Em cada ano, a Procissão começa com a azáfama de arranjar quem se disponha a levar os andores, o que nem sempre é fácil, mas aos poucos tudo se consegue.
Distribuem-se depois as opas a quem vai chegando para participar, para que cada um sinta de certa forma a responsabilidade do momento e a Procissão se revista de dignidade.
Há crianças que chegam vestidas de figuras alegóricas, normalmente por promessas feitas por familiares, e muito compenetradas do papel que vêm desempenhar.
O celebrante, no altar, saúda todos os presentes e, com a leitura da Palavra de Deus, oração e incenso, assim se inicia a Procissão.
Tal como aconteceu na parte da manhã, na Celebração da Eucaristia, também aqui estão as autoridades locais, que muito têm ajudado estas Festas em Honra do Bom Jesus do Monte e São Caetano.
Ao fundo da Capela e já prontas, as Lanternas e o Palio, que nos indicam solenidade