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sexta-feira, 31 de março de 2017

SEXTA-FEIRA DA SEMANA IV DO TEMPO DA QUARESMA

Evangelho: Jo 7, 1-2.10.25-30
Rezar a Palavra

Em segredo, Senhor. 
No segredo do meu coração, 
da minha vida, do meu quarto. 
Aí chegas tu para me visitar, 
para percorrer os recônditos do meu ser 
e revelar as intenções mais escondidas. 
À tua chegada conheço-me, 
conhecendo-te, na minha pequenez. 
Vem a mim e faz que a tua hora chegue 
e seja a minha hora 
para que não tenha que esperar mais 
para estar em ti como tu estás em mim.

quinta-feira, 30 de março de 2017

QUINTA-FEIRA DA SEMANA IV DO TEMPO DA QUARESMA

EVANGELHO Jo 5, 31-47
Rezar a Palavra

Também eu, Senhor, 
fico muitas vezes pela glória dos homens 
e esqueço-me de abrir os olhos para ti. 
É em ti que o Pai se manifesta 
e em ti se cumprem as Escrituras. 
Que os meus olhos, a minha inteligência, 
o meu coração e a minha vontade se abram para ti. 
Que todo o meu ser seja lugar 
onde és recebido como dom do Pai para mim 
e para todos os homens. 
Que eu posso escutar a tua voz 
e reconhecê-la como voz do Pai 
que ressoa em mim.

terça-feira, 28 de março de 2017

LUZ QUE LAVA E ALUMIA O CORAÇÃO

Vai adiantado o tempo da Quaresma,
E eu continuo ainda aqui parado
Nesta página em branco da calçada.

Sei bem que foste tu que me puseste em movimento,
Que teceste o meu ser,
Que me deste a vida e de comer,
Que me acolheste e me acolhes sempre em tua casa.

Como é que estou então aqui parado 
na berma desta estrada,
Pensando que fui eu que me pus no ser,
Que sou dono de mim,
Que esta vida é minha,
Minha é esta casa, este pedaço de chão,
Este naco de pão
E até este coração?

Não fiques aí parado, meu irmão.
Ergue-te e vai pelos nós do vento,
Chegarás por certo à pátria do Espírito,
Submisso ao sopro obsessivo do silêncio.

Olha com mais atenção
O chão que sonhas,
O céu que lavras.
Recomeça!
Conquista o espaço
Onde a palavra cresça
Longe do ruído das palavras!

D. António Couto

segunda-feira, 27 de março de 2017

A ORAÇÃO «É A MELHOR ARMA QUE TEMOS PARA ENFRENTAR A VIDA»


«O primado da oração vai para a escuta. Bastam poucas palavras ditas com discrição, como nos ensinou Jesus no Pai-nosso. Poucos pedidos, os essenciais: pão e misericórdia. Não precisamos de mais nada.
Antigamente orar era como respirar. Hoje, em que a nível espiritual o oxigénio se está a rarefazer, chamar à oração «a respiração da alma», como fez o papa Francisco, que sentido tem e que esforço requer?
As novas gerações talvez já não saibam usar essa expressão, ainda que orem o mesmo. A oração é hoje percebida de modo muito diferente de outrora; é um parar, um permanecer, um pôr-se a pensar contemplando, procurando sobretudo escutar a voz de Deus que fala ao coração. É verdade que a oração continua a ser a respiração da alma e da vida interior - como poderia ser de outra forma? Mas a antropologia mudou, o mundo está desencantado, alteraram-se o estilo e a força da oração que existiam antes desta idade pós-moderna.»

domingo, 26 de março de 2017

DOMINGO IV DA QUARESMA - Ano A

EVANGELHO –  Forma longa Jo 9, 1-41 
«Eu fui, lavei-me e comecei a ver» 
Senhor, sou o cego do caminho 
Que Te grita hoje: FAZEI QUE EU VEJA!
Procuro um sentido por isso vim
Não me sinto bem dentro de mim.
Senhor, FAZEI QUE EU VEJA!

Cansado de andar sem norte,
Levanto meus olhos para Ti.
Dá-me, Jesus, Tua luz forte
Faz-me ver-Te como eu já vi.

Cansado de andar quando podia 
Ver o Sol e as flores e a luz
Decidi fazer novo este dia,
Com Tua vida nova, Jesus!

Enquanto me caíam as "escamas"
E minha voz atravessava o deserto
Julguei que estavas tão longe de mim
E descobri que estavas bem perto.

