Faça o seu DONATIVO à Paróquia de São Pedro de Vilar do Paraíso. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). Se desejar recibo para efeitos de IRS, envie e-mail para: parocovp@gmail.com. Muito obrigado!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PREPAREMOS O NOVO ANO CATEQUÉTICO
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Reunião geral de catequistas, sexta-feira, 1 de Outubro,
às 21h30, no Centro Paroquial




Vamos dar início a um novo ano catequético e, é muito bom (re)começar! Estejamos motivados, atentos e disponíveis. Deixemos de lado as "amarras" que nos prendem e façamos um bom trabalho de entrega e generosidade. Apesar dos desencantos sucessivos avancemos; apoiados na presença do Espírito Santo, que em cada dia nos reveste de graça, fé e esperança. Não deixemos que o medo e as nossas muitas limitações sejam obstáculo ao anúncio da ressurreição de Jesus Cristo!

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«Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia.»

Lc 17, 5-10

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

FALECEU: D. ARMINDO LOPES COELHO

Faleceu esta Quarta-feira, 29 de Setembro, D. Armindo Lopes Coelho, Bispo emérito do Porto, com 79 anos de idade.

Os seus restos mortais estarão na Sé do Porto a partir desta tarde, sendo celebrada Missa Exequial amanhã, Quinta-feira, às 16 horas.

Em comunicado oficial enviado à Agência ECCLESIA, o actual Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, refere que “o Senhor D. Armindo foi um fiel e generoso pastor da Igreja, com abnegada dedicação à causa do Evangelho em todos os importantes cargos que lhe foram confiados”.

“A todos nos deixa um grande exemplo de serviço eclesial, que nos cabe agradecer e continuar”, acrescenta, pedindo a Deus “a feliz recompensa dos seus muitos méritos”.

D. Armindo Lopes Coelho residia na “Casa da Mão Poderosa”, em Ermesinde, pertencente à Diocese do Porto, onde faleceu esta manhã.

http://www.agencia.ecclesia.pt/

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PEREGRINAÇÃO Á TERRA SANTA - "Subamos a Jerusalém"


A peregrinação à Terra Santa, aos lugares onde viveu o nosso Salvador Jesus Cristo, decorreu em ambiente de muita tranquilidade em que todos os participantes se sentiam imbuídos de verdadeiro espírito de quem se sente peregrino. Havia a princípio, alguns receios, pois tínhamos consciência de que iríamos visitar uma zona do globo, onde embora o encontro de Deus connosco tenha sido anunciado como de “paz aos homens por Ele amados”, sabemos ser palco de graves, e quase permanentes, conflitos. A peregrinação teve início em 30 de Julho e decorreu até 5 de Agosto. Após a chegada a Tel Aviv, a 29, no dia seguinte visitámos a cidade de Jaffa (antiga Jope), onde Pedro recebeu inspiração de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos pagãos.
Subimos ao monte Carmelo onde, segundo o Antigo Testamento uma gruta agora localizada num convento carmelita, se refugiou o profeta Elias cerca do séc. IX a.C.
A peregrinação prosseguiu para Nazaré, onde evocamos o acontecimento da Anunciação e o “faça-se de Maria” ao projecto que, pelo anjo, Deus lhe apresentava – ser a Mãe do Messias Salvador. Aqui celebramos a Eucaristia da Festividade da Anunciação e tomamos maior consciência da importância da resposta que cada um de nós deve dar ao projecto que Deus tem para cada um de nós. 

Concluída a celebração, partimos para uma localidade nas margens do rio Jordão – Yardenit – onde, segundo a tradição, Jesus foi baptizado por João Baptista. Mesmo quase em cima do leito do rio, todos os membros do grupo renovámos os compromissos baptismais e cantámos com o coração e os lábios: “Sois a obra das mão de Deus, criados em Jesus Cristo… Ó torrente abençoada que o mundo inteiro lavas; trazes morte, dás a vida pela força do Espírito. Aleluia!… Quem crê em Jesus Cristo e na água é lavado, pelo Espírito da vida, nasce filho do Deus vivo. Aleluia!... Sois a obra das mãos de Deus, criados em Jesus Cristo…” 

No dia 31, a peregrinação situou-se nas margens do Mar da Galileia, fomos transportados aos lugares onde Jesus elegeu e chamou os doze, fazendo-os pescadores de homens e onde se reviveram as passagens evangélicas em que Jesus fala do Reino de Deus Ele anuncia e realiza com sinais e milagres. No Monte das Bem-aventuranças escutamos a voz do Mestre a dizer-nos: 
“Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu; felizes os que choram, porque serão consolados; felizes os mansos, porque possuirão a terra; felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados; felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia; felizes os puros de coração, porque verão a Deus; felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus; felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu; felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque será grande a vossa recompensa no Céu.”
 
