Se o meu andar é hesitante
e as minhas mãos estão tremulas, ampara-me.
Se a minha audição não é boa,
e tenho de me esforçar para ouvir o que dizes
procura entender-me.
Se minha visão é imperfeita
e o meu entendimento escasso,
ajuda-me com paciência.
Se a minha mão treme, na hora da refeição
e deixo cair a comida, na mesa ou no chão,
por favor, não te irrites, tentei fazer o melhor que pude.
Se me encontrares na rua,
não faças de conta que não me viste.
Pára para conversar comigo, pois estou tão só...
Se na tua sensibilidade, me vires amargurado e triste,
partilha comigo um simples sorriso e um gesto de carinho.
Se te contar pela terceira vez a mesma história num só dia
não me interrompas, escuta-me apenas...
Se me comporto como uma criança, cerca-me de mimo.
Se estou doente e me torno um peso, não me abandones.
Se estou com medo da morte e tento negá-la,
por favor, ajuda-me na preparação para o adeus.
(Autor Desconhecido)
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