Eu não tenho mãos, mas conto com as tuas;
mãos que recolham o caído e o levantem,
dispostas a repartir a paz
e oferecidas em liberdade.
Eu preciso das tuas palavras,
dos teus gestos, da tua expressão,
dos teus gestos, da tua expressão,
e dum coração que ame ao ritmo do meu amor.
Eu não tenho pés, emprestar-me-ás os teus
para percorrer cada recanto deste mundo,
levando a cada homem a luz da minha presença,
o dom da amizade, o prazer das minhas promessas?
Eu não tenho voz, mas conto com a tua
para criar o meu Reino na humanidade.
Anuncia e acreditarão!
As minhas obras realizar-se-ão por ti.
D. António Manuel Moiteiro Ramos
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