Aqui celebrámos a Eucaristia e em seguida visitámos a Basílica construída onde, segundo a tradição Jesus fez a multiplicação dos pães e dos peixes, prefigurando o que haveria de fazer na última Ceia, em que Ele nos deixou a sua Palavra e o seu Corpo e Sangue como alimento para a Vida Eterna, que é dado pela multidão. Visitamos ainda a Igreja construída no local onde Jesus constitui Pedro como o primeiro entre os Apóstolo. 
 
Na cidade de Cafarnaúm onde Jesus realizou a maior parte das suas actividades de anúncio do Reino de Deus, visitamos a igreja de São Pedro construída sobre as ruínas da casa de Pedro a que se seguiu uma pequena viagem de barco recordando e revivendo os acontecimentos narrados nos evangelhos, nomeadamente o episódio da tempestade em que Jesus diz a Pedro: “Porque duvidaste, homem de pouca fé?” Depois de subirem para o barco o vento cessou e os que estavam no barco, aproximaram-se d’Ele, adoraram-nO e disseram: “Verdadeiramente, este é o Filho de Deus!” De seguida, ainda em Cafarnaúm, visitamos um museu onde está exposta uma embarcação que data do tempo de Jesus.
Em Caná, da Galileia, onde segundo a tradição, Jesus mudou a água em vinho para alegria dos noivos que O haviam convidado para as bodas. É início da vida pública de Jesus, que vem convidar toda a humanidade para as bodas no Reino, que Ele inaugura. Na igreja, que evoca esta passagem dos evangelhos, os casais participantes na peregrinação renovaram os seus compromissos matrimoniais, concluindo-se a celebração, cantando toda a assembleia: “Por Tuas mãos foram criados, à Tua imagem homem e mulher; por Tuas mãos foram criados, Tu deste-lhes a vida….”. Este momento calou fundo em todos os presentes.
Depois subimos ao Monte Tabor, uma íngreme elevação de terreno onde Jesus, depois de ter estado em oração, se transfigurou e foi visto resplandecente por Pedro, Tiago e seu irmão João, entre Moisés e Elias, que simbolizam a lei e os profetas. Jesus, colocado ao centro, é a nova Lei, com que Ele vem inaugurar o tempo novo, o tempo da Nova Aliança , o Reino de Deus...
No dia 1 de Agosto, domingo, depois de uma viagem, mais de carácter cultural, com uma visita às ruínas de Petra, onde viveu até à sua completa exterminação pelos romanos, a tribo dos Nabateus. Terminamos este dia com a celebração da Eucaristia numa igreja pertencente a uma pequena comunidade católica, do rito grego, de Amann, na Jordânia, cujo padre responsável nos recebeu saudando o padre português que connosco também fazia a peregrinação (o Pe Adélio Abreu) dizendo: “Bem-vindo à tua Igreja!” Este gesto simples de simpatia, tocou-me, e lembrou-me a catolicidade e beleza da nossa Igreja: “Santa, católica…” 

O dia 2 de Agosto, foi marcado com a subida ao Monte Nebo, o ponto donde Moisés, que não entrou na Terra Prometida, a avistou ao longe. As condições climatéricas não nos permitiram, lá do alto, ter a visão que Moisés contemplou – o deserto, o mar Morto, o rio Jordão, e lá ao longe a Terra Prometida, aquela terra onde corre leite e mel… 

