Na Quaresma, e nas asperezas do caminho, as flores da esperança nunca deixam de brotar.
Pai Nosso...
terça-feira, 29 de março de 2022
sábado, 26 de março de 2022
DOMINGO IV DA QUARESMA
SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7 (R. 9a)
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.
Enaltecei comigo ao Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.
Enaltecei comigo ao Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
quinta-feira, 24 de março de 2022
ORAÇÃO DE CONSAGRAÇAO
Papa proferirá na próxima sexta-feira, dia 25 de março, a partir das 16h00, para consagrar e confiar a humanidade, e especialmente a Rússia e a Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria. O Acto de Consagração acontece em simultâneo na Basílica de São Pedro, em Roma, e no Santuário de Fátima, em Portugal.
Na Cova da Iria, estará o cardeal Konrad Krajweski, esmoler pontifício, enviado especial do Papa Francisco para presidir a Fátima para presidir à consagração dos dois países ao Imaculado Coração de Maria. A celebração vai ser transmitida em direto nos canais do Santuário de Fátima e no Facebook da Rede Mundial de Oração do Papa-Portugal.
Os bispos portugueses associaram-se ao Acto de Consagração e pediram que “todas as paróquias, comunidades, institutos de vida consagrada e outras instituições eclesiais assumam esta intenção de consagração nas celebrações desse dia”, nomeadamente nas Vias Sacras, nas Eucaristias, na Oração do Rosário e no itinerário ‘24 Horas para o Senhor’, que se inicia na tarde de 25 de Março.
Texto | Oração:
Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.
Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!
Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais connosco e conduzis-nos com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.
Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio.
Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna.
Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:
Vós, estrela do mar, não nos deixeis naufragar na tempestade da guerra;
Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação;
Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus;
Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;
Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;
Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar;
Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade;
Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo.
O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida e descartada.
Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19, 26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria.
Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo.
Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz. Amen.
Imagem: Vatican News
terça-feira, 22 de março de 2022
SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO
Vigararia Gaia-Norte
Confissões: Caminho de Preparação para a Páscoa.
Confissões: Caminho de Preparação para a Páscoa.
*22 de março, Paróquia da Afurada, às 16h
* 23 de março, Seminário Cristo Rei, às 21:30h
* 24 de março, paróquia da Madalena (Matriz e Capela), 16h e 21:30h
* 25 de março, paróquia de Santa Marinha, 16h e 21:30h
* 25 de março, paróquia de Coimbrões, 16h e 21:30h
* 29 de março, paróquia de Valadares, 16h e 21:30h
* 30 de março, paróquia do Candal, 16h e 21:30h
* 31 de março, paróquia de Canidelo, 16h e 21:30h
* 01 de abril, paróquia de Avintes, 16h e 21:30h
* 05 de abril, paróquia de Oliveira do Douro, 16h e 21:30h
* 06 de abril, paróquia de V. Andorinho, 16h-Matriz e S.Família e 21:30h-Matriz
* 07 de abril, paróquia de VILAR DO PARAÍSO, 16h e 21:30h
* 08 de abril, paróquia de Santo Ovídio, 16h e 21:30h
* 11 de abril, paróquia de Mafamude, 16h e 21:30h
segunda-feira, 21 de março de 2022
CHAMA QUE CHAMA, AMA E ENVIA
Temos meia Quaresma já andada.
E enquanto,
No caminho ou no campo,
Nos alegramos por ver a tua messe amadurar,
Também olhamos e vemos,
Cada vez com mais encanto,
Aquela árvore seca
A olhar para nós e a sangrar.
…..
E enquanto,
No caminho ou no campo,
Nos alegramos por ver a tua messe amadurar,
Também olhamos e vemos,
Cada vez com mais encanto,
Aquela árvore seca
A olhar para nós e a sangrar.
…..
Árvore seca e comovida,
Toco seco a rebentar em flor,
É a tua Cruz, Senhor,
A irrigar de amor a nossa vida.
…..
