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" Sem sacrifício não sabemos quem somos. Não é para nos fragilizarmos nem flagelarmos, mas sem sacrifício não temos consciência do valor da nossa vida. A palavra sacrifício desapareceu... como desapareceu a palavra mística... O mistério de Deus que se fez homem, que é próximo de nós e está continuamente no nosso caminho como esteve no caminho de Abrão"
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Precisamos sair do barulho do dia a dia, subir a montanha, e não é preciso fazê-lo no sentido literal, mas sim olhar mundo e o rosto do irmão à nossa volta e dizer: gosto de ti, amo-te quero estar contigo, ajudar-te... não é depois de morrer que vamos dizer ou fazer alguma coisa com muitas missas e flores. No hoje é que precisamos de estar, Olhar, cuidar e falar.
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Sejamos como Maria, "que guardava todas as coisas no coração" e junto da cruz e depois dela foi sempre mulher do silêncio e da missão.
É desse exemplo de Maria no silêncio, no serviço e na mística que a igreja precisa.
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Peçamos ao Senhor que nos faça santos na nossa pequenez, na nossa fragilidade... que o nosso coração seja uma tenda para nós e para os outros agora, não no cemitério, porque aí é tudo com Deus. "
Texto baseado na homilia
do Rev. Pe. Jorge (SMBN)
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