Ir. Maria Amélia Costa 

sábado, 25 de março de 2017

FOLHA DOMINICAL - informações e reflexões importantes para toda a comunidade

DOMINGO IV DA QUARESMA - Domingo da LUZ

LEITURA II Ef 5, 8-14 
«Desperta e levanta-te do meio dos mortos, e Cristo brilhará sobre ti»

Este é o Domingo da luz, da iluminação. Essa luz é Cristo, como se diz no final da leitura, numa passagem que é talvez parte de um hino cristão primitivo. O Baptismo é o sacramento da iluminação, da fé, que havemos de professar, de novo, na Vigília Pascal. Se na nossa comunidade houver catecúmenos (que nesta altura, já serão “eleitos”), eles nos ajudarão a sentir como se deve olhar para o baptismo como o momento da “iluminação”, conforme os antigos lhe chamavam.

MUDANÇA DA HORA

É importante não esquecer que a mudança da hora de inverno para a hora de verão é já na próxima madrugada. Na noite de Sábado, 25 Março 2017 para Domingo 26 Março 2017, os relógios devem ser adiantados 60 minutos para que ninguém chegue atrasado aos compromissos que tiver agendados.

CONNOSCO DEUS!

Dia 25 de Março, Dia grande, Dia solene, que reúne a Igreja inteira, Oriente e Ocidente, em celebração compacta ao seu Único Senhor, venerando a sua Mãe, na Solenidade da Anunciação do Senhor à Virgem Maria, que aponta já para o Natal do Senhor. Ainda que, de facto, separados, hoje os irmãos estão todos unidos e reunidos à mesma mesa da Graça. Dêmos, por isso, graças a Deus. No Oriente, a Anunciação do Senhor permanece um Mistério tão central que, nas rubricas do calendário litúrgico, apenas cede à Sexta-Feira Santa. No rito bizantino, a própria Vigília Pascal, caso caia no dia 25 de Março, reparte a celebração, uma parte do cânon Pascal, outra parte do cânon da Euaggelismós [= Evangelização], nome que este acontecimento recebe no Oriente.

sexta-feira, 24 de março de 2017

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR – SOLENIDADE

EVANGELHO Lc 1, 26-38 
«Conceberás e darás à luz um Filho»

Naquele tempo, 
o Anjo Gabriel foi enviado por Deus 
a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, 
a uma Virgem desposada com um homem chamado José, 
que era descendente de David. 
O nome da Virgem era Maria. 
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: 
«Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». 
Ela ficou perturbada com estas palavras 
e pensava que saudação seria aquela. 
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, 
porque encontraste graça diante de Deus. 
Conceberás e darás à luz um Filho, 
a quem porás o nome de Jesus. 
Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. 
O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; 
reinará eternamente sobre a casa de Jacob 
e o seu reinado não terá fim». 
Maria disse ao Anjo: 
«Como será isto, se eu não conheço homem?». 
O Anjo respondeu-lhe: 
«O Espírito Santo virá sobre ti 
e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. 
Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. 
E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice 
e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; 
porque a Deus nada é impossível». 
Maria disse então: 
«Eis a escrava do Senhor; 
faça-se em mim segundo a tua palavra». 

Palavra da salvação. 

III CATEQUESE QUARESMAL

Mais uma profunda reflexão neste tempo de graça que é a Quaresma, tempo em que somos chamados a escutar e a meditar a Palavra de Deus, com mais assiduidade, tal como o Papa Francisco nos exorta na sua mensagem para esta Quaresma.
A parábola do homem rico e do pobre Lázaro é a passagem bíblica escolhida pelo Papa Francisco para a sua mensagem desta Quaresma, intitulada “A Palavra é um dom. O outro é um dom”, que ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa.
Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir o nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom.
Afinal, o pobre, invisível para o rico, embora jazendo à sua porta, era um apelo à conversão e à mudança de vida.
Esta parábola põe em evidência que nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele. Ambas as personagens morrem e, a partir desse momento, descobre-se que é restabelecida uma certa equidade, em que os males da vida são contrabalançados pelo bem.
A raiz dos males do rico foi não dar ouvidos à Palavra de Deus. Deixando de amar a Deus, consequentemente, desprezou o próximo.
A Palavra de Deus é uma força viva capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.
Nesta terceira e última catequese quaresmal aquela parábola foi refletida e ilustrada com imagens que nos ajudam a perceber, na realidade do tempo de hoje, que é o nosso, a profundidade e atualidade da cena, mas também a reconhecer os vários rostos de Lázaro e tomar a sério o que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico.
As três catequeses quaresmais foram um momento privilegiado de escuta e reflexão da Palavra de Deus, que nos permitiu descobrir a sua riqueza e novidade infindáveis. As palavras não mudam, mas há sobre elas sempre um novo olhar. É a mesma Humanidade que caminha e que procura. É o mesmo Deus que se vai sempre revelando, de novo.
Foi manifestada a gratidão ao Sr. Pe. Guedes, da SMBN, por estas catequeses quaresmais. Com humildade reagiu, dizendo nada haver que agradecer, pois foi para isso que foi para padre. Reformulamos aqui a afirmação: Agradecemos a Deus pelo dom da sua inteligência, da clareza e simplicidade de expressão e agradecemos-lhe a disponibilidade de pôr a convite do nosso pároco, esse dom a render em favor da nossa comunidade. Agradecemos e rezamos a Deus por ambos.
22.03.2017
CR

