Paixão faz-nos perceber o seu estilo de reinar, sempre ao serviço da vontade do Pai que consiste na salvação da Humanidade por quem Ele dá a vida.

A reforma do Concílio Vaticano II colocou, na conclusão do ano litúrgico, esta festa que foi instituída em 1925 pelo Papa Pio XI. É como a chave de oiro do itinerário de celebrações do povo cristão, centrando tudo em Cristo, Senhor do tempo e da história, Rei do universo e dos corações dos fiéis.

Daniel escreve esta profecia nos tempos da perseguição do ímpio rei Antíoco IV, século e meio antes de Cristo. Assim encorajava a fé do povo de Israel, que aguardava a vinda do Messias Salvador. A realeza de Cristo “é eterna, não passará jamais”. Pode ser ofendido e até crucificado, mas nunca eliminado, porque finalmente vence a ressurreição e a vida divina.

São João, nesta visão simbólica do Apocalipse, apresenta-nos Cristo como “a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra, aquele que nos ama e pelo seu sangue nos liberta do pecado e faz de nós um reino de sacerdotes”. A realeza de Cristo não nos constitui como seus soldados, escravos ou súbditos, mas sim como seus sacerdotes e amigos. É esta dignidade admirável que o Rei do universo nos concede. Sendo fiéis a Cristo não ficamos subjugados pelo seu poder, mas somos promovidos à dignidade sacerdotal. Como nos tempos do imperador Domiciano, quando João escrevia o Apocalipse a animar os cristãos perseguidos, nos dias de hoje, em muitos lugares da terra, a Igreja também é perseguida. Rezemos para ter a coragem de acreditar que vale a pena assumir a cruz das contrariedades e provações, pois nos conduz à vitória da ressurreição com Cristo, Rei e Senhor do Universo.

No pretório de Pilatos, Cristo assume a sua realeza. Mas é um rei original, sem exército e sem escravos. Um reinado que não é deste mundo, pois a sua grandeza está em servir e em dar a sua vida para que todos tenham vida e vida abundante. Um rei que não veio para ser servido, mas para servir. Celebrar a realeza de Cristo é imitá-lo como Ele hoje se nos apresenta no trono da Eucaristia, dando-se em comunhão para a nossa vida e salvação. Procuro imitar a realeza de Cristo eucarístico, dando-me em comunhão a quem precisa de mim?

Que a Virgem Maria nos ajude a acolher Jesus como Rei e Senhor da nossa vida e a difundir o seu reino, dando testemunho da verdade que é o amor.

Pe. Carlos Correia

DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE

A decorrer hoje no Santuário do Monte da Virgem 
🙏
Levanta-te e testemunha!
Chegamos ao momento alto do nosso dia
A Eucaristia!
D. Manuel Linda, Bispo do Porto, recorda - nos o significado de subir ao monte para contemplar, e este em especial onde somos acolhidos pela mãe ... E todos nós procuramos o colo de Maria.
Recorda-nos o quanto Deus nos ama e nos quer no caminho da salvação.
A partir do Monte o nosso Bispo envia -nos, como Deus a Moisés, ao mundo para falar de Deus, das JMJ e de tanto trabalho que temos pela frente.

ENCONTRO DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA

O Espírito Santo que nos envolve
O Vento; O Fogo; O Óleo; A Pomba.
Quando fazemos o sinal da cruz, invocamos Deus Pai, Jesus o Filho e O Espírito de Deus !
O Espírito de Deus é o sopro de vida que nos acompanha em toda a nossa vida, nos ilumina, nos consola, nos dá coragem, paz e alegria!
Louvado sejas, ó meu Senhor! 
Nós queremos louvar-Te em todo o tempo / pela lua, o sol e as estrelas
e por todas as tuas criaturas / que há no mundo e são tão belas.
Capela de São Caetano, 14 de novembro