Ela lá está,
Sempre à nossa frente,
Plantada no chão árido e seco.
…..
Mas, para nosso maior espanto e admiração,
Eis que a tua Cruz, Senhor, se levanta do chão,
E se planta no nosso coração.
…..
Por tanto amor, Senhor,
Recebe a nossa gratidão,
Enche os nossos pés de prontidão,
As nossas mãos de paz,
Os nossos lábios de oração,
Os nossos gestos de perdão.
…..
E caminha connosco
No que falta cumprir desta peregrinação.
…..
D. António Couto
Toco seco a rebentar em flor,
É a tua Cruz, Senhor,
A irrigar de amor a nossa vida.
…..
Ela lá está,
Sempre à nossa frente,
Plantada no chão árido e seco.
…..
Mas, para nosso maior espanto e admiração,
Eis que a tua Cruz, Senhor, se levanta do chão,
E se planta no nosso coração.
…..
Por tanto amor, Senhor,
Recebe a nossa gratidão,
Enche os nossos pés de prontidão,
As nossas mãos de paz,
Os nossos lábios de oração,
Os nossos gestos de perdão.
…..
E caminha connosco
No que falta cumprir desta peregrinação.
…..
D. António Couto
DIA MUNDIAL DA POESIA
OS DIAS DE JOB
Às vezes rezo
sou um cego e vejo
as palavras o reunir
das sombras
às vezes nada digo
estendo as mãos como uma concha
puro sinal da alma
a porta
queria que batesses
tomasses um por um os meus refúgios
estes dedos
inquietos na ignorância
do fogo
pois que tempo abrigará
os anjos
e que dia erguerá todo o sol
que há nas dunas
por isso
às vezes chove quando rezo
às vezes quase neva
sobre o pão
D. José Tolentino Mendonça
sábado, 19 de março de 2022
III DOMINGO DA QUARESMA (Ano C) - Dia da Cáritas
Ex 3,1-8a.13-15)
Sl 102(103)
1Cor 10, 1-6.10-12
Lc 13,1-9
CONVERSÃO: VOLTAR A AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
Os três últimos domingos da Quaresma (III, IV e V) têm como tema principal a conversão e a renovação da vida de quem se converte. É interessante constatar como na renovação da Quaresma se concede o primeiro lugar à conversão. O Evangelho do 3º domingo da Quaresma é muito significativo a este respeito.
Ao ser confrontado com a morte de galileus por ordem de Pilatos, galileus que estariam no Templo oferecendo sacrifícios, Jesus tenta debelar algo que deverá ter sido insinuado, mas que não está expresso no Evangelho: as suas mortes seriam um castigo divino, com origem na sua impureza.
Contudo, Jesus resiste a esta instituição, e através do recorrente apelo à conversão daqueles que o escutam, Ele aponta-nos o verdadeiro responsável por aquelas mortes: Pilatos. É pelo pecado deste, e não das vítimas, que esta atrocidade tem lugar.
Reconheçamos o poder desfigurado da Criação que o pecado tem. E assumamos a nossa responsabilidade ao sermos cúmplices do pecado. Não imputemos a Deus aquilo que se resume a consequências das nossas más escolhas.
Jesus recorre à Parábola da Figueira para nos mostrar quem é o nosso Deus. O nosso Deus não é um amo castigador. O nosso Deus é como o vinhateiro da Parábola, que remexe e aduba a terra, confiante de que a figueira irá dar fruto. O nosso Deus dá-nos vida, ano após ano, para virmos a frutificar. O nosso Deus atua discreta e silenciosamente, acompanhando-nos com a sua graça, num contínuo e incessante apelo à conversão.
Escutemos o apelo à conversão na voz do paciente vinhateiro, que ano após ano aduba a terra na esperança que dê fruto. E vivamos este domingo, e esta semana que agora principia, ao ritmo do refrão do salmo que hoje cantamos: “o Senhor é clemente e cheio de compaixão”.
