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sábado, 31 de janeiro de 2015

EU ESTOU À TUA PORTA A BATER

Eu estou à tua porta a bater
Se me abrires entrarei para ficar.
Eu preciso de ti para valer
Eu preciso de ti para enviar.
 Tu serás feliz se Me procurares
Se me abrires a porta do teu coração
Se não esqueceres o meu mandamento
O amor total feito de perdão.
 Tu serás feliz se sentires que és
Chamado a servir um imenso Povo,
Que sofre e que luta para ver o dia
Em que a terra tenha um rosto novo
Tu serás feliz se te abandonares
decidires mesmo em Mim confiar
Tenho-te gravado na palma da mão
Eu sou o teu abrigo, Eu sou o teu “lar”.
Tu serás feliz se souberes guardar
A minha Palavra como a criança
Que junto do Pai sabe confiar
E pela sua mão, sem medo, avança!

Fotos da Eucaristia com a catequese de 24 de Janeiro

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

DOMINGO IV DO TEMPO COMUM - Ano B

SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8) 
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações. 

Vinde, exultemos de alegria no Senhor, 
aclamemos a Deus, nosso Salvador. 
Vamos à sua presença e dêmos graças, 
ao som de cânticos aclamemos o Senhor. 

Vinde, prostremo-nos em terra, 
adoremos o Senhor que nos criou; 
pois Ele é o nosso Deus 
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. 

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: 
«Não endureçais os vossos corações, 
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, 
onde vossos pais Me tentaram e provocaram, 
apesar de terem visto as minhas obras».

Foto da Eucaristia com a Catequese de 22 de Novembro de 2014

I´M FREE - EU SOU LIVRE!

4º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS
Educar é Crescer; Crescer é Viver; Viver é ser Livre!
Eu sou livre, Eu sou livre
E liberdade tem sabor de realidade
Eu sou livre, Eu sou livre
E estou à espera que tu me venhas seguir

Se eu te contasse tudo que é preciso
Para alcançar o ponto mais alto
Tu irias rir e dizer que 'nada é tão simples'
Mas já te foi dito muitas vezes
Que o Messias apontou para a porta
E ninguém teve coragem para deixar o templo!

Eu sou livre, Eu sou livre
E liberdade tem sabor de realidade
Eu sou livre, Eu sou livre
E estou à espera que tu me venhas seguir

Refrão
Como podemos seguir?
Como podemos seguir?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A IGREJA REZA PELA VIDA CONSAGRADA

Vem, Espírito Criador, com a graça multiforme,
iluminar, vivificar e santificar a tua Igreja!

Unida no louvor, ela Te agradece
o dom da Vida Consagrada, concedido e confirmado
na novidade dos carismas ao longo dos séculos.
Guiados pela tua luz e radicados no batismo,
homens e mulheres, atentos aos teus sinais na história,
enriqueceram a Igreja,
vivendo o Evangelho no seguimento de Cristo
casto e pobre, obediente, orante e missionário.

Vem, Espírito Santo, amor eterno do Pai e do Filho!

Pedimos-Te que conserves na fidelidade
todos os consagrados;
que eles vivam o primado de Deus nas realidades humanas,
a comunhão e o serviço entre as pessoas,
a santidade no espírito das bem-aventuranças.

Vem, Espírito Paráclito, amparo e consolação do teu povo!

Infunde nos consagrados a bem-aventurança dos pobres
para que caminhem na senda do Reino.
Dá-lhes um coração consolador
para que enxuguem as lágrimas dos últimos.
Ensina-lhes a força da mansidão
para que neles brilhe a Senhoria de Cristo.
Acende neles a profecia evangélica
para que abram caminhos de solidariedade
e saciem expectativas de justiça.
Derrama nos seus corações a tua misericórdia
para que sejam ministros de perdão e de ternura.
Reveste a sua vida com a tua paz
para que, nas encruzilhadas do mundo,
possam falar da bem-aventurança dos filhos de Deus.
Fortifica os seus corações nas adversidades e tribulações;
que eles se alegrem com a esperança do Reino futuro.
Associa à vitória do Cordeiro os que, por amor de Cristo
e do Evangelho, estão marcados com o selo do martírio.

Possa a Igreja, nestes seus filhos e filhas,
descobrir a pureza do Evangelho
e a alegria do anúncio que salva.