“Que alegria, quando me disseram…” 
No dia 3 de Agosto, deixámos as margens áridas do mar Morto e rumámos em direcção à Cidade Santa de Jerusalém. Muitos quilómetros percorridos através do deserto em direcção a Jerusalém; foi possível ver, à direita e à esquerda da estrada que serpenteia o deserto, alguns acampamentos de pastores que acompanham permanentemente os rebanhos. Bastava fechar os olhos e imaginar como se vivia no tempo de Jesus na sua terra natal… Foi de grande emoção e contentamento interior, deixar o deserto e chegar à cidade Santa de Jerusalém: “Que alegria, quando me disseram: vamos para a casa do Senhor. Os nossos passos se detêm às tuas portas, Jerusalém!” 
Que alegria! Que emoção!... 
Atravessamos a cidade em direcção a Belém (casa do pão) onde nasceu Jesus. Chocou-me ver a cidade murada. Afinal Ele veio trazer a paz aos homens de boa vontade e, deparava-se-nos um cenário de violência latente, por detrás de todas as medidas de segurança, que, se os homens soubessem aceitar o dom que Ele é, seriam perfeitamente dispensáveis. Foi espantosa a afabilidade, simpatia e alegria, apesar das enormes dificuldades como o povo Palestiniano vive dentro dos muros, a forma como a guia turística, uma cristã palestiniana, nos acolheu e conduziu durante a permanência em Belém. Na Basílica da Natividade celebramos a Eucaristia na qual fizemos memória dos acontecimentos que deram início à nossa salvação – o nascimento em Belém de Judá do nosso salvador Jesus Cristo. Um misto de veneração e emoção nos invadiu interiormente ao visitar este lugar. Aqui tomou forma humana Jesus Cristo, nosso Salvador!... Aqui Deus e o homem abraçaram-se em Jesus Cristo!

No dia 4 de Agosto, logo de manhã, partimos para o Monte das Oliveiras, de onde se pode contemplar a magnifica cidade Santa de Jerusalém, a igreja que lembra o episódio evangélico da Ascenção de Jesus ao Céu. 
Pudemos observar, no local onde se supõe que Jesus terá ensinado a Oração Dominical, um painel de azulejos onde se pode ver o Pai-Nosso escrito em cento e dezasseis línguas.

Os nossos olhos humedecem-se ao olhar para aquela cidade. A nossos pés, o vale do Cédron e na margem oposta a cidade Santa de Jerusalém! Quem não se espanta, depois de ter percorrido centenas de quilómetros pelo deserto, com o brilho dourado da cidade de Jerusalém?...
A meio da encosta a igreja que evoca as lágrimas de Jesus sobre a sua cidade. Aqui, celebramos a Eucaristia de olhos fitos na cidade e, ouvidos e coração sintonizados na palavra de Jesus, chorando sobre ela: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados!” 
No Jardim do Gétsemani lembramos o desalento dos apóstolos, a agonia e as palavras de Jesus àqueles que O acompanhavam: “Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo?”… e ainda “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a Tua vontade!”

Subida ao Monte Sião, para contemplar o Cenáculo, a sala onde Jesus se reuniu para comer a Páscoa com os seus discípulos, fez a última Ceia e institui a Eucaristia: “Tomai, comei, isto é o meu corpo. Tomou o cálice, deu graças e entregou-lho dizendo: Bebei dele todos. Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para remissão dos pecados.” 

Visitamos o Túmulo do Rei David, a igreja que evoca o canto do galo por ocasião da negação de Pedro. Sobre estas pedras andaram os pés de Jesus. 
Depois ainda vistamos a Basílica da Dormição de Maria, Mater Dei e nossa Mãe. Como Maria, que nos precedeu, teremos lugar junto de Deus, no Céu onde Ela se encontra, porque sempre viveu unida a Ele.

No dia 5 de Agosto, subida à cidade velha de Jerusalém. No caminho, por ruelas estreitas lembrando os tempos de Jesus, vivemos os acontecimentos que antecedem a entrega total de Jesus na cruz por nós, fazendo da sua Via-Sacra, a via-sacra da humanidade inteira (desempregados, marginalizados, perseguidos por causa da justiça, perseguidos por causa da sua fé, toxicodependentes, vítimas do ódio e da violência, crianças vítimas de violência antes e depois de nascer…) No percurso da Via-Sacra, visita à casa daqueles, que os evangelhos apócrifos chamam de pais de Maria, Joaquim e Ana; visita à piscina probática de Betsaida onde Jesus curou um paralítico que ali permanecia há vários anos; visita ao Litostrotos, cenário do processo público movido contra Jesus, o pátio da Fortaleza Antónia onde Jesus foi condenado à morte e onde começou a Via Dolorosa. Concluído o caminho da cruz, entramos na Basílica do Santo Sepulcro. Um silencioso lugar onde não iríamos encontrar os sinais da Ressurreição do Senhor, porque, após, Ele é agora visível de outra forma, particularmente na comunidade que, no Memorial da Sua Paixão, Morte e Ressurreição, celebra a Vida, a vida nova que Ele inaugurou. Vimos, pelo contrário, o Seu corpo dilacerado pela divisão entre os seus discípulos. No entanto, antes de derramar o Seu sangue pelos homens, Jesus falou ao Pai dizendo: “Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que o assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste …” É um espaço para os cristãos ortodoxos da Etiópia, um espaço para os cristãos ortodoxos gregos, outro para os cristãos de rito latino… Estará Cristo dividido? 

