O tempo é talvez um dos nossos maiores limites! O tempo cronológico!
E só isso explica que as convencionadas 24h de cada dia não sejam mensuráveis de forma igual por cada um.
Há dias em que a intensidade do vivido redimensiona esse tempo cronológico!
Assim aconteceu nesse dia 08.06.2012!
A tarde foi particularmente intensa! A entrega da Teresa ao abraço do Pai para, agora sem dor nem angústia, não ter mais limites nem inquietações, e as interrogações ao Autor da Vida sobre o sentido último da nossa peregrinação terrena, que sempre estes atos de despedida nos despertam, foi inquietante!
A nossa condição de cristãos não nos imuniza à saudade nem à interrogação. Mas deve diferenciar-nos na esperança e na espera. E por isso mesmo deve diferenciar-nos na vivência e nas metas!
Às 21.30h iniciou-se a oração de Taizé, pela 1.ª vez na nossa paróquia, na capela de S. Martinho.
Aquieta-se aí o nosso sentir com a oração em comunidade! A nossa esperança reanima-se no Senhor! E tudo nos fala Dele! Tantos jovens optaram nessa noite por reunir-se em nome de Jesus e de maneira intimista e informal experienciar a paz e a alegria pelas quais se reconhece a presença do Cristo ressuscitado. A mesma paz que sentiram os discípulos que rumavam a caminho de Emaús ou os discípulos temerosamente fechados após a morte do seu Senhor ou Pedro, João e Tiago quando, chamados por Jesus a subir à montanha para orar, assistiram à Sua Transfiguração.
Na quietude do silêncio e do recolhimento da luz que brilha, mas não ofusca, atravessada pela melodia especialmente marcada pelo som do violino, que oscila entre o lamento e o louvor, à semelhança do discípulo, somos tentados a dizer: Senhor, é bom ficarmos aqui, na tenda já preparada, neste louvor para sempre! Deus basta-nos!
Colaboração de CR
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