quinta-feira, 23 de março de 2017

PAPA APROVOU HOJE CANONIZAÇÃO DE FRANCISCO E JACINTA MARTO

A canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto, aprovada hoje pelo Papa Francisco, representa o último degrau rumo à santidade das crianças que São João Paulo II apelidou como “duas candeias” oferecidas por Deus à humanidade.

A frase do Papa polaco marcou a cerimónia de beatificação dos dois pastorinhos de Fátima, que teve lugar a 13 de maio de 2000, no Santuário de Fátima.

“A Igreja quer, com este rito, colocar sobre o candelabro estas duas candeias que Deus acendeu para alumiar a humanidade nas suas horas sombrias e inquietas”, afirmava então João Paulo II.

Karol Wojtyla realçava ainda a importância daquele momento para uma “multidão imensa de peregrinos” e fazia votos que os dois pastorinhos se assumissem como “uma luz amiga a iluminar Portugal inteiro”.

LEITURA: "PEREGRINAÇÃO - TESTEMUNHOS QUE NOS UNEM"

«A ideia de peregrinação em si é fascinante. É a demanda, é na literatura a interrogação. Há esse lado de aventura que está na base da literatura. A poesia é a aventurada linguagem, toda a literatura é isso.

No sentido mais concreto, não tenho esse tipo de vivência religiosa. Mas a poesia é de algum modo uma forma de peregrinação. É a pesquisa, é a busca de fazer diferença, é a procura da inovação. Sim, a poesia é peregrinação.»
(...)
«É muito complicado encontrarmo-nos sozinhos através das nossas angústias, das nossas perdas, não ter o que há de repetitivo no dia a dia e pensar sobre nós próprios. Muitas vezes não queremos fazê-lo, não é evidente. A peregrinação, além da crença, tem isso de principal»