Resta-nos ainda perguntar: Que tipos de frutos estamos/ estou a produzir? Esta figueira que Jesus fala é cada um de nós, nossa família, a Igreja e a sociedade. Que frutos de fraternidade nós produzimos? A figueira estéril que Jesus fala não está longe de nós. Quem sabe se não está dentro de nós, na nossa família, na nossa comunidade? Será que sou eu esta figueira estéril ou infértil?
Pe. Carlos Correia
DOMINGO III DA QUARESMA - Ano C
SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-4.6-8.11 (R. 8a)
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.
Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.
O Senhor faz justiça
e defende o direito de todos os oprimidos.
Revelou a Moisés os seus caminhos
e aos filhos de Israel os seus prodígios.
O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia
para os que O temem.
S. JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM SANTA MARIA
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso,
que na aurora dos novos tempos confiastes a São José
a guarda dos mistérios da salvação dos homens,
concedei à vossa Igreja, por sua intercessão,
a graça de os conservar fielmente
e de os realizar até à sua plenitude.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
sexta-feira, 18 de março de 2022
FESTA DIOCESANA DA IAM
Testemunho do pequeno Grupo Sementes Missionárias na Eucaristia de encerramento da Festa Diocesana, no dia 12 de março, em Cucujães.
quarta-feira, 16 de março de 2022
SEMANA DA CARITAS
«Há dois anos o nosso mundo, tal como o entendíamos, parecia ter desaparecido.
Parecia… sublinho.
Passou uma primeira vaga e pensámos que poderíamos olhar o sol novamente. Veio outra e mais um solavanco e um por aí fora de altos e baixos até termos quase pensado que nunca mais nada seria como dantes. A certa altura as coisas começam a recompor-se, vem uma vacina dividida em dois e voltamos a apontar em direção à esperança. Pelo meio muitas vítimas. Muitas vidas marcadas por uma pandemia que deixa tatuagens na pele e na alma.
Atravessávamos um período de uma enorme «solidariedade na dor, de um grande empenho no reinventar a proximidade e o cuidado com os mais frágeis». E isso – o que vivemos – não podemos perder agora. Não justamente agora quando uma nova investida – a da guerra – nos vem mostrar que a vulnerabilidade nos chega de tantas formas e feitios.
Hoje, na Cáritas damos início a uma semana particularmente bonita. É a semana do ano em que para celebramos o Amor ao outro, celebramos a nossa história, a nossa missão e esta celebração só faz sentido quando é colocada em comum com aqueles a quem servimos e com aqueles que connosco constroem este caminho. Por isso fazemos festa. Sim, bem sei que estamos mergulhados de dor e sofrimento e por isso mesmo faz mais sentido celebrar o amor. Não é uma festa pela festa. É um alerta para que nunca ninguém fique indiferente àquele que sofre.
Estamos preocupados sim. São muitas as dificuldades que vêm pela frente. Para os que chegam hoje, vindos de um horror que ninguém espera viver. Para os que acolhem de coração aberto, mas também frágeis. Cada um tem consigo, passados estes meses, um saber único: a experiência pessoal.
Só o amor tem essa força, esse dinamismo que é capaz de transformar o mundo em que vivemos numa terra de paz, num mundo de irmãos. Transforma os corações e transforma a realidade em que vivemos.
Este ano, na Semana Nacional Cáritas, voltamos a sair à rua partilhando esta experiência vivida e apelando ao contributo de todos para que a nossa ação se estenda a todos os que dela necessitam. O Papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti, diz-nos que, se formos amáveis, seremos capazes de: «prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença.”
O meu desejo para estes dias que se seguem é realmente de que sejamos capazes de fazer “o exercício da amabilidade”, em cada olhar, em cada escuta, e em cada ação” .
Queremos acreditar que, JUNTOS, com toda a mobilização solidária, e esta alma portuguesa, seremos capazes de encontrar um caminho para cada desafio e uma solução para cada problema. A missão da Cáritas – o amor que transforma – é animar a nossa solidariedade com a delicadeza da amabilidade, para podermos viver efetivamente a nossa vida com todos, numa só família humana, nesta nossa “Casa Comum”.»