Depois de visitarmos o local em segundo a tradição veneramos o túmulo do Senhor, celebramos a Eucaristia, porque sempre que comemos deste Pão e bebemos deste Vinho anunciamos ao mundo a Ressurreição do Senhor. A Eucaristia é o Memorial do único e definitivo sacrifício de Cristo para a salvação da humanidade. Sabemos e acreditamos que Ele está vivo, no meio de nós, sempre que tornamos actual em cada Eucaristia a sua entrega por nós. Está vivo e manifesta-se presente na pessoa do padre/bispo que na Pessoa de Cristo preside à Eucaristia; está vivo e presente na assembleia em Seu nome reunida, está vivo e presente na palavra proclamada e no Pão e Vinho consagrados que são sinal do seu amor até ao fim. Isto mesmo queremos dizer, quando: “Sempre que comemos deste Pão e bebemos deste Vinho anunciamos ao mundo a Ressurreição do Senhor!”
“Eu vi a Cidade Santa, a Nova Jerusalém, que descia do Céu de junto de Deus, qual esposa adornada para Seu Esposo…
Que alegria quando me disseram: vamos para a casa do Senhor!
Os nossos passos se detêm às tuas portas, Jerusalém.”
 
Último momento desta peregrinação espiritual aos Lugares Santos, onde o povo de Deus tomou consciência de Deus Criador; os lugares onde Jesus nasceu, viveu, nos deu a conhecer o Seu e nosso Pai; os lugares onde nos deixou o Novo Mandamento do amor; os lugares onde nos deixou a Sua palavra e o Seu Corpo e Sangue como alimento; os lugares onde deu a Sua vida, em entrega total ao Pai. 
Concluímos a peregrinação com uma deslocação a Ain Karim, distante cerca de seis quilómetros de Jerusalém, para visitar a igreja de São João Baptista e a igreja que evoca o relato evangélico da visitação de Maria a sua prima Isabel. Aqui encontramos o canto de Maria escrito em várias línguas:

“A minha alma glorifica ao Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
Como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre.” 
 
"… Deus meu Salvador … Santo é o Seu nome… "
Mais do que uma viagem, esta peregrinação constituiu, para mim e, poderia dizer para todos os restantes peregrinos, um autêntico retiro espiritual e, por isso apetece dizer:
“Eu vi a cidade santa a nova Jerusalém que descia do céu de junto de Deus, qual esposa adornada para seu Esposo…” 
E ainda:
Creio na Igreja, Una, Santa, Católica, Apostólica… … a nova Jerusalém!
Texto e imagens de José Angélico, a quem Sementes de Esperança agradece a partilha desta viagem inesquecível. Enriquecemos o nosso conhecimento com a descrição tão completa e as bonitas imagens que a acompanham. Sentimo-nos quase lá... participantes e peregrinos, unidos na mesma fé em Jesus Cristo. Bem-haja!

S. VICENTE DE PAULO, presbítero


Nota Histórica

Memória

Nasceu na Aquitânia em 1581. Completados os estudos e ordenado sacerdote, exerceu o ministério paroquial em Paris. Fundou a Congregação da Missão, destinada à formação do clero e ao serviço dos pobres; com a ajuda de S. Luísa de Marillac instituiu também a Congregação das Filhas da Caridade. Morreu em Paris no ano 1660.

Secretariado Nacional da Liturgia

sábado, 25 de setembro de 2010

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C


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LUCAS 16,19-31.










