É Aquele-que-Vem
Nascer em Belém,
Bater à nossa porta,
Pedir ao nosso coração
Um bocadinho de pão.
Tão pouco e tanto
Nos pede Jesus,
E para nosso espanto,
E para encanto nosso,
O Filho de Maria
Vem vestido de irmão nosso
De cada dia.
Ele anda por aí,
Ao frio e ao calor,
Rico e pobrezinho,
Nosso Senhor.
Vem, Menino,
Senhor do mundo,
Do sol e da lua,
Bate à minha porta,
Entra em minha casa,
E que, por graça,
Entre eu também na tua.
D. António Couto
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