A Epifania do Senhor é a sua manifestação, a revelação aos gentios de todo o mundo do Menino nascido em Belém e já encontrado por Israel através dos pastores (cf. Lucas 2, 8-20). À manjedoura chegam também os magos, isto é, sábios, buscadores de Deus que não pertencem ao povo dos crentes no Deus único, a Israel.
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Os magos deixaram a sua terra, o seu mundo, e empreenderam uma longa viagem; impelidos pela sua sede de verdade e salvação, caminharam com perseverança para uma meta, porque Deus faz-se encontro a quem o procura com sinceridade. E não foram sós: levaram consigo a sua cultura, a sua identidade, a sua história, tudo oferecendo ao Salvador.
O seu encontro com o Messias, porém, não marcou o fim da sua procura: continuaram a caminhar «seguindo outra estrada», como diz Mateus, ou seja, prosseguindo a sua procura da verdade de maneira diferente. A partir do seu exemplo, nós, cristãos, estamos dispostos a procurar com humildade aquela verdade que sempre nos precede e que, no fim da história, nos acolherá, juntamente com todos os homens, no Reino?
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