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

IAM: ENCONTRO DE FORMAÇÃO E CONVÍVIO

Aconteceu no sábado 13 de novembro, na Capela de São Caetano o primeiro encontro de formação e convívio de animadores da IAM.
Numa tarde de outono, de sol e céu azul em que alguma aragem fria já se fazia sentir, aquecemos a alma e o coração no acolhimento junto do Bom Jesus do Monte. 
Oração e missão são indissociáveis e todos foram chamados a participar na pequena dinâmica que as cores e vela missionária sugeriam. 
Acender uma pequena vela e, simbolicamente, fazer parte da chama que o Espírito Santo derrama sobre cada um como no aconteceu no dia de Pentecostes. 
E, como sequência da dinâmica a Leitura proclamada só podia ser Atos dos Apóstolos, 2, 1-11 (...) "Viram então aparecer umas línguas, à maneia de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles".
Pequena reflexão sobre a chama recriada com as velas e a chama de Pentecostes. Pelo e com o Espírito Santo somos convocados e enviados em todas as idades, como as crianças e adolescentes da IAM e a colocar os dons a render na comunidade. "Falar outras línguas" surge da capacidade de, com amor, podermos chegar a todos aqueles que precisam de ajuda. Tal como as diferentes formas do Espírito (pomba, chama, vento...) também a nossa ação pode assumir diferentes formas e objetivos de ação. 
Seguiu-se o encontro formativo que decorreu numa das salas da Capela, em que tivemos o grato prazer de contar com o Padre Pedro Miguel Vieira Barros e Teresa Daniela Jesus Neves Vieira do SDAM – Serviço Diocesano de Animação Missionária da Diocese de Aveiro.
A Diocese de Aveiro conta com grupos da IAM já há vários anos, pelo que foi de muito bom "beber" deste saber de experiência feito que a todos levou por uma "viagem" de conhecimento sobre as melhores formas de fazer esta missão em que o animador caminha na vida paróquia, se alimenta da Palavra e da Eucaristia, caminha com o grupo e procura que  cada criança e adolescente se sintam como pertença dele. 
Na "mala de viagem" deve ser levado só o que é mesmo importante e o modelo 1 é JESUS! Bíblia, porque o animador é transmissor do evangelho, não esquecendo que caminha com a Maria, primeira discípula, e se inspira na vida e ensinamentos dos padroeiros: Santa Teresinha do Menino Jesus, S. Francisco Xavier e os Pastorinhos de Fátima. 
Registamos neste encontro a presença da Celina do grupo "Estrelas Missionárias", https://estrelasmissionarias.wordpress.com/Pinheiro da Bemposta que faz um trabalho extraordinário já há vários e tem dado testemunho em várias paróquias interessadas em formar grupos IM ou IAM. 
O "caminho faz-se caminhando" e nele haverá sempre obstáculos que é preciso saber enfrentar. Na Diocese do Porto a implementação da IM (IAM) caminha muito devagar, mas que pela força dos dons do Espírito Santo derramados no coração de todos os que a querem dar conhecer ela seja, um dia, uma realidade. 
Agradecimentos:  
Padre Pedro Barros e Teresa Vieira do SDAM– Diocese de Aveiro.
Pe. Alípio Barbosa e Irmã Isabel do Secretariado Diocesano das Missões Porto. 
Carla Fernandes, em representação do Secretariado da Catequese de Vilar do Paraíso e aos representantes de Jovim, Santo Tirso e Oliveira de Azeméis.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM - Ano B

V Dia Mundial dos Pobres 

"Não podemos ficar à espera que batam à nossa porta; é urgente ir ter com eles às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento".
(Papa Francisco)

TERÇA-FEIRA DA SEMANA XXXIII DO TEMPO COMUM

Evangelho Lc 19, 1-10

Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
(...)
rezar a palavra
Ensina-me, Senhor, a atitude de Zaqueu. Faz-me correr pelas avenidas, ruas e travessas da minha vida à tua procura. Não me deixes ficar parado nos cantos, nos becos por onde ninguém passa. Não permitas que me acomode no canto do meu eu, mas faz-se sair a fim de nos encontrarmos para o desafio de largar tudo o que me impede deixar que te instales em mim.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

CONVITE DIA DIOCESANO DA JUVENTUDE

Um convite para o Dia Diocesano da Juventude que se celebra no domingo dia 21 de novembro e que na diocese do Porto terá o seu ponto alto numa peregrinação da Sé do Porto ao Santuário do Monte da Virgem em Vila Nova de Gaia no sábado 20 de novembro. Uma atividade que terá início no Terreiro da Sé.

