Não tenhais medo!
Cristo Ressuscitou! (Mc 16,6)
Celebraremos a Páscoa este ano ainda a viver os desafios e lutas contra a pandemia do coronavírus. Privados das habituais manifestações externas de festa, mesmo assim, queremos celebrar a Páscoa com aquilo que é o mais intimo e essencial da ressurreição de Cristo. Como dizia Tomás HalíK, no seu livro “O Tempo das Igrejas vazias”: “o tempo atual da pandemia privou-nos de muito e ainda nos privará de mais. Mas também nos dá muito, inclusive os exemplos inspiradores de heroísmo quotidiano e perseverança. Provavelmente, a sociedade será mais pobre do ponto de vista material, mas talvez seja mais madura, nós seremos mais maduros. Também a nossa fé será talvez mais madura, agora que passa por uma provação em que temos de deixar de lado muito para chegar ao essencial”. É das coisas simples da vida familiar que se constroem os desafios da sociedade e da Igreja. Uma Páscoa celebrada em contexto tão sofrido e contido, quiçá possa ser mais intensamente vivida.
Precisamos entender que a Páscoa – mistério da morte e da ressurreição – deve acontecer, primeiramente, dentro de cada um de nós. Ela significa a passagem da morte para a vida, da dor para o alivio, da tristeza para a alegria. É tempo de olhar para o nosso coração, valorizar o que temos e fortalecer a nossa fé e a nossa esperança em que dias melhores estão para vir.
Celebremos a Páscoa da ressurreição de Cristo na certeza de que Ele transforme profundamente a nossa vida e a vida das nossas famílias pelo poder com que venceu o pecado, o medo e a morte.Uma Santa e Feliz Páscoa!
Pe. Carlos Correia
Pároco
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