…”O pecado do mundo é uma grande ferida do corpo total que sangra em todos. Todo o corpo social é afectado pelo assédio da maldade, sem respeito pelo bem comum, insensível aos pobres. A grande contaminação do individualismo e do domínio sobre os outros atinge-nos. Este pecado social fere sobretudo os pobres e excluídos, chegando a destrui-los como pessoas. Aliás, a gravidade do pecado pessoal pode medir-se pela intensidade dos seus vínculos com o pecado social. Romper, por isso, com o “pecado do mundo” (Jo 1,29; 15,18), lutar contra o mal é caminho de conversão. Fomos educados no pecado de não “ver isto”. Taparam os pobres com as vitórias dos ricos. A sede de triunfo particular envenenou o ambiente, debilitou em muitos corações o serviço humilde dos outros (…) Teremos de apressar os passos para socorrer tantos aflitos. Teremos de inovar caminhos pastorais para, muito coesos, ir ao encontro de soluções justas e dignas. O amor recriador de Deus acende-nos a esperança."


D. Carlos Moreira Azevedo

Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social

Texto integral em:

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=81490


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

«E vós, quem dizeis que Eu sou?»

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Evangelho segundo S. Lucas 9, 18-22


Se nos dias de hoje, Jesus estivesse no meio de nós e nos fizesse esta pergunta, que resposta teríamos para lhe dar?




Imagem: Paula Duarte

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ORAÇÃO E REFLEXÃO

PARA A RAFAELA COM CARINHO


O autor deste vídeo, não se deve importar que o dediquemos a Rafaela, com toda a nossa amizade, carinho e apoio pela decisão tomada. Que nenhum obstáculo trave o sonho de ir sempre mais além, na "loucura" desmedida - incompreendida até - de tudo deixar, para se encontrar com uma realidade onde um sorriso vale por todo o ouro do mundo. Estarás sempre no nosso coração e nas orações de todos os dias. Até já!

QUANDO O SONHO É PARTIR



"A ideia de partir surgiu há muitos anos... mas foi a 24 de Maio que o primeiro passo foi dado, através do contacto com a Congregação da Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição.
Numa época conturbada, de dor, e mágoa encontrei a esperança, o carinho e a missão.
Parto convicta da minha dificuldade em deixar tudo para trás. A minha casa, o meu conforto, a minha paróquia, a minha vida política, os meus amigos, a minha família. Mas levo no coração a humildade, a oração e o carinho de todos.
Ficarei (como está previsto) na Fraternidade de Nossa Senhora das Neves em São Tomé e Príncipe até Dezembro, ajudando no que for necessário quer na catequese quer no ATL.
Nada levo na bagagem... mas espero vir com "excesso de bagagem". Por agora, simplesmente, vou partir...
Meus amigos, que Deus ilumine os vossos corações como o meu foi iluminado e aquecido pela chama da amizade e do Amor.
Até Dezembro. Beijito. Rafaela"
Na segunda-feira, o grupo de catequese - que este ano será do 10º. ano - ouviu da amiga Rafaela, a notícia da sua partida inesperada. Disfarçaram a emoção, deram-lhe alento para a caminhada e pediram que não se esquecesse deles. Querem saber tudo e precisam de lhe contar tudo! A amizade e o carinho construídos nestes 9 anos de percurso catequético foi evidente. Todos sentem já saudades e a falta da amiga catequista. Ficou a promessa de que saberão tudo, mesmo com dificuldades de net e a possibilidade de apenas uma chamada telefónica semanal... No final, um beijo amigo de cada um e o desejo de que tudo corra bem e volte depressa!
ELOGIAR O PRÓXIMO






ATITUDE VERDADEIRAMENTE CRISTÃ







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Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, o carinho é cada vez menos, não se valorizam as qualidades, facilmente se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes, e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.

Por isso, as relações de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias.

Não vemos os homens a elogiar as suas mulheres e vice-versa, não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não vemos pais e filhos a elogiarem-se, etc.

Só vemos futilidades: valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências.

A ausência de elogio afecta muito as pessoas e, por consequência, as famílias.

Há falta de diálogo nos lares.

O orgulho e a agitação da vida impedem que as pessoas digam o que sentem, de forma sensata.

Depois, despejam-se essas carências nos consultórios.

Acabam-se casamentos, muitos procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, catequizandos, alunos ou subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, o respeito pelos compromissos, a beleza do marido ou esposa, o comportamento dos nossos filhos.

O bom profissional gosta de ser reconhecido, o filho fica feliz por ser elogiado, o pai e a mãe sentem-se bem ao serem amados e amparados.

O amigo quer sentir-se querido.

Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro; é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz.

Os elogios são uma forte motivação na vida de cada um, elevam a auto-estima e fazem de nós seres muito mais felizes e realizados.













