«A ideia de peregrinação em si é fascinante. É a demanda, é na literatura a interrogação. Há esse lado de aventura que está na base da literatura. A poesia é a aventurada linguagem, toda a literatura é isso.
No sentido mais concreto, não tenho esse tipo de vivência religiosa. Mas a poesia é de algum modo uma forma de peregrinação. É a pesquisa, é a busca de fazer diferença, é a procura da inovação. Sim, a poesia é peregrinação.»
(...)
«É muito complicado encontrarmo-nos sozinhos através das nossas angústias, das nossas perdas, não ter o que há de repetitivo no dia a dia e pensar sobre nós próprios. Muitas vezes não queremos fazê-lo, não é evidente. A peregrinação, além da crença, tem isso de principal»
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