Bom domingo!
Pode apoiar a ação da rede nacional Cáritas em https://caritas.pt/snc/
CATEQUESE CAMINHADA DOS ADOLESCENTES SAY YES
Sábado, dia 19 de março, das 14h00 às 18h00, no Centro Paroquial, o projeto Say Yes (8º ano Catequese e Grupo de Crismandos) realizam mais uma atividade de angariação de fundos para a sua participação nas JMJ em Lisboa/2023.
Passe por lá e dê a sua contribuição que os jovens agradecem. 💗
QUARTA-FEIRA DA SEMANA II DA QUARESMA
Evangelho Mt 20, 17-28
Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, chamou à parte os Doze e durante o caminho disse-lhes: «Vamos subir a Jerusalém e o Filho do homem vai ser entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, que O condenarão à morte e O entregarão aos gentios, para ser por eles escarnecido, açoitado e crucificado. Mas ao terceiro dia Ele ressuscitará». Então a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com os filhos e prostrou-se para Lhe fazer um pedido. Jesus perguntou-lhe: «Que queres?» Ela disse-Lhe: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino um à tua direita e outro à tua esquerda». Jesus respondeu: «Não sabeis o que estais a pedir. Podeis beber o cálice que Eu hei de beber?» Eles disseram: «Podemos». Então Jesus declarou-lhes: «Haveis de beber do meu cálice. Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda não pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem meu Pai o designou». Os outros dez, que tinham escutado, indignaram-se com os dois irmãos. Mas Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós. Quem entre vós quiser tornar-se grande seja vosso servo e quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo. Será como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção dos homens».
rezar a palavra
Contigo subo a Jerusalém no interior do meu coração, Senhor. Este momento de encontro em particular, contigo, nesta subida para o alto, faz-me tomar consciência da decisão que implica cada dia na minha vida, como entrega total, de todo o meu ser, para o bem de todos os homens. O teu cálice e o teu batismo desafiam-me a esquecer o que sou e a pensar decididamente no “para quem sou” de modo a que tudo tenha sentido e termine em ressurreição. Lava-me de toda a mesquinhez humana no batismo da tua cruz, Senhor.
MANDAMENTOS DO HOMEM
Se passa por ti alguém
Seja ou não da tua raça
Olha com amor para ele
É Jesus Cristo que passa.
Nunca desprezes alguém
Só porque ele é pobre
Talvez até seja rico
Se sua alma é nobre.
Lá porque andaste na escola
Não rias de quem não sabe
Ele pode ser um mestre
Da justiça e da verdade.
Se encontras alguém mais triste
Sorri-lhe com gentileza
Que por vezes um sorriso
Faz abater a tristeza.
Não tens nada para dar
À pessoa que mendiga?
Tu tens sim, tens sempre esmola,
Dá-lhe uma palavra amiga.
Ampara o pobre velho
Que a passos largos
Caminha para o além
Muitas vezes sem família
Sem amigos, sem ninguém.
É tão triste ser velhinho
E viver na solidão
Fala com ele que a conversa
Para o velhinho é pão.
Deixa-te de vão orgulho
E põe de parte a vaidade
Vai socorrer quem precisa
Quem já é velho na idade.
Neste convívio de amigos
Foi o amor que falou.
Amemo-nos uns aos outros
Como Jesus nos amou.
Espalha à tua volta
Carinho e amor também
E assim será feliz
Para todo o sempre. Ámen.
Até um dia, no céu, D. Quininha. 🙏
terça-feira, 15 de março de 2022
FALECEU A D. JOAQUINA GOMES CASTRO
A nossa querida D. Joaquina Castro, desde sempre carinhosamente por nós chamada D. Quininha, partiu para junto do Pai, e sabemos que entrará no céu levada pela mão de Nossa Senhora, um coro de anjos a acompanhará, Cristo Jesus a abraçará na paz e então ficará face a face com Deus para todo o sempre.