quarta-feira, 22 de março de 2017

EUCARISTIA COM A CATEQUESE

No sábado, 18 de Março, celebramos  a Eucaristia com a Catequese, organizada e dinamizada pelo 3º catecismo.
E, em tempo de Quaresma, com o Coro Anima iniciamos cantando: “É preciso renascer, É preciso renascer! Deixai ódios, violências: É preciso renascer!   
"Convertei-vos e acreditai: Eis a nova que venho dar-vos! Amai todos sem distinção, porque todos somos irmãos. Aceitai, aceitai,Aceitai o Reino de Deus!"
 "Tudo quanto vos ensinei / É que ameis os vossos irmãos. Sereis dignos do meu amor / Se fizerdes o que vos mando. Aceitai, aceitai, Aceitai o Reino de Deus!"
Na primeira Leitura (Ex 17, 3-7) escutamos que o povo israelita, atormentado pela sede, se impacientava com Moisés, e até reclamava por ter saído do Egipto... 
"Mas o Evangelho domina toda a celebração deste Domingo; é o Evangelho da Samaritana. A liturgia deste dia abre a parte central da Quaresma no aspecto litúrgico, ligada à preparação para os sacramentos da iniciação cristã na Vigília Pascal e igualmente para a renovação da consciência da vida cristã para os que já são baptizados. Caminhamos para o Rochedo da água viva, que é Cristo, para d’Ele bebermos, como do rochedo batido pela vara de Moisés bebeu o antigo povo na travessia do deserto."
No Ofertório solene, as crianças trouxeram ao altar diversos símbolos, referente aos seu percurso catequético, e que  apresentaram à Assembleia. 
 Vela:
"Apresentamos-Te, Jesus, esta vela como sinal da luz que és e que ilumina o nosso caminho. Simboliza também a nossa fé em Ti.
Catecismo:
"Entregamos-te Jesus o nosso catecismo que nos acompanhou até agora e nos vai continuar a acompanhar até o fim do ano, ajudando-nos a conhecer-te um bocadinho melhor."
 Vaso com trigo:
"Recebe Jesus este vaso com trigo, ainda em crescimento, que simboliza o crescimento da tua palavra nos nossos corações."
  Baú das renúncias:
"Aceita Jesus, este baú, onde nós, o 3º ano, colocamos o sacrifício a fazer durante a Quaresma.
Pão e Vinho:
Jesus, nós te oferecemos este pão e este vinho, que representam o teu corpo e sangue, símbolo da nossa partilha com todos os que mais gostamos, generosidade, sabedoria, alegria e de eterna aliança.
"Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo nosso Senhor. Quando Ele pediu à samaritana água para beber, já lhe tinha concedido o dom da fé e da sua fé teve uma sede tão viva que acendeu nela o fogo do amor divino... "
No final da comunhão, o Santíssimo e ficou exposto no altar durante alguns minutos e todos ajoelharam e rezaram: "Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam".
Porque era dia de S. José, e Dia do Pai, em momento de Acção de Graças foi passado um pequeno PowerPoint que pode ser visualizado em: 
https://www.youtube.com/watch?v=KYZfOaxV7pw&ab_channel=LexAleksandre
E terminamos esta bonita celebração cantando: "Manifesta a tua santidade em mim /Toma-me de entre a minha dispersão, /Recolhe-me de onde me perdi / Enche-me de novo o coração. / Tu és a água viva, /Tu és a água pura, / Inunda-me, inunda-me / E tudo se transformará em mim. "

EU QUERIA SER A FONTE


Eu queria ser a fonte cristalina
Pura e transparente
Fonte que desse sem trocas
Água pura a toda a gente 

Quando sedento irei beber
Da fonte do meu Deus que não tem fim
E brotarão fontes de água viva
Sempre a jorrar dentro de mim 

Ao sedento do caminho
Eu queria fazê-lo experimentar 
Esta água dom de Deus
Que o mundo não pode dar 

Eu queria confortar
A quantos a vida não sorriu
Ser oásis no deserto
Que o homem construiu 

Ir. Maria Amélia Costa 

Papa associa-se a celebração do Dia Mundial da Água


O Papa associou-se hoje no Vaticano à celebração do Dia Mundial da Água, apelando ao respeito por um bem que é “de todos”.
(...)
O Papa saudou este encontro de várias instituições para “sensibilizar para a necessidade de tutelar a água como bem de todos”, valorizando os seus significados “culturais e religiosos”.

A 24 de fevereiro, o Papa Francisco alertou no Vaticano para a possibilidade de uma “guerra mundial” por causa dos recursos hídricos e disse que a água é um direito “vital” de cada pessoa.

“Pergunto-me se nesta terceira guerra aos bocados estaremos a caminho da grande guerra mundial pela água”, assinalou, num encontro dedicado ao ‘direito humano à água’, na Academia Pontifícia das Ciências (Santa Sé).

Francisco recordou dados da ONU que não deviam deixar ninguém “indiferente”: “Mil crianças morrem todos os dias - mil, todos os dias - por causa de doenças ligadas à água, milhões de pessoas consomem água contaminada”.

A encíclica ecológica ‘Laudato Si’, de 2015, dedica um ponto específico à “questão da água”, no qual o Papa recorda que “a pobreza da água pública” se verifica especialmente na África, onde “grandes sectores da população não têm acesso a água potável segura”.

“Um problema particularmente sério é o da qualidade da água disponível para os pobres, que diariamente ceifa muitas vidas”, alertava Francisco.

terça-feira, 21 de março de 2017

SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO - Em Tempo da Quaresma

"Confessar-se com um sacerdote é um modo de pôr a minha vida nas mãos e no coração de outro, que nesse momento atua em nome e por conta de Jesus. É uma maneira de sermos concretos e autênticos; estar frente à realidade olhando para outra pessoa e não para si mesmo refletido num espelho.
É verdade eu posso falar com o Senhor, pedir-Lhe logo perdão a Ele, implorar-lho. E o Senhor perdoa, logo. Mas é importante que vá ao confessionário, que me ponha a mim mesmo frente a um sacerdote que representa Jesus, que me ajoelhe frente à Mãe Igreja chamada a distribuir a misericórdia de Deus. Há uma objetividade neste gesto, em ajoelhar-me frente ao sacerdote, que nesse momento é a via da graça que me chega e me cura."

