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A verdadeira questão da Igreja é não saber gerar mais que cristãos e padres medíocres, aburguesados, combatidos pela posição a ter no confronto dramático com a história: a posição do sofá ou a de adequar-se aos “novos movimentos” na moda e à sua pretensão de fundar um mundo novo. Um padre não pode permanecer medíocre a longo prazo. É verdade, no entanto, que de padres medíocres – marinheiros de água doce, para usar uma expressão de S. Camillo de Lellis – temos que chegue. A mediocridade, com efeito, navega sempre em águas doces. A autenticidade, pelo contrário, experimenta-se em mar aberto.
«O chamamento de Cristo é para os fortes; é para os rebeldes à mediocridade e à cobardia da vida cómoda e insignificante; é para aqueles que ainda conservam o sentido do Evangelho e sentem o dever de regenerar a vida eclesial pagando-o em pessoa e carregando a cruz» (Paulo VI).
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«A Igreja não precisa de muitos burocratas e funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados pelo entusiasmo de comunicar a verdadeira vida. Os santos surpreendem, desinstalam, porque a sua vida nos chama a sair da mediocridade tranquila e anestesiadora» (ibidem).
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