Para o monge cartuxo, aliás como para todo e qualquer cristão, a finalidade última de toda a Quaresma é ser uma preparação para a Páscoa. Não para um simples ver, recordar e presenciar em espírito a Paixão e Ressurreição do Senhor, senão para ter nelas uma vivificante “participação”, uma real “comemoração”, que nos permita retomar a vida cristã, se porventura estava perdida ou cortada, ou intensificá-la ao máximo se vivida com sinceridade.
A meta dessa vital “comemoração” será uma “vida nova” com Cristo, que ficará plasmada: numa maior intimidade com Ele, numa efetiva renúncia a Satanás, às suas obras e pompas e numa fidelidade sempre crescente a Cristo. É por isso que no cume da Grande Vigília Pascal renovaremos as nossas promessas batismais e votos monásticos.
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