JÁ ELOGIOU ALGUÉM HOJE?






Fonte: Internet



terça-feira, 21 de setembro de 2010

S. MATEUS, APÓSTOLO E EVANGELISTA
21 de Setembro


"SEGUE-ME"

Levi, que mais tarde mudou o nome para Mateus, era cobrador de impostos e, ao que parece, bastante activo na profissão! Mas um dia, deu-se um encontro inesperado. Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou o cruel homem dos impostos. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou o seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Que a exemplo de Mateus, sejamos capazes nos dias de hoje, de abandonar todas as pequenas ou grandes coisas que nos "amarram" e segui-LO, simplesmente, sem fazer perguntas... até onde ELE quiser!

sábado, 18 de setembro de 2010

DOMINGO XXV DO TEMPO COMUM - Ano C



«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro»


Lc 16, 1-13






Jesus ensina que o dinheiro deve ser administrado com sabedoria, a sabedoria de Deus, e não com avareza ou ganância. O dinheiro serve muitas vezes para fins vis; para o conseguir há quem não hesite em tomar atitudes cheias de astúcia e mentira, como o administrador de que fala a parábola. O Senhor convida-nos a pormos, pelo menos, tanto cuidado em usá-lo bem, como ele o fez, embora de maneira má, para grangear amigos que depois o acolhessem.







Secretariado Nacional da Liturgia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

VASO DE ALABASTRO




O amor de Deus que sai à procura dos pecadores é-nos proclamado por uma mulher pecadora. Pois ao chamá-la, é toda a nossa raça que Cristo convida ao amor; e na sua pessoa são todos os pecadores que Ele atrai ao Seu perdão. Ele falava apenas com ela, mas convidava a criação inteira para a Sua graça. [...]

Fonte: Internet

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

OUTUBRO MISSIONÁRIO - MISSÃO 2010

É urgente viver e dinamizar a Missão; hoje, aqui e agora! Foram estas as palavras-chave do Encontro realizado no sábado, na Capela de S. Martinho.
O Pe. Almiro, muito alegre e dinâmico deu a conhecer em primeiro lugar, a Missão em que tem estado envolvido na Guiné-Bissau, salientando que este projecto não é individual, mas de toda a Paróquia de Ramalde, que nele se empenhou e continua a empenhar profundamente.
Depois da primeira deslocação à Guiné ficou a germinar a ideia de voltar, que se concretizou após a venda do livro Sinfonia das palavras (Íntimas), integralmente escrito naquele país lusófono. Com o fruto da venda do livro e de donativos da sua própria família foi possível ao Pe. Almiro, comprar diverso material e um jipe, que o próprio levou, numa "Viagem Aventura" pela Rota do Dakar e entregou na Guiné aos Missionários.
A acompanha-lo nesta "aventura" estiveram várias pessoas, entre elas duas enfermeiras do Hospital de S. João, Porto, responsáveis por uma associação de apoio a meninos africanos órfãos. A experiência de fazer Missão lá fora, é, segundo o Pe. Almiro, «profundamente marcante e nunca mais se vê a vida da mesma maneira»!
Mas, uma Missão é sempre de enorme importância em todos os contextos. Sendo que, neste em que vivemos, diz o Pe. Almiro, «é urgente fazer Missão "cá dentro", com novas ideias e métodos, despertar consciências, sair "fora de portas" e ir onde estão as pessoas»! Por isso, são propostas várias actividades para o Outubro Missionário, no âmbito da Missão 2010, que podem ser dinamizadas da melhor forma por cada uma das paróquias da Diocese. De salientar, que uma dessas propostas é a criação de um Grupo Missionário, já existente na nossa Paróquia, tendo sido enaltecido o facto pelo Pe. Almiro, «por estarmos um passo à frente»!
O Encontro finalizou com o Pe. Zé Manel, agradecendo a presença do Pe. Almiro, e lançando o desafio aos presentes, principalmente os que este ano se Crismaram - e não estão ainda inseridos em nenhum grupo Paroquial - a empenharem-se pela causa da Missão, pondo ao serviço dos irmãos os dons que de Cristo receberam.

sábado, 11 de setembro de 2010

DOMINGO XXIV DO TEMPO COMUM - Ano C

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«Haverá alegria entre os Anjos de Deus
por um só pecador que se arrependa»


Lc 15, 1-32






O amor de Deus não é uma palavra vaga sem sentido. Com três parábolas, qual delas a mais impressionante, o Senhor Se esforça por nos fazer sentir esse amor de misericórdia, que não cessa de nos convidar ao arrependimento, para nos perdoar e nos unir a Si.

