Bento XVI afirmou este domingo que a encíclica sobre o trabalho “Laborem exercens”, escrita há 30 anos pelo seu antecessor, Papa João Paulo II, constitui um dos marcos fundamentais da Doutrina Social da Igreja.
O documento, assinado a 14 de setembro de 1981, tece considerações sobre “o conflito entre trabalho e capital”, reflete acerca dos direitos dos trabalhadores, apresenta elementos para uma “espiritualidade” no mundo laboral e salienta a importância da atividade profissional no crescimento humano individual e coletivo.
Na oração do Angelus proferida na residência pontifícia de Castel Gandolfo, próximo de Roma, Bento XVI acentuou também a importância da concórdia dentro das comunidades cristãs, tendo referido a “responsabilidade recíproca” dos fiéis na construção da fraternidade.
“Se o meu irmão comete uma falta contra mim, devo usar da caridade para com ele e, antes de tudo, falar-lhe pessoalmente, fazendo ver-lhe que o que ele disse ou fez não é bom”, explicou o Papa.
Cada crente, “ciente dos seus próprios limites e defeitos”, é chamado a realizar a “correção fraterna”: “Se algum irmão peca, não deixemos de o amar, convidando-o a voltar ao bom caminho”.
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