2ª. CONFERÊNCIA
FÉ, TELEVISÃO E CRISE, EM BUSCA DA FELICIDADE
Hélder Reis
A chegada do jovem jornalista da RTP
Acolhido pelo Rev. Pe. Zé Manel, e pela Mónica e António
Atento...
Em mais uma noite de chuva e vento, ainda assim, uma boa assistência no salão do Dramático
A apresentação do orador feita pela casal da pastoral familiar, Mónica e António.
A presença jovem, simpática e despretensiosa de Hélder Reis, fez da 2ª Conferência uma conversa amena, intimista, de partilha do seu percurso de vida, assente nos valores da verdade e da ética.
Como profissional da comunicação social, reconhece o poder que as notícias catastróficas têm para as audiências, mas, procura dentro do possível, deixar sempre uma mensagem de esperança em cada trabalho que faz.
Porque a felicidade é isso mesmo, ter esperança e deixar de lado o medo, citando palavras de João Paulo II, que dizia: - "Não tenhais medo!"
As dúvidas e inquietações, a angústia, o nem todos os dias estar bem, e o medo, tudo isso faz parte do seu quotidiano, que procura relativizar, porque a cada dia surge um novo amanhã para viver com intensidade, mas também com muita responsabilidade.
Hélder Reis, que antes de enveredar pelo jornalismo fez licenciatura em Teologia, com a tese "O Sagrado na poesia de Sophia de Mello Breyner", deixou-nos a terminar, com um dos belos poemas de Sophia tão a propósito para o momento...
A Forma Justa
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu, o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos – se ninguém atraiçoasse – proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino -
Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Melo Breyner
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu, o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos – se ninguém atraiçoasse – proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino -
Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Melo Breyner
Da assistência foram surgindo perguntas...
Algumas sobre o tema...
Outras mais pessoais...
Mas principalmente elogios ao jovem orador...
A terminar, para além dos aplausos, flores...
E uma aguarela...
Linda!
Vem a propósito referir que todas as aguarelas feitas para estas CCA, são da autoria do pintor Júlio Costa e emolduradas pela Foto Martinho, tudo gratuito! A ambos, o nosso obrigado pela pela disponibilidade e generosidade.
Na afabilidade que lhe é inerente, Hélder Reis, cumprimentou todos os que no final, quiseram estar com ele mais de perto.
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