Secretariado Nacional da Liturgia

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E ASSIM COMEÇAMOS... JÁ LÁ VAI UM ANO!



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Semeando a Esperança




O tempo passou tão depressa, que quase não dei pelo “correr” dos dias que fazem completar hoje, o primeiro ano de existência do Blogue!
Tem sido um trabalho constante - mas também gratificante - manter a “nossa” página atractiva; não só mudando a forma de apresentação, como actualizando com frequência os conteúdos informativos e formativos para que possam contribuir, ainda que modestamente, para a nossa missão de catequistas.
A ideia subjacente à criação do blogue, teve como objectivo principal, estar mais direccionada para toda a envolvência da catequese. Porém, não sendo a catequese um grupo à margem da comunidade, mas antes uma parte significativa desta, faz todo o sentido acompanhar - dentro do possível - todas as actividades paroquiais, para que catequistas, pais e catequizandos, possam estar informados e, principalmente, colaborem e participem! Naturalmente que este trabalho, só tem sido possível pela contribuição que algumas catequistas e elementos de outros grupos paroquiais têm prestado, aos quais deixo o meu abraço de sincero agradecimento.
No “balanço” deste primeiro ano de “blogagem”, que me parece francamente positivo; deixo à vossa consideração a continuação do mesmo, não só pelo número de visitas, como também pelos contributos que catequistas e catequizandos se disponham a partilhar.
É importante que cada catequista olhe para a blogosfera como uma aliada na missão de evangelização e que com as suas potencialidades se está a tornar imprescindível, na comunicação dos nossos dias. Nessa perspectiva, será possível cumprir a meta desejada, ou seja: ter no blogue todas as informações relativas a cada ano de catequese e também do grupo de jovens. Mãos à obra… fico à espera!
Para quantos neste primeiro ano de vida "viajaram" por aqui, bem-haja e a certeza de que conto convosco para mais umas visitas!


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

RUTE e PEDRO


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Mc 10, 7: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher.





A Rute e o Pedro, catequistas da nossa paróquia, celebram o seu enlace matrimonial no próximo sábado, dia 11 de Setembro, pelas 11h00, na Capela de S. Martinho. Associando-se a este dia, as(os) catequistas desejam aos noivos: uma vida nova, em construção permanente de felicidade, para que o amor permaneça firme como uma rocha. Que a fé que vos anima permaneça como luz da vossa casa, e sejais nela abraçados, com todas as bênçãos de Deus.




MUITAS FELICIDADES!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

SILÊNCIO... PARA ESCUTAR
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Não podemos encontrar a Deus no barulho, na agitação. Veja-se na natureza: as árvores, as flores e a erva dos campos crescem em silêncio; as estrelas, a lua, o sol movem-se em silêncio. O essencial não é o que possamos dizer mas o que Deus nos diz e o que Ele diz a outros através de nós. Ele escuta-nos no silêncio; no silêncio fala às nossas almas. No silêncio é-nos dado o privilégio de escutar a Sua voz:

Silêncio dos nossos olhos.

Silêncio dos nossos ouvidos.

Silêncio das nossas bocas.

Silêncio dos nossos espíritos.

No silêncio do coração,

Deus falará.



























Madre Teresa de Calcutá


Comentário ao Evangelho, texto integral em:

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

JORNADAS NACIONAIS DE CATEQUISTAS

As Jornadas Nacionais de Catequistas vão decorrer este ano, nos dias 8 a 10 de Outubro de 2010, no Seminário do Verbo Divino, em Fátima, coincidindo com o último fim-de-semana da Semana Nacional da Educação Cristã. O trabalho decorrerá em torno do tema «A Catequese dos Adolescentes» procurando cumprir dois objectivos: fornecer aos catequistas algumas pistas de reflexão (debate e conferências) e algumas propostas de resolução de problemas (ateliers), assim como criar a oportunidade de os ouvir para podermos compreender melhor as dificuldades que enfrentam e as oportunidades de resolução que estão a criar localmente.
 
As inscrições serão feitas em cada Diocese, e enviadas até ao dia 28 de Setembro, para: Serviço Diocesano de Catequese, Seminário de Leiria, Largo Padre Carvalho, 2414-011 Leiria.