No Domingo, 10 de Julho, Dia da Comunidade, estivemos unidos numa só alma e num só coração, participando no momento mais importante do dia, que foi a celebração da Eucaristia. Os nossos escuteiros – de que já publicamos imagens - e os acólitos deram grande brilho à procissão de entrada, em que o coro assumiu também um papel primordial pela beleza da música e da palavra cantava.
No altar, inscrita na toalha que o cobria a 4ª Obra de Misericórdia Espiritual: “Consolar os Tristes”. Neste domingo especial, usa-se o incenso para a “purificação”, e como símbolo das nossas orações elevadas ao céu com o seu fumo. "Suba a minha prece como incenso à tua presença, minhas mãos erguidas como oferta vespertina" Sl140, 2.
No momento penitencial, apresentação e encenação da 5ª Obra de Misericórdia Espiritual: "Perdoar as Injúrias.
A Liturgia da Palavra, sempre tão rica de significado, neste dia interpela cada um de nós enquanto cidadãos e muito particularmente enquanto crentes e pertença de uma comunidade. Se a primeira leitura (Deut 30, 10-14) nos dizia «Escutarás a voz do Senhor teu Deus, cumprindo os seus preceitos e mandamentos que estão escritos no Livro da Lei, e converter-te-ás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma.» «Esta palavra está perto de ti, está na tua boca e no teu coração, para que a possas pôr em prática».
O Evangelho (Lc 10, 25-37), com a parábola do bom samaritano, a palavra de Jesus desafia-nos, interpela-nos e questiona-nos. Era suposto que não fosse o samaritano a compadecer-se de um homem caído na beira da estrada, ferido e maltratado, mas sim o sacerdote e o levita, que por força das suas práticas e convicções religiosas, estivessem atentos àquele irmão.
Porém - tal como nós tantas vezes - apressados, passaram adiante… era certamente a hora de cumprir o ritual! Esquecendo que o mandamento fundamental é: “amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”.
Ficaram assim pelo acessório, centrando-se numa fé ritualizada mas sem compromisso com os mais frágeis, com os que precisam de amor, atenção, cuidado e compaixão.
Fica, pois, também para nós a mesma questão: Quem é o meu próximo? O que posso fazer por ele? A resposta é-nos dada por Jesus… “Vai e faz o mesmo”, ou seja: ama, ampara, cuida, encontra-te com o teu irmão, o teu próximo.
Sejamos sempre samaritanos, pratiquemos as Obras de Misericórdia que neste Ano Santo, e neste Dia da Comunidade nos foram mais uma vez propostas, e teremos cumprido dignamente a nossa missão na terra.
Nesta Eucaristia, tivemos ainda a felicidade de acompanhar um casal a celebrar as suas bodas de prata, a quem desejamos as maiores felicidades.
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