Maria, primeira discípula e missionária,
Virgem que Se fez Igreja,
interceda por nós.
Ámen.

(Papa Francisco)

4º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS - última conversa

Está já na recta final este tempo que nos é concedido para escutar, reflectir e questionar. Numa sociedade cada vez mais "light" onde não há tempo para escutar e muito menos para pensar, porque dá trabalho... em boa hora a Pastoral da Família e o Rev. Pe. Zé Manel deu início a estas conversas que vão na sua quarta edição. AS CCA têm sido, sem dúvida, uma "pedrada no charco" da nossa indiferença, porque saímos mais ricos pela aprendizagem, e conscientes de que a sociedade só poderá caminhar para o bem, se cada um de nós trabalhar para isso, independentemente da sua religião, filiação política ou classe social. Deixamos o CONVITE a TODOS para esta última CONVERSA.
Se ainda não esteve presente em nenhuma, não perca esta última oportunidade!
"Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!"

SEMANA DO CONSAGRADO

‘Semana do Consagrado’ 2015, dedicada aos membros dos institutos religiosos e seculares, para sublinhar o desafio que esta opção de vida representa na sociedade atual.

“O mundo em que vivemos reage de formas variadas diante do sinal que é a vossa vida de consagrados, a todos os títulos provocadora, seja com admiração e apreço, seja com desafeição ou desprezo. Facto é que a vossa vida a todos deixa perplexos, por ser sinal dos valores mais altos que todos sonhamos”.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

