Quando de alguém se quer dizer que tem falta de bom senso, ou até de senso comum, diz-se muitas vezes que é «um sonhador». Porque o sonhador não tem os pés na terra, não faz ideia do que é a concretude, não tem consciência da oportunidade, não é capaz (ou talvez não queira) de ser esperto. É uma condição típica dos jovens, aos quais se repete até à náusea «quando parares de sonhar, então, finalmente, conseguirás…». Desta forma, o sonho acaba por ter a sua dignidade exclusivamente como atividade onírica noturna, enquanto que sonhar de dia não é mais do que uma perda de tempo.
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Na vigília de oração com os jovens italianos ocorrida a 1 de setembro de 2007, em Loreto, o papa Bento XVI lançou uma mensagem análoga: «Deixai que esta tarde eu vos repita: cada um de vós, se permanecer unido a Cristo, pode realizar coisas grandiosas. Eis por que, queridos amigos, não deveis ter medo de sonhar de olhos abertos grandes projetos de bem e não vos deveis desencorajar pelas dificuldades».
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