O acolhimento será pelas 8.30h seguindo-se a caminhada, atravessando a ponte Luís I para Vila Nova de Gaia e peregrinando até ao Santuário. Pelas 12 horas haverá Missa presidida pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda. Após o almoço tempo reservado para testemunhos e um concerto de encerramento.

sábado, 13 de novembro de 2021

OFEREÇA UM LITRO DE AZEITE

Amanhã, se lhe for possível, aguardamos a sua oferta.
Pode entregar antes ou depois da Eucaristia em todos os centros de culto.
Ajude-nos a ajudar! Bem-haja!

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM - Ano B

SALMO RESPONSORIAL Salmo 15 (16), 5.8.9-10.11 (R. 1)
Refrão: Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio.
Defendei-me, Senhor.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra
e a minha alma exulta
e até o meu corpo descansa tranquilo.
Vós não abandonareis a minha alma
na mansão dos mortos,
nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas
à vossa direita.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

OFEREÇA UM LITRO DE AZEITE

É a campanha que está a decorrer esta semana, assinalando o Dia Mundial dos Pobres que se celebra no próximo domingo, e apelando a que cada um ofereça um simples LITRO DE AZEITE,  que pode se entregue nas eucaristias em cada centro de culto, ajudando as Vicentinas nos cabazes destinados aos mais pobres e onde o azeite é sempre um bem escasso. 

O convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade.

❤️ A nossa gratidão a todos pela colaboração.

SÃO MARTINHO DE TOURS, bispo

Memória

Martinho nasceu na Panónia, no território da hodierna Hungria, por volta do ano 316. Nascido de pais pagãos e, chamado ao serviço militar na Gália, quando era ainda catecúmeno, cobriu, com o seu manto, a Cristo na pessoa de um pobre. Depois de receber o Batismo e de renunciar à carreira militar, fundou um mosteiro em Ligugé, na França, onde levou vida monástica, sob a direção de S. Hilário de Poitiers. Depois, foi ordenado presbítero e, mais tarde, eleito bispo de Tours. Foi modelo insigne de bom pastor: fundou mosteiros e paróquias, dedicou‑se à formação e reconciliação do clero e à evangelização dos rurais. Morreu em Candes, no ano 397. Santo muito popular, é o primeiro confessor não mártir a ser venerado com rito litúrgico. O dia 11 de novembro é a data da deposição do seu corpo.

São Martinho, rogai por nós!

terça-feira, 9 de novembro de 2021

DAR O QUE SOBRA NÃO TEM A MARCA DE DEUS

 
(...)
7. Dar a vida toda ou entreter-se com os adereços, eis a verdadeira questão, meu irmão deste Domingo de novembro.

Uma nuvenzinha,
Que o criado de Elias avista lá ao longe,
Acende de esperança o horizonte,
Como uma cidade iluminada sobre um monte,
Uma avezinha que se dessedenta numa fonte,
Uma velhinha que recolhe um braçado de gravetos,
Para acender o lume
E cozer apenas um pãozinho
Para comer com o seu filho
Antes de rezar e de morrer.
Elias anda ao sabor de Deus,
Como um moinho ao vento,
Como um pássaro ao relento,
Como a voz de um fino silêncio,
A amadurar no coração de um grão de trigo
Ou de um amigo.
Tudo é tão frágil e tão belo,
Belo porque frágil
E ágil.
Anda tanto Deus à nossa volta,
Que não precisamos de guarda
Nem de escolta.
Concede-nos hoje, Senhor,
Sentir a tua voz bater em nós,
E o teu amor sempre ao redor,
Sempre ao redor,
Como Tu achares melhor.

