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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

UMA PARTILHA IMPORTANTE SOBRE O CCA


Como já nos vem habituando, o grupo da Pastoral da Família na nossa paróquia de S. Pedro de Vilar do Paraíso promoveu e organizou ao longo deste mês de Janeiro de 2014 um ciclo de conversas amplas, já bem conhecido de toda a comunidade paroquial e civil e que todos já aguardam com expectativa no início de cada ano, dado o interesse dos temas e dada a craveira dos oradores ou comunicadores convidados. E a prová-lo está a afluência das pessoas, mesmo em noites climatericamente mais inóspitas, compondo uma audiência simpática, disposta a escutar, aprender e refletir. Deste pão também nos devemos alimentar para que, paradoxalmente, não definhem o espírito e a alma num corpo nutrido.
Sendo o tema deste ano “Da Fragilidade à Esperança”, a primeira conversa ampla foi com a Dra Ana Jorge, médica pediátrica, com longo e empenhado percurso de vida, que partilhou muito do seu conhecimento connosco. 
Deu-nos uma pequena resenha da evolução dos cuidados de saúde no nosso país desde os anos 80 até aos nossos dias, incluindo a reflexão sobre indesejáveis desvios que a crise e austeridade podem trazer. Falou-nos da impressionante evolução nestes últimos cerca de 30 anos com a demonstração de números e percentagens que nos devem fazer sentir satisfeitos, resultados esses devidos, sobretudo, à excelente qualidade dos recursos humanos da área, de reconhecido mérito na comunidade médica e científica internacional, mais do que aos recursos técnicos e financeiros. 
Abordou o impacto que uma doença crónica produz numa família, principalmente ao nível pediátrico, desde o diagnóstico, a notícia a dar, o luto do filho idealizado, impacto nos pais nos irmãos e na família mais alargada. A doença crónica exige o trabalho da reorganização da família.
Não podendo nem pretendendo ser-se exaustivo sobre tanta coisa partilhada, dir-se-á apenas que a conversa foi ampla e desaguou no verbo “humanizar”. E não é para admirar! Se falamos de pessoas e para pessoas, fragilizadas pelo impacto da doença, parece que não poderia ser outra a “palavra-chave”, a palavra que deve acompanhar toda e qualquer ação, mas neste âmbito com uma vocação acrescida. É até um pleonasmo! Mas os pleonasmos são mesmo usados para reforçar uma ideia, principalmente quando ela anda arredada…Ficou esta ideia de que é necessário humanizar os serviços para o que é necessário formação: saber ouvir, disponibilidade e vontade de entender, respeito pelo outro como pessoa – Eu poderia facilmente ser tu e eu quero ajudar-te.
Nós, os cristãos não deveríamos precisar de grandes compêndios nesta arte de viver! Temos o Mestre Jesus para aprender Dele e fazer como Ele! 
É sempre muito bom terminar o dia a partilhar ideias, a aprender e a refletir! Afasta-nos o sentimento de vazio ou de banalidade de cada dia passado na correria da rotina e de perda daquilo que nos é dado e é tão precioso – o TEMPO.

C.R.

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