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domingo, 29 de janeiro de 2012

CICLO DE CONVERSAS AMPLAS -1ª CONFERÊNCIA "VISTA" PELA CONCEIÇÃO ROCHA

 Igreja de S. Pedro de Vilar do Paraíso - Santas Mães, Arte e Devoção
19.01.2012


“ A sabedoria faz-se encontrar aos que a procuram”

No dia 18 p.p teve início a primeira de um ciclo de conferências com a designação de “conversas amplas”, que vão decorrer ao longo deste mês de janeiro, preparado e dinamizado por um grupo de casais da pastoral da família, da nossa comunidade.

A noite bem fria (como convém a um bom mês de janeiro) não foi impedimento a que se reunisse uma assembleia interessada e disponível para aprender.

O Sr Pe Zé Manel fez a abertura da conferência lembrando-nos três palavras-chave atualmente muito usadas na sociedade civil – austeridade, esperança e troika. Estas palavras-chave também têm eco na comunidade cristã, embora com outras densidades: Austeridade é uma das palavras mais evangélicas; é uma das palavras integrantes do sermão da montanha, que não se vive sem Esperança e com a ajuda de uma Trindade Santa - Pai, Filho e Espírito.

E porque a conferência se centrava na arte sacra e na iconografia, antes de se iniciar o tema da conversa entoou a Avé-Maria de Schubert nas paredes graníticas do templo, na voz cristalina da professora Ana Barros, primorosamente acompanhada ao piano pelo jovem e talentoso Fernando Pimenta (filho do Professor Joaquim Pimenta e da Dra Luísa, um dos casais responsável por este ciclo de conversas amplas)

Muito adequado, não só porque também é arte, mas porque se seguia a explanação do Professor Joaquim Pimenta subordinada ao tema das “Santas Mães, Arte e Devoção”.

Uma exposição simples, clara, iniciando o seu enquadramento no Antigo Testamento, dele evidenciando algumas mães e os seus conflitos interiores, como Rebeca, mãe de Jacob; a filha de Levi, mãe de Moisés; Ana, mãe de Samuel; a mãe dos sete macabeus e finalmente o grande realce para Maria e sua mãe - Santa Ana – a mestra que em sabedoria soube educar Aquela que seria a escolhida por Deus para mãe de Jesus.

Chegados ao ponto da conversa sobre a imagem das Santas Mães, com relevo para a da nossa igreja, percebemos que jamais poderemos olhar para uma imagem sacra da mesma forma. Olhamos agora não só para a imagem, mas sobretudo vemos através dela muito do que nos pode contar. Repararemos nas expressões, nos olhares, na postura ou nos gestos.

No final daquela “conversa ampla”, saímos enriquecidos e despertos para outro olhar.


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