
A grande questão que se levanta do chão
e do “eu”
não é de ordem gnoseológica e científica,
acerca do que se pode conhecer
e da constituição de qualquer ser.
…
A grande questão que se levanta do chão
é da ordem do amor,
acerca do que é o amor,
se eu amo
e se sou amado.
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Se colocares no Google a pergunta: “o que é o amor?”,
obténs para cima de trezentos milhões de respostas.
Mas, na Bíblia, as respostas reduzem-se a uma só: dar a vida.
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Por isso, na Bíblia, amar é amar o estrangeiro,
que é o outro diferente de mim,
e amar o inimigo,
que é o outro contra mim.
…
Em suma, amar é amar o próximo,
que é aquele que está agora a passar por mim,
aquele que agora está mais perto de mim,
que é o significado do superlativo latino proximus.
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Salta à vista que este amor não brota de nós,
não está em nós a fonte deste amor.
A fonte e o modelo de um amor assim é Deus,
é Jesus que se debruça sobre o estrangeiro e o inimigo que eu sou.
…
Senhor Jesus, ensina-nos a amar sem medida, como Tu.
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