…”O pecado do mundo é uma grande ferida do corpo total que sangra em todos. Todo o corpo social é afectado pelo assédio da maldade, sem respeito pelo bem comum, insensível aos pobres. A grande contaminação do individualismo e do domínio sobre os outros atinge-nos. Este pecado social fere sobretudo os pobres e excluídos, chegando a destrui-los como pessoas. Aliás, a gravidade do pecado pessoal pode medir-se pela intensidade dos seus vínculos com o pecado social. Romper, por isso, com o “pecado do mundo” (Jo 1,29; 15,18), lutar contra o mal é caminho de conversão. Fomos educados no pecado de não “ver isto”. Taparam os pobres com as vitórias dos ricos. A sede de triunfo particular envenenou o ambiente, debilitou em muitos corações o serviço humilde dos outros (…) Teremos de apressar os passos para socorrer tantos aflitos. Teremos de inovar caminhos pastorais para, muito coesos, ir ao encontro de soluções justas e dignas. O amor recriador de Deus acende-nos a esperança."
D. Carlos Moreira Azevedo
Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social
Texto integral em:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=81490
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