A tristeza invade-nos o coração pela sua perda, mas lembramos o seu exemplo de fé e o legado que nos deixou de serviço e louvor a Deus, principalmente na Capela do Bom Jesus do Monte e São Caetano que tanto amava.
A última presença da D. Quininha, em vida, na Capela, aconteceu em 22-07-2019, onde participou na Eucaristia e fez a oferta de uma belíssima toalha de linho para o altar cujo renda saiu da arte das suas mãos. https://sementesdeesperanca-catequesevparaiso.blogspot.com/2019/07/obrigada-d-quininha.html
Nesta hora, ainda que as lágrimas teimem em inundar-nos os olhos e a saudade seja espinho cravado no coração, a homenagem de todos os amigos e de forma especial do Coro de São Caetano é recordar a grande alegria que a D. Quininha transmitia, a sua bela voz quando cantava e os poemas em palavras de amor, amizade e esperança com que nos brindou.
Em profundo silêncio e oração agradecemos a Deus o dom da sua longa vida, de cento e um anos feitos em janeiro.
O seu funeral realiza-se amanhã, 16 de março, às 10h45, na Capela de São Caetano, onde se encontra em câmara ardente.
Aos seus filhos, noras, netos e demais família apresentamos as mais sentidas condolências.
segunda-feira, 14 de março de 2022
PAI NOSSO
Ó Pai santo Tu que estás
Nos que amam a verdade,
Faz que o reino de justiça e paz
Venha já aos nossos corações.
E o amor que o Teu filho nos deixou,
Esse amor permaneça em nós.
Pai Nosso ...
E no pão da unidade,
Dá-nos Cristo, a Tua paz,
E esquece-Te das nossas faltas
Como nós as faltas dos irmãos
Não permitas que caiamos em tentação,
Ó Senhor, e permanece em nós.
FESTA DIOCESANA DA IAM
Participação de Sementes Missionárias, a quem foi destinada a cor branca -Europa- e o verbo LOUVAR.
Deixamos imagens da apresentação de cada um dos participantes em momento de Oração: Louvor e Agradecimento.
Seguindo-se o nosso atelier com * Flores pela Paz 💙💛 * A Oração é Missão 🙏 * Missão em tempo de muros.🎨
À Margarida, ao João, ao Vasco, à Joana. À Maria, à Nádia, à Céu, à Conceição, à Catarina. toda a família da Infância e Adolescência Missionária e aos colaboradores que tornaram possível este encontro diocesano.
A todos quantos gostariam de estar presentes e não puderam.
Às crianças e jovens de todo o mundo, sementes missionárias e de esperança, que nos ajudam a sonhar e edificar um futuro mais justo, mais terno e verdadeiramente em Paz, à luz de Jesus.
Tânia Leitão
FESTA DIOCESANA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA MISSIONÁRIA
12 de março de 2022
Seminário das Missões
Cucujães
domingo, 13 de março de 2022
D. JOSÉ ORNELAS NOVO BISPO DE LEIRIA-FÁTIMA
O novo bispo de Leiria-Fátima afirmou hoje que não se pode confundir nacionalismos com religião e deseja que o acolhimento de refugiados ucranianos seja um “laboratório” de construção de um mundo melhor.
“Espero que com os ucranianos que chegam vão chegar, tanto ortodoxos como católicos, nos demos todos muito bem e que este seja um laboratório, para eles e para nós, construirmos um mundo melhor”, afirmou D. José Ornelas.
Em declarações aos jornalistas após a cerimónia de tomada de posse, na Sé de Leiria, o novo bispo diocesano alertou para o perigo de confundir “nacionalismo com a fé de cada um”.
O bispo de Leiria-Fátima comentou o facto da Igreja Ortodoxa Russa não se demarcar da invasão à Ucrânia por tropas russas referindo que “isso é complicado” e lembrando essa é uma das “dores grandes do Papa” Francisco.
