Na passada sexta-feira, pelas 15h00, no monte de S. Caetano, os adolescentes do 8º, 9º e 10º ano - sob a orientação dos catequistas - realizaram a Via-Sacra, este ano com as Obras de Misericórdia.
Sob a orientação do Rev. Pe. Zé Manel, todo o percurso se fez de forma ordenada e com visibilidade para todos os que quiseram acompanhar e participar.
O caminho de dor e agonia de Jesus até ao Calvário, onde “tudo ficou consumado” foi mais uma vez recordado em quadros encenados, textos, oração e cânticos.
Encontro de Jesus com sua Mãe, Maria Santíssima, que segue os passos que segue os passos de seu Filho até à cruz.
Aquilo que o Cireneu foi obrigado a fazer, devemos nós fazê-lo por amor e misericórdia, como Jesus, que veio para servir e não para ser servido.
Neste Ano Jubilar da Misericórdia, pratiquemos em cada dia uma Obra de Misericórdia, para que o nosso coração se alegre com os irmãos que de nós mais precisarem.
Verónica, condoída, ao ver aquele homem sofredor, enxuga-lhe o rosto carregado de suor e sangue. Este gesto de Verónica diz-nos o que devemos fazer a todos os rostos humanos.
«Chorai por vós e por vossos filhos» disse Jesus às mulheres de Jerusalém que choravam por Ele.
Hoje somos convidados, não só a ter pena das pessoas em situação desumana, mas a aproximarmo-nos delas e a promover a sua dignidade e a libertação de tudo aquilo que as oprime.
Jesus tinha uma túnica tecida numa só peça, que quase se identificava com a sua pele; tirar-lhe essa veste foi como arrancar-lhe a pele. Também a Igreja tem uma veste que a identifica socialmente: é a misericórdia. Se deixasse de amar e de praticar a caridade, não perdia apenas uma veste externa; perdia o rosto e a sua razão de ser no mundo.
«Perdoa-lhes, Pai, por- que não sabem o que fazem.» E a um dos malfeitores, que reconheceu a sua culpa e lhe pediu auxílio, garantiu:«Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.»
Jesus é descido da cruz e entregue a sua Mãe. Maria atesta que a misericórdia do Filho de Deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir ninguém.
O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites. Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este seu amor que chega ao ponto de destruir o nosso pecado.»
Parabéns aos jovens que representaram de forma dramática e sentida cada uma das personagens, e estiveram à altura do desafio que em cada a ano a catequese propõe.
Álbum de fotos no seguinte endereço
Sem comentários:
Enviar um comentário