Ó Cruz fiel, árvore entre todas a mais nobre:
Nenhum bosque tal produz, em folhagem, flor e frutos
Doce lenho, doces cravos, doce peso sustentais.
Canta, ó língua, o glorioso combate de Cristo,
e proclama o nobre triunfo de que a cruz é trofeu:
a vitória conseguida pelo Redentor, vítima imolada para o mundo.
O Criador teve pena do primitivo casal,
que foi ferido de morte, comendo o fruto fatal,
e marcou logo outra árvore para curar-se do mal.
Glória e poder à Trindade, ao Pai e ao Filho louvor,
honra ao Espírito Santo, eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça e nos reuniu no amor!
(Hino para a Adoração da Cruz, em Sexta Feira Santa)
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