FÉ PROPOSTA COMO
“FERMENTO DE HUMANIZAÇÃO”
E FÁTIMA APRESENTADA COMO
“LUGAR DE ENCONTRO”
A Peregrinação Aniversária de Agosto, onde se insere a Peregrinação do Migrante e Refugiado, terminou com novo apelo à atenção por aqueles que sofrem com o drama da migração forçada no mundo. Na homilia da Missa de hoje, que encerrou a Peregrinação, o cardeal D. Arlindo Gomes Furtado, bispo da diocese de Santiago, Cabo Verde, que a ela presidiu, apresentou a fé como “fermento de humanização”, capaz de gerar soluções para as crises atuais.
Nesta que é uma peregrinação particularmente dedicada aos migrantes e refugiados, o prelado cabo-verdiano evocou a experiência do Pentecostes para sublinhar a pluralidade da assembleia presente, “unida na fraternidade e na escuta, sob os auspícios da querida Mãe do Céu, a Senhora de Fátima”.
A partir da primeira leitura, onde a “fé em Deus, que não faz distinção de pessoas”, é apresentada ao Povo de Israel, que passou pelo exílio no Egipto, D. Arlindo Gomes Furtado alertou para a premência de fazer atual aquela fé numa conjuntura mundial caracterizada pela existência de 65 milhões de refugiados que são confrontados com políticas anti-migratórias.
“É urgentíssimo que as consciências se despertem e produzam ações concretas em favor dos refugiados”, alertou, ao relembrar os quatro verbos que o Papa Francisco referiu para interpelar a Igreja a ações concretas em favor dos refugiados: “acolher, proteger, promover e integrar”. Neste sentido, deixou um pedido especial aos governos dos países que experimentam, direta ou indiretamente, esta realidade.
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