"Há um consumismo de palavras: palavras doces, sedutoras, objetivas, coléricas... de todo o género. Palavras que procuram entrar-nos com rumor no coração e nada trazem à verdade.
As verdadeiras palavras forjam-se no silêncio. Mais ainda: o próprio núcleo da palavra deve ser silencioso. Se a palavra é verdadeira, no seu coração aninha-se o silêncio.
Por fim, o silêncio é a expressão mais alta e mais quotidiana da dignidade. Tanto mais nos momentos de prova e de crucificação, quando a carne deseja justificar-se e subtrair-se à cruz."
Sem comentários:
Enviar um comentário