O Papa celebra hoje o seu 82.º aniversário, depois de já este domingo ter ouvido os “parabéns” de um grupo de crianças assistidas pelo Dispensário Pediátrico “Santa Marta”, no auditório Paulo VI.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936; filho de emigrantes italianos, trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia e teologia.
Ordenado padre a 13 de dezembro de 1969, foi responsável pela formação dos novos jesuítas e depois provincial dos religiosos na Argentina (1973-1979).
João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da diocese a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.
O primaz da Argentina seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.
Tem como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Olhou-o com misericórdia e escolheu-o.”
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Entre os principais documentos do atual pontificado estão as encíclicas ‘Laudato si’, dedicada a questões ecológicas, a ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé), que recolhe reflexões de Bento XVI, e as exortações apostólicas ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho), ‘Amores Laetitia’ (A alegria do amor) e “Gaudate et Exsultate”, sobre o chamento à santidade no mundo atual.
Durante o seu pontificado, Francisco promoveu o Sínodo sobre a Família, em duas sessões (2014 e 2015), com consultas alargadas às comunidades católicas, e o Sínodo sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, que contou com uma reunião pré-sinodal composta por quatro centenas de jovens de todo o mundo.
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