4º CCA, com D. XIMENES BELO 28 de janeiro, 21h30, Capela de S. Martinho

Uma vida em defesa da LIBERDADE e da PAZ
Carlos Filipe Ximenes Belo nasceu a 3 de Fevereiro de 1948 em Wallakama, uma aldeia perto de Vemasse, em Baucau, na ponta leste de Timor.
Estudou em escolas missionárias em Baucau e Ossu, completando o seminário menor de Dare, em 1973. Em 1968, partiu para Lisboa para frequentar o liceu salesiano do Estoril. Regressou a Díli em 1974, para ensinar no Colégio Salesiano de Fatumaca. Voltou e a Lisboa em 1976, para estudar teologia , durante três anos, na Universidade Católica. Seguidamente foi enviado para Roma, onde prosseguiu os seus estudos eclesiásticos. De regresso a Portugal, em 1980, foi ordenado padre. Um ano depois, volta a Timor, onde é nomeado director do Colégio de Fatumaca e desenvolve uma capacidade de se relacionar com os jovens. Os seus laços com a juventude do país forneceram-lhe a base para uma verdadeira ligação com aqueles que hoje desempenham um papel histórico para Timor.
Em 1983, o Papa João Paulo II nomeou-o administrador da Diocese de Díli e em 1988 foi ordenado bispo. Surpreendeu muita gente ao desenvolver uma personalidade dócil e jovial.
Na ocupação de Timor –Leste pela Indonésia foi a única voz timorense que insistentemente apelava à paz e à liberdade. Teve a coragem de condenar publicamente a crueldade e o abuso das forças armadas, a guerra psicológica e as constantes violações dos direitos humanos.
Por ocasião do Massacre de Santa Cruz (12 de Novembro de 1991) deu abrigo a mais de 250 pessoas, que tinham fugido, e acompanhou muitas delas até casa, quando se pensava que seria seguro. No entanto, um grande número nunca mais foi visto desde esse dia fatídico.
Através das suas políticas administrativas, encorajou muitos esforços para desenvolver a tradição e cultura timorenses, contra as políticas de absorção da Indonésia.
O bispo tornou-se uma personalidade incomoda para o ocupante, e foi posto sob vigilância diária da polícia secreta, que observa todos os seus movimentos, e teve os telefones sob escuta, o fax controlado, as visitas observadas de perto. Em 1989 e 1991, foi alvo de tentativas de homicídio.
Mas, D. Ximenes, persistiu nos seus esforços corajosos para defender a justiça, a paz e a preservação da dignidade do seu povo, prosseguindo a tentativa de fomentar o diálogo com Jacarta, com vista à salvaguarda dos interesses dos timorenses. Permanece como um dos símbolos da resistência e grande aliado dos timorenses contra a ocupação indonésia.
Em 1996, recebeu, juntamente com Ramos-Horta, o Prémio Nobel da Paz, pela sua defesa dos direitos do povo maubere.
No Verão de 2002 , D. Ximenes Belo, adoece fruto de uma vida desgastante de cansaço e de intenso sofrimento. Vem para Évora descansar e recuperar forças.
No início de 2004, houve numerosos pedidos para que se candidatasse à presidência da república de Timor-Leste. No entanto, em Maio de 2004 declarou à televisão estatal portuguesa RTP que não autorizaria que o seu nome fosse considerado para nomeação. "Decidi deixar a política para os políticos" - afirmou.
Em meados de 2004, com a saúde restabelecida, partiu para fazer trabalho de missionação na diocese de Maputo, como membro da congregação dos Salesianos em Moçambique.
As distinções que D. Ximenes Belo tem recebido ao longo das últimas décadas são demonstrativas da reputação que goza a nível internacional. Foi galardoado com o prémio John Humphrey (Montreal, 1995), o prémio Óscar Romero (Roma, 1996), o prémio Nobel da Paz (Oslo, 1996), os prémios Della Pace (Taranto, 1997 e Ostuni, 1998) e o prémio Internazionale della Testimonianza (Vibo Valentia, 1998) e ainda com a Grã-cruz da Ordem da Liberdade da República Portuguesa (1998), as chaves de ouro das cidades de Leiria (1997) e de Lisboa (2000) e com as medalhas de ouro de Alcoutim (1997) e de Ovar (2000).
É cidadão honorário de Florença (2000), Doutor honoris causa pelas universidades de Yale (E.U.A, 1997), Pontifícia Salesiana (Roma, 1998), Federal do Rio de Janeiro (2000), Católica de Brasília (2000), Pontifícia de Campinas (2000), Católica de Providence (Taichung, Formosa, 2000) e pela Universidade do Porto.
Aos 66 anos, a viver em Portugal, o bispo e Nobel da Paz - que privou com figuras como Bill Clinton ou Nelson Mandela e cuja voz teve repercussões mundiais - evita o contacto com jornalistas e poucas vezes é visto em público. Dedica-se à investigação e à escrita e está a trabalhar num livro sobre a história eclesiástica de Timor, pouco documentada por culpa das pilhagens e dos incêndios em Díli - que destruíram quase todo o arquivo histórico.
Tem publicadas diversas obras, entre elas, Demi Perdamaian da Keadilan (Jacarta, 1997), The Voice of the Voices (Jacarta, 1997), Paz (Porto, Edições Salesianas, 1998) e Cartas Pastorais Anuais de 1993 a 2000. Em Maio de 2013, lançou o livro, "Dom Frei Manuel de Santo António", que reconstitui a história de um monge dominicano do século XVII com responsabilidades em Timor.

Biografia baseada em fontes da Internet

4º CCA - LIBERDADE E CIDADANIA: QUAIS AS MAIORES FLAGILIDADES

 
O 4º CCA continua a decorrer e, foi já a 3ª conversa. Congratulamo-nos com a presença da  Senhora Bastonária da Ordem dos Advogado.
À chegada recebida pelo Rev. Pe. Zé Manel, seguindo-se os cumprimentos aos promotores destas  Conversas Amplas.
O Prof. Pimenta fazendo a introdução para a apresentação  de um pequeno filme que nos deixou a "provocação"...  "É agora a nossa hora... o nosso tempo está a chegar..."
Apresentação da oradora da noite, Dra. Elina Fraga, que aos 43 anos, se tornou-se a segunda mulher na história da Ordem dos Advogados a ser eleita Bastonária.
"Determinada, conservadora nos princípios e progressista na defesa dos direitos". Assim se apresentou a Dra. Elina.
Até porque, referiu: - "não há ninguém mais progressista que Jesus Cristo e a Doutrina Social da Igreja", e para além disso, "a República Portuguesa está alicerçada na dignidade da pessoa humana, assim o determina a Constituição. Ainda que muitos achem que esta é um entrave a reformas... Mas, quais reformas?"
A noite estava bastante fria, porém, foram muitos os que saíram do sofá e do quentinho das suas casas, dispostas a escutar, mas também a questionar sobre liberdade e cidadania. Porque este é, sem dúvida, um tema caro a todos os que continuam a desejar viver num país livre e democrático. E, pelas palavras iniciais a noite prometia!
Falou em Dra. Elina em: Direitos e Deveres... Cidadania activa... Responsabilidade individual e colectiva... Despertar consciências...  Deixar-mos de ser expectadores para sermos interventivos... 
E, seguiram-se as questões que a plateia foi colocando, que não ficaram sem resposta e animaram a conversa.
 