“Se Deus é o Deus de todos, não nos pode por à bulha. As guerras não vêm da fé, não podem vir da fé, são uma negação da fé. Quando quero impor a fé e o meu modo de ver aos outros, dou cabo do caminho que temos de fazer juntos”, afirmou.
D. José Ornelas desafiou a encontrar critérios que permitam “o acolhimento para sarar as feridas que esta a guerra está a provocar”, sublinhando que não se pode atribuir a Deus ou a Maria “qualquer espécie de ódio”
“É preciso que Maria, de Fátima, mais de Jesus e Mãe da Igreja, nos ensine a encontrar caminhos de fraternidade e de paz. E essa é a mensagem que Fátima continua a trazer, de paz para o mundo”, sublinhou.
Em declarações aos jornalistas, D. José Ornelas disse também que “é uma feliz coincidência” iniciar o ministério em na Diocese de Leiria-Fátima no dia do aniversário da eleição do Papa Francisco.
O Papa veio trazer para a Igreja trazer uma lufada de ar fresco, dizer o que é sempre a mensagem do Evangelho noutro tom”, afirmou.
José Ornelas tomou hoje posse como sexto bispo da Leiria-Fátima, sucedendo a D. António Marto, que liderou a diocese desde 2006.
REZEMOS PELO PAPA FRANCISCO
O pontificado do Papa Francisco, iniciado a 13 de março de 2013, é visto por três bispos portugueses como um tempo de grande impacto na vida da Igreja Católica e da sociedade.
“É admirável a atenção do Papa à família, a juventude, aos idosos, aos migrantes”, disse à Agência ECCLESIA D. Joaquim Mendes, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
“É uma grande marca desde pontificado”, acrescenta o bispo auxiliar de Lisboa.
O responsável destaca a intervenção “notável” do Papa no processo de receção da exortação ‘Amoris Laetitia’ (2016), publicada após as duas assembleias sinodais dedicadas à família, e o seu empenho “numa pastoral intergeracional”.
“Investindo na família, estamos a investir na construção da Igreja, de forma sólida”, precisa.
D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco, faz uma avaliação “muito positiva” deste pontificado, destacando os “desafios” que o Papa tem lançado à Igreja Católica, para uma “renovação constante”.
“Foram nove anos inesquecíveis, que faziam falta à Igreja”, sustenta, realçando a “empatia” que Francisco foi capaz de criar a nível mundial, surgindo como uma “autoridade” moral.
“É um Papa desafiante”, assume.
D. Manuel Felício, bispo da Guarda, refere, por sua vez, que “o mundo está diferente” com este Papa, destacando a atenção que lhe é dedicada pelos media.
“As grandes propostas que ele faz são acolhidas”, indica.
O responsável elogia a “linguagem simples” de Francisco, capaz de “provocar” as pessoas.
“Espero que o seu apelo à paz, com esta guerra na Ucrânia, seja ouvido”, conclui.
O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito há nove anos como sucessor de Bento XVI, após a renúncia do agora Papa emérito, assumindo o inédito nome de Francisco; é também o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja.
LFS/OC
HINO DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA
Vida abundante ao mundo ofereço
Quero acender a chama do amor
Sou missionário e mesmo pequeno
Sirvo alegre ao Reino de Deus
Mãe de Jesus e das crianças
Que mais precisam do nosso amor
Acolhe a todos sob Teu manto
Guia-nos sempre para o Senhor
Seguindo os passos do Padroeiro
Vamos a vida inteira doar
Como Francisco e Teresinha
Nossa missão é Cristo anunciar
Com alegria construiremos, Senhor Jesus
Teu Reino de Amor!
A Boa Nova anunciaremos com nossa vida
Em Teu nome, Senhor!
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ANIMAÇÃO DO ENCONTRO 🎵🎵🎵🎵
Da Infância e Adolescência Missionária, com as Estrelas Missionárias de Pinheiro da Bemposta. 👏
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