Papa Francisco

segunda-feira, 20 de março de 2017

O OUTRO COMO DOM

“Dá-Me de beber” – pede Jesus. A Samaritana estranha esta atitude de Jesus. “Mas quem é este que me pede de beber?” – interroga-se. Ela tem uma atitude que é, também, muitas vezes, a nossa. Quando alguém nos interpela, estranhamos. Quando alguém nos pede uma esmola, afastamo-nos. Muitas vezes, repugnados. Olhamos desconfiados, como a Samaritana olhou para Jesus. 
Jesus inverte a matriz nesta parábola. Ele, o Mestre, o doador por excelência, é quem pede esmola. É Ele quem tem sede. É o necessitado. É quem Se humilha. Por isso, Ele é dom. Porque é primícia de todos os que pedem, de todos os necessitados. Aquele que pede é dom para quem dá. O outro é dom, porque se coloca no lugar de Jesus. Aquele que dá coloca-se no lugar da Samaritana e, por isso, é quem serve Jesus. Portanto, quando servimos, aproximamo-nos de Jesus. Quando damos esmola, damo-la, também, a Jesus. E, assim, a esmola é dom.

Oração
Senhor, 
ajuda-me a ser generoso, 
a servir aqueles que mais precisam, 
a aproximar-me de todos os que têm sede. 
Ensina-me
a ter o olhar da samaritana 
e a ver em todos os necessitados, 
o teu rosto.

Proposta
Esta semana vou pagar uma refeição a um mendigo que encontrar na rua.

http://www.apostoladodaoracao.pt/o-outro-como-dom/

FOLHA DOMINICAL - informações e reflexões importantes para toda a comunidade

ULTIMA CATEQUESE QUARESMAL - 20 de março, 21h30 - CONVITE A TODOS

Tempo para recordar a II Catequese Quaresmal
Nesta segunda catequese quaresmal foi dada continuidade à reflexão da Palavra que havia sido iniciada com a leitura do Livro do Génesis, que fala não propriamente do pecado de um homem e de uma mulher, mas da fragilidade e do pecado da Humanidade.
Somos, antes de mais, corpo numa comunhão ou numa ligação umbilical com toda a Criação. Somos tirados da terra, somos pó. Mas temos um lugar privilegiado no coração do Criador. Fomos tocados pelo sopro divino, que nos fez especiais, livres, mas também “aspirantes” à divindade. Está-nos inerente essa vontade de ser como Deus, de nos colocarmos no lugar de Deus, de desconfiarmos da intenção de Deus a nosso respeito. E a tentação aparece muitas vezes camuflada e de forma ardilosa e envolvente.
Segundo o Evangelho de S. Mateus, Jesus passou por essa experiência humana, numa situação de fragilidade, depois de jejuar até ter fome, passando por variadas tentações do bem- estar físico, do poder, do ter, do prestígio. E a atitude de Jesus perante tais tentações foi exatamente oposta á do homem e da mulher no Paraíso. Recusou cair na tentação com a força que lhe vinha da Palavra de Deus, entregando-se à vontade do Pai e sendo fiel à missão e ao projeto que Ele tinha para si.
Na Palavra de Deus devemos buscar a nossa força, pois só Ele tem palavras de vida eterna.
Daí ser tão importante o dom da escuta. Saber escutar e meditar para descobrir, com clareza, qual o projeto de Deus para cada um de nós, não o confundindo com os projetos humanos, que se apresentam em cada esquina do caminho, de forma apelativa e sedutora, que nos envolvem com a aparência da verdade e da felicidade, deixando rastos de dúvida e de desconfiança em relação aos projetos de Deus. Estes apresentam-se, geralmente, de forma mais sóbria e discreta, por caminhos mais estreitos, sem óbvias evidências do destino a que nos levam.  
Precisamos da atitude de escuta de Maria, que tudo guardava no seu coração, e do seu olhar de mãe, atenta às necessidades dos outros, mas sempre confiante na Palavra de Deus e no cumprimento das suas alianças.
 
13.03.2017
CR