 
 
 
 "É preciso despertar consciências para que cada um dê o seu contributo em defesa da cidadania"... Há sempre possibilidade de mudança é essa a força que o cidadão tem para manifestar a sua indignação..."
"É preciso reagir com indignação quando há recuos e constrangimentos nos direitos fundamentais...  A indiferença é a maior responsável de todo o retrocesso civilizacional..."
"Num país democrático, onde em eleições a maioria é sempre a abstenção, há uma demissão de responsabilidade e um deficit de cidadania... A liberdade tem de ser exercida com sentido de responsabilidade, e cada um conhecer o conteúdo dos direitos enquanto cidadão... porque a verdadeira liberdade é como diz o painel:  Educar é Crescer: Crescer é Viver; Viver é ser Livre !
.
No final, a merecida ovação por parte da assistência, e uma lembrança para recordação desta noite em Vilar do Paraíso
 
 Foi, pois, uma noite animada de muitas ideias e propostas, e muito haveria ainda para debater...
 Porém, face a tudo quanto foi dito, deixamos apenas uma pergunta, também em jeito de "provocação":
Cada um de nós está mesmo a disposto assumir o dever de participação cívica, activa e responsável na sociedade, com tudo o que isso comporta de riscos e incómodos? 
Agradecimentos:
Dra. Elina Fraga
ACRAV, Amigos Vilarenses 
Rev. Pe José M Costa Lima
Pastoral da Família
FotoMartinho Valadares

 Álbum com todas as imagens em: http://1drv.ms/1uAduj2


4º CICLO DE CONVERSAS AMPLAS - CONVITE

D. XIMENES BELO

E estamos já a caminho da 4º CONVERSA, que será em 28 de janeiro, às 21h30, na Capela de S. Martinho. Aceite o nosso CONVITE!
Mas, se por algum motivo não puder estar presente, pode seguir a conferência em directo no seguinte endereço: http://www.cca.2you.pt/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

4º CCA - A LIBERDADE E O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

Escutar, questionar, aprender...  eis o que nos proporcionou esta conversa com o Dr. José Pedro Angélico, que também nos deixou inquietações e muitas interrogações... 
 Uma plateia atenta e interessada acorreu, nesta noite, ao Grupo Dramático de Vilar do Paraíso, 
E, estamos em crer, que as suas expectativas não foram defraudadas, ainda que o tema seja difícil, e tenha havido, aqui ou ali, alguns pontos – desta abordagem - com os quais não estejamos totalmente de acordo.
Afinal, como dizia o conferencista -   "Deus está infinitamente para além da nossa imaginação...  e, ser cristão, é fundamentalmente uma opção, porque o cristianismo que se "bebia do lei da mãe" está em vias extinção..."
  
 "Não há religião sem linguagem, e a linguagem tem de ser transmitida e compreendida. Porém, não se pode falar de Deus sem silêncio... logo, os místicos, são muito mais reais na sua compreensão do divino do que os teólogos..."
 
Naturalmente que depois de tão brilhante dissertação, sucederam-se as questões colocadas e algumas bastante pertinentes...
 
Questões que levantam outras questões...  e nos levariam a continuar esta conversa por muito mais tempo, não fora o adiantado da hora e o cansaço...
 
 
Meditando em tudo quanto foi dito, fica a certeza de que o Diálogo Inter-Religioso só é possível com acolhimento, conhecimento da diversidade das culturas, aceitar e respeitar o outro na diferença... 
 
«Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos» Act 17, 28 ... O pouco que nos une às diferentes religiões deve ser valorizado, trabalhado, dialogando e procurando respostas conjuntas...  «Para que Deus seja tudo, em todos»...  1.Cor.15:28
Agradecimentos:
Dr.José Pedro Angélico 
Grupo Dramático de Vilar do Paraíso 
Rev. Padre José M Costa Lima
Pastoral da Família
FotoMartinho Valadares
http://www.cca.2you.pt/
  
Se desejar, pode ver o álbum de fotografias em