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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CCA – CICLO DE CONVERSAS AMPLAS - Quinta e última Conferência

Sobre Comunicação e Família-desafios sempre novos
  
No último dia de janeiro, teve lugar a última conferência deste ciclo de conversas amplas. Foi um “serão” agradável a ver (pelo olhar de um jornalista) a televisão por “dentro”.
A iniciar, visualizou-se um pequeno filme em que a televisão, enquanto meio de comunicação poderoso, era o protagonista bom da fita.
Pura ilusão! Demonstraria logo a seguir o orador da noite, sabendo bem do que falava, num discurso espontâneo, fluente e coloquial.
As pessoas, em geral, não têm domínio sobre a televisão, meio de comunicação violento não só para quem vê, mas também para quem lá trabalha.
Normalmente, dos primeiros gestos que as pessoas têm, quando chegam a casa, é ligar a televisão, pois esta funciona como companhia (para muitos idosos é mesmo a única companhia e a sua janela para a rua e para o mundo).
E quem trabalha na televisão sabe disso, pelo que a primeira tarefa, quando chega de manhã ao trabalho, é ver as audiências do dia anterior. O papel que atualmente a televisão tem na sociedade é dar o que as pessoas querem ver.
Os grupos económicos que detêm os canais televisivos querem que a televisão seja rentável e para o ser tem que haver audiência. Por isso é necessário ir ao encontro do gosto de quem vê. Os critérios jornalísticos em televisão já, há muito, deixaram de ser paradigma.
A televisão debita para dentro da casa de cada um tudo sem qualquer filtro.
 É o domínio da televisão sobre as pessoas. Ela veio diluir a conversa na família. Mantem a todos entretidos, principalmente os mais novos (o que dá jeito!).
A imagem impõe-se a toda a família, comprovando que “uma imagem vale mais que mil palavras”.
Porém, a informação nos termos em que agora é dada pelos quatro canais irá desaparecer em breve.
 As novas tecnologias permitem às gerações mais novas escolher o que querem ver, escolher as notícias e todo o tipo de informação. Têm uma imensa panóplia de televisão por cabo.
Quem trabalha em televisão também é dominado por ela. Contrariamente ao que se passa noutros países, importa que o pivot de televisão tenha uma imagem jovem, fresca, bonita, independentemente da sua experiência profissional.
A crise pode ser uma oportunidade para olhar uns para os outros, que é o que não fazemos, e falar mais uns com os outros.
Para finalizar este ciclo de conferências esta é uma boa mensagem: OLHAR MAIS UNS PARA OS OUTROS; FALAR UNS COM OS OUTROS. Gostaria ainda de acrescentar: OUVIR UNS AOS OUTROS.
Conceição Rocha
31.01.2012 
 Grupo Dramático de Vilar do Paraíso

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