D. António Couto

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O V DIA MUNDIAL DOS POBRES


(XXXIII Domingo do Tempo Coum – 14 de novembro de 2021)

«Sempre tereis pobres entre vós» (Mc 14, 7)

1. «Sempre tereis pobres entre vós» (Mc 14, 7): estas palavras foram pronunciadas por Jesus, alguns dias antes da Páscoa, por ocasião duma refeição em Betânia na casa de Simão chamado «o leproso». Como narra o evangelista, entrou lá uma mulher com um vaso de alabastro cheio de perfume muito precioso e derramou-o sobre a cabeça de Jesus. Este gesto suscitou grande estupefação e deu origem a duas interpretações diversas.

A primeira delas é a indignação de alguns dos presentes, incluindo os discípulos, que, ao considerar o valor do perfume (cerca de 300 denários, equivalente ao salário anual dum trabalhador), pensam que teria sido melhor vendê-lo e dar o produto aos pobres. Segundo o Evangelho de João, é Judas que se faz intérprete desta posição: «Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?». E o evangelista observa: «Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava» (Jo 12, 5-6). Não é por acaso que esta crítica dura sai da boca do traidor: é a prova de que, quantos não reconhecem os pobres, atraiçoam o ensinamento de Jesus e não podem ser seus discípulos. Recordemos, a este propósito, as palavras fortes de Orígenes: «Judas, aparentemente, estava preocupado com os pobres. (…) Se, agora, ainda houver alguém que tem a bolsa da Igreja e fala a favor dos pobres como Judas, mas depois tira o que metem lá dentro, então tenha parte juntamente com Judas» (Comentário ao Evangelho de Mateus 11, 9).

A segunda interpretação é dada pelo próprio Jesus e permite individuar o sentido profundo do gesto realizado pela mulher. Diz Ele: «Deixai-a. Porque estais a atormentá-la? Praticou em Mim uma boa ação» (Mc 14, 6). Jesus sabe que está próxima a sua morte e vê, naquele gesto, a antecipação da unção do seu corpo sem vida antes de ser colocado no sepulcro. Esta visão ultrapassa todas as expetativas dos convivas. Jesus recorda-lhes que Ele é o primeiro pobre, o mais pobre entre os pobres, porque os representa a todos. E é também em nome dos pobres, das pessoas abandonadas, marginalizadas e discriminadas que o Filho de Deus aceita o gesto daquela mulher. Esta, com a sua sensibilidade feminina, demonstra ser a única que compreendeu o estado de espírito do Senhor. Esta mulher anónima – talvez por isso destinada a representar todo o universo feminino que, no decurso dos séculos, não terá voz e sofrerá violências –, inaugura a significativa presença de mulheres que participam no momento culminante da vida de Cristo: a sua crucifixão, morte e sepultura e a sua aparição como Ressuscitado. As mulheres, tantas vezes discriminadas e mantidas ao largo dos postos de responsabilidade, nas páginas do Evangelho são, pelo contrário, protagonistas na história da revelação. E é eloquente a frase conclusiva de Jesus, que associa esta mulher à grande missão evangelizadora: «Em verdade vos digo: em qualquer parte do mundo onde for proclamado o Evangelho, há de contar-se também, em sua memória, o que ela fez» (Mc 14, 9).

2. Esta forte «empatia» entre Jesus e a mulher e o modo como Ele interpreta a sua unção, em contraste com a visão escandalizada de Judas e doutros, inauguram um fecundo caminho de reflexão sobre o laço indivisível que existe entre Jesus, os pobres e o anúncio do Evangelho.

