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sábado, 10 de abril de 2021

II DOMINGO DA PÁSCOA/ Ano B

Act 4, 32-35
Sl 117(118)
1Jo 5,1-6
Jo 20,19-31

Domingo Da Divina Misericórdia

Neste Domingo encerramos a oitava da Páscoa. Ao mesmo tempo que este Segundo Domingo da Páscoa é conhecido como o Domingo da Divina Misericórdia, instituído pelo  saudoso Papa João Paulo II, por ocasião da canonização  da Irmã  Faustina Kowalska, (conhecida como Irmã da misericórdia do Coração de Jesus), em 30 de Abril de 2000. Recordamos que o Papa Francisco convocou toda a Igreja para a celebração de um “Ano Jubilar da Misericórdia” e nos pede para que todos nós sejamos “missionários da misericórdia”.

Os Atos dos Apóstolos falam de um testemunho original que os primeiros cristãos davam da ressurreição de Cristo. Não se tratava de discursos nem de aulas de catequese. Era o testemunho de unidade entre todos e de partilha de bens com os mais necessitados: “tinham um só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao que lhe pertencia... Não havia entre eles qualquer necessitado”. Ainda hoje a caridade, prática e solícita, tem um forte poder evangelizador. O cristão que ama de verdade está  a provar que Cristo ressuscitou e está vivo no meio de nós.

São João recorda-nos que a prova de que amamos a Deus está em cumprir a sua vontade, expressa nos seus mandamentos. As nossas palavras de profissão de fé valem na medida em que o nosso modo de viver o comprova. Recorda-nos também que os mandamentos de Deus não são pesados, pois são exigências de quem nos ama imensamente.

Na cena do Evangelho encontramos o apóstolo Tomé como patrono das nossas dúvidas e perplexidades. Sonhamos talvez com poder ver tudo claro no campo da fé, como se Deus e os mistérios da fé se pudessem provar cientificamente. Mas temos de ser humildes, pois como afirma Santo Agostinho: “Deus é sempre maior” e ultrapassa imensamente as limitações da nossa inteligência. Imitemos São Tomé na sua confissão de fé, com a audácia da humildade: “Meu Senhor e meu Deus!”.

Pe. Carlos Correia

Imagem: Internet

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