Com efeito, o rosto de Deus que Ele revela é o de um Pai para os pobres e próximo dos pobres. Toda a obra de Jesus afirma que a pobreza não é fruto duma fatalidade, mas sinal concreto da sua presença no nosso meio. Não O encontramos quando e onde queremos, mas reconhecemo-Lo na vida dos pobres, na sua tribulação e indigência, nas condições por vezes desumanas em que são obrigados a viver. Não me canso de repetir que os pobres são verdadeiros evangelizadores, porque foram os primeiros a ser evangelizados e chamados a partilhar a bem-aventurança do Senhor e o seu Reino (cf. Mt 5, 3).

Os pobres de qualquer condição e latitude evangelizam-nos, porque permitem descobrir de modo sempre novo os traços mais genuínos do rosto do Pai. Eles «têm muito para nos ensinar. Além de participar do sensus fidei, nas suas próprias dores conhecem Cristo sofredor. É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles. A nova evangelização é um convite a reconhecer a força salvífica das suas vidas, e a colocá-los no centro do caminho da Igreja. Somos chamados a descobrir Cristo neles: não só a emprestar-lhes a nossa voz nas suas causas, mas também a ser seus amigos, a escutá-los, a compreendê-los e a acolher a misteriosa sabedoria que Deus nos quer comunicar através deles. O nosso compromisso não consiste exclusivamente em ações ou em programas de promoção e assistência; aquilo que o Espírito põe em movimento não é um excesso de ativismo, mas primariamente uma atenção prestada ao outro, considerando-o como um só consigo mesmo. Esta atenção amiga é o início duma verdadeira preocupação pela sua pessoa e, a partir dela, desejo de procurar efetivamente o seu bem» (Papa Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 198-199).

3. Jesus não só está do lado dos pobres, mas também partilha com eles a mesma sorte. Isto constitui também um forte ensinamento para os seus discípulos de todos os tempos. As suas palavras – «sempre tereis pobres entre vós» – pretendem indicar também isto: a sua presença no meio de nós é constante, mas não deve induzir àquela habituação que se torna indiferença, mas empenhar numa partilha de vida que não prevê delegações. Os pobres não são pessoas «externas» à comunidade, mas irmãos e irmãs cujo sofrimento se partilha, para abrandar o seu mal e a marginalização, a fim de lhes ser devolvida a dignidade perdida e garantida a necessária inclusão social. Aliás sabe-se que um gesto de beneficência pressupõe um benfeitor e um beneficiado, enquanto a partilha gera fraternidade. A esmola é ocasional, ao passo que a partilha é duradoura. A primeira corre o risco de gratificar quem a dá e humilhar quem a recebe, enquanto a segunda reforça a solidariedade e cria as premissas necessárias para se alcançar a justiça. Enfim os crentes, quando querem ver Jesus em pessoa e tocá-Lo com a mão, sabem aonde dirigir-se: os pobres são sacramento de Cristo, representam a sua pessoa e apontam para Ele.

Temos muitos exemplos de Santos e Santas que fizeram da partilha com os pobres o seu projeto de vida. Penso, entre outros, no Padre Damião de Veuster, Santo apóstolo dos leprosos. Com grande generosidade, respondeu à vocação de ir para a ilha de Molokai – tinha-se tornado um gueto acessível apenas aos leprosos –, a fim de viver e morrer com eles. Lançando-se ao trabalho, tudo fez para tornar digna de ser vivida a existência daqueles pobres doentes e marginalizados, reduzidos à degradação extrema. Fez-se médico e enfermeiro, sem se preocupar com os riscos que corria, levando a luz do amor àquela «colónia de morte», como era designada a ilha. A lepra atingiu-o também a ele, sinal duma partilha total com os irmãos e irmãs pelos quais dera a vida. O seu testemunho é muito atual nestes nossos dias, marcados pela pandemia de coronavírus: com certeza a graça de Deus está em ação no coração de muitas pessoas que, sem dar nas vistas, se gastam concretamente partilhando a sorte dos mais pobres.

4. Por isso precisamos de aderir com plena convicção ao convite do Senhor: «Convertei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15). Esta conversão consiste, primeiro, em abrir o nosso coração para reconhecer as múltiplas expressões de pobreza e, depois, em manifestar o Reino de Deus através dum estilo de vida coerente com a fé que professamos. Com frequência, os pobres são considerados como pessoas aparte, como uma categoria que requer um serviço caritativo especial. Seguir Jesus comporta uma mudança de mentalidade a esse propósito, ou seja, acolher o desafio da partilha e da comparticipação. Tornar-se seu discípulo implica a opção de não acumular tesouros na terra, que dão a ilusão duma segurança em realidade frágil e efémera; ao contrário, requer disponibilidade para se libertar de todos os vínculos que impedem de alcançar a verdadeira felicidade e bem-aventurança, para reconhecer aquilo que é duradouro e que nada e ninguém pode destruir (cf. Mt 6, 19-20).

Mas o ensinamento de Jesus aparece em contracorrente também neste caso, porque promete aquilo que só os olhos da fé podem ver e experimentar com certeza absoluta: «Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna» (Mt 19, 29). Se não se optar por tornar-se pobre de riquezas efémeras, poder mundano e vanglória, nunca se sará capaz de dar a vida por amor; viver-se-á uma existência fragmentária, cheia de bons propósitos mas ineficaz para transformar o mundo. Trata-se, portanto, de abrir-se decididamente à graça de Cristo, que pode tornar-nos testemunhas da sua caridade sem limites e restituir credibilidade à nossa presença no mundo.

5. O Evangelho de Cristo impele a ter uma atenção muito particular para com os pobres e requer que se reconheça as múltiplas, demasiadas, formas de desordem moral e social que sempre geram novas formas de pobreza. Parece ganhar terreno a conceção segundo a qual os pobres não só são responsáveis pela sua condição, mas constituem também um peso intolerável para um sistema económico que coloca no centro o interesse dalgumas categorias privilegiadas. Um mercado que ignora ou discrimina os princípios éticos cria condições desumanas que se abatem sobre pessoas que já vivem em condições precárias. Deste modo assiste-se à criação incessante de armadilhas novas da miséria e da exclusão, produzidas por agentes económicos e financeiros sem escrúpulos, desprovidos de sentido humanitário e responsabilidade social.

Além disso, no ano passado, veio juntar-se outra praga que multiplicou ainda mais o número dos pobres: a pandemia. Esta continua a bater à porta de milhões de pessoas e, mesmo quando não traz consigo o sofrimento e a morte, todavia é portadora de pobreza. Os pobres têm aumentado desmesuradamente e o mesmo, infelizmente, continuará a verificar-se ainda nos próximos meses. Alguns países estão a sofrer gravíssimas consequências devido à pandemia, a ponto de as pessoas mais vulneráveis se encontrarem privadas de bens de primeira necessidade. As longas filas diante das cantinas para os pobres são o sinal palpável deste agravamento. Um olhar atento requer que se encontrem as soluções mais idóneas para combater o vírus a nível mundial, sem olhar a interesses de parte. De modo particular, é urgente dar respostas concretas a quantos padecem o desemprego, que atinge de maneira dramática tantos pais de família, mulheres e jovens. A solidariedade social e a generosidade de que muitos, graças a Deus, são capazes, juntamente com projetos clarividentes de promoção humana, estão a dar e darão um contributo muito importante nesta conjuntura.

6. Entretanto permanece de pé uma questão, nada óbvia: Como se pode dar uma resposta palpável aos milhões de pobres que tantas vezes, como resposta, só encontram a indiferença, quando não a aversão? Qual caminho de justiça é necessário percorrer para que as desigualdades sociais possam ser superadas e seja restituída a dignidade humana tão frequentemente espezinhada? Um estilo de vida individualista é cúmplice na geração da pobreza e, muitas vezes, descarrega sobre os pobres toda a responsabilidade da sua condição. Mas a pobreza não é fruto do destino; é consequência do egoísmo. Portanto é decisivo dar vida a processos de desenvolvimento onde se valorizem as capacidades de todos, para que a complementaridade das competências e a diversidade das funções conduzam a um recurso comum de participação. Há muitas pobrezas dos «ricos» que poderiam ser curadas pela riqueza dos «pobres», bastando para isso encontrarem-se e conhecerem-se. Ninguém é tão pobre que não possa dar algo de si na reciprocidade. Os pobres não podem ser aqueles que apenas recebem; devem ser colocados em condição de poder dar, porque sabem bem como corresponder. Quantos exemplos de partilha diante dos nossos olhos! Os pobres ensinam-nos frequentemente a solidariedade e a partilha. É verdade que são pessoas a quem falta algo e por vezes até muito, se não mesmo o necessário; mas não falta tudo, porque conservam a dignidade de filhos de Deus que nada e ninguém lhes pode tirar.

7. Impõe-se, pois, uma abordagem diferente da pobreza. É um desafio que os governos e as instituições mundiais precisam de perfilhar, com um modelo social clarividente, capaz de enfrentar as novas formas de pobreza que invadem o mundo e marcarão de maneira decisiva as próximas décadas. Se os pobres são colocados à margem, como se fossem os culpados da sua condição, então o próprio conceito de democracia é posto em crise e fracassa toda e qualquer política social. Com grande humildade, temos de confessar que muitas vezes não passamos de incompetentes a respeito dos pobres: fala-se deles em abstrato, fica-se pelas estatísticas e pensa-se sensibilizar com qualquer documentário. Ao contrário, a pobreza deveria incitar a uma projetação criativa, que permita fazer aumentar a liberdade efetiva de conseguir realizar a existência com as capacidades próprias de cada pessoa. Pensar que a posse de dinheiro consinta e aumente a liberdade é uma ilusão de que devemos afastar-nos. Servir eficazmente os pobres incita à ação e permite encontrar as formas mais adequadas para levantar e promover esta parte da humanidade, demasiadas vezes anónima e sem voz, mas que em si mesma traz impresso o rosto do Salvador que pede ajuda.

8. «Sempre tereis pobres entre vós» (Mc 14, 7): é um convite a não perder jamais de vista a oportunidade que se nos oferece para fazer o bem. Como pano de fundo, pode-se vislumbrar o antigo mandamento bíblico: «Se houver junto de ti um indigente entre os teus irmãos (…), não endurecerás o teu coração e não fecharás a tua mão ao irmão necessitado. Abre-lhe a tua mão, empresta-lhe sob penhor, de acordo com a sua necessidade, aquilo que lhe faltar. (…) Deves dar-lhe, sem que o teu coração fique pesaroso; porque, em recompensa disso, o Senhor, teu Deus, te abençoará em todas as empresas das tuas mãos. Sem dúvida, nunca faltarão pobres na terra» (Dt 15, 7-8.10-11). E no mesmo cumprimento de onda se coloca o apóstolo Paulo, quando exorta os cristãos das suas comunidades a socorrer os pobres da primeira comunidade de Jerusalém e a fazê-lo «sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). Não se trata de serenar a nossa consciência dando qualquer esmola, mas antes contrastar a cultura da indiferença e da injustiça com que se olha os pobres.

Neste ponto, faz-nos bem recordar as palavras de São João Crisóstomo: «Quem é generoso não deve pedir contas do comportamento, mas somente melhorar a condição de pobreza e satisfazer a necessidade. O pobre só tem uma defesa: a sua pobreza e a condição de necessidade em que se encontra. Não lhe peças mais nada; mesmo que fosse o homem mais malvado do mundo, se lhe vier a faltar o alimento necessário, libertemo-lo da fome. (…) O homem misericordioso é um porto para quem está em necessidade: o porto acolhe e liberta do perigo todos os náufragos, sejam eles malfeitores, bons ou como forem. Aos que se encontram em perigo, o porto acolhe-os, coloca-os em segurança dentro da sua enseada. Também tu, portanto, quando vês por terra um homem que sofreu o naufrágio da pobreza, não o julgues, nem lhe peças conta do seu comportamento, mas liberta-o da desventura» (Discursos sobre o pobre Lázaro, II, 5).

9. É decisivo aumentar a sensibilidade para se compreender as exigências dos pobres, sempre em mutação por força das condições de vida. Com efeito, nas áreas economicamente mais desenvolvidas do mundo, está-se menos predisposto hoje que no passado a confrontar-se com a pobreza. O estado de relativo bem-estar ao qual se habituaram torna mais difícil aceitar sacrifícios e privações. Está-se pronto a tudo só para não ficar privado daquilo que foi fruto de fácil conquista. Deste modo, cai-se em formas de rancor, nervosismo espasmódico, reivindicações que levam ao medo, à angústia e, nalguns casos, à violência. Este não é o critério sobre o qual construir o futuro; também estas são formas de pobreza, para as quais não se pode deixar de olhar. Devemos estar abertos a ler os sinais dos tempos que exprimem novas modalidades de ser evangelizadores no mundo contemporâneo. A assistência imediata para acorrer às necessidades dos pobres não deve impedir de ser clarividente para atuar novos sinais do amor e da caridade cristã como resposta às novas pobrezas que experimenta a humanidade de hoje.

Faço votos de que o Dia Mundial dos Pobres, chegado já à sua quinta celebração, possa radicar-se cada vez mais nas nossas Igrejas locais e abrir-se a um movimento de evangelização que, em primeira instância, encontre os pobres lá onde estão. Não podemos ficar à espera que batam à nossa porta; é urgente ir ter com eles às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento… É importante compreender como se sentem, o que estão a passar e quais os desejos que têm no coração. Façamos nossas as palavras inflamadas do Padre Primo Mazzolari: «Gostaria de pedir-vos para não me perguntardes se existem pobres, quem são e quantos são, porque tenho receio que tais perguntas representem uma distração ou o pretexto para escapar duma específica indicação da consciência e do coração. (…) Os pobres, eu nunca os contei, porque não se podem contar: os pobres abraçam-se, não se contam» (Revista «Adesso», n.º 7, 15 de abril de 1949). Os pobres estão no meio de nós. Como seria evangélico, se pudéssemos dizer com toda a verdade: também nós somos pobres, porque só assim conseguiríamos realmente reconhecê-los e fazê-los tornar-se parte da nossa vida e instrumento de salvação.

Roma, São João de Latrão, na Memória de Santo António, 13 de junho de 2021.

Francisco

DIA DE SÃO MARTINHO

EUCARISTIA SOLENE
11 de Novembro, 
19h00, na Capela de S. Martinho.

Todos somos convidados a participar  

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO

ORAÇÃO COLECTA

Senhor nosso Deus, que Vos dignastes chamar Igreja
à assembleia do vosso povo,
fazei que os fiéis, reunidos em vosso nome,
Vos adorem, amem e sirvam
e, guiados por Vós, alcancem o reino prometido.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

https://www.liturgia.pt/santos/santo_v.php?cod_santo=19
Imagem: Internet

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

CRISTÃOS NO MUNDO

 "O mundo tem necessidade de cristãos que saibam mostrar, com a vida, a beleza do Evangelho; que sejam tecedores de diálogo; que façam resplandecer a vida fraterna; que difundam o bom perfume do acolhimento e da solidariedade; que protejam e guardem a vida."
Papa Francisco

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Segunda-feira, 8 de novembro, às 21h30, na Capela de São Caetano. 
“Rogai ao Senhor da messe...” SOMOS TODOS CONVIDADOS.

DOMINGO IM MISSSÃO

"Porque há maior alegria em dar do que em receber" (At 20,35) demos todos os dias "duas moedas" de Tempo e Alegria, com fez a pobre viúva que deu tudo o que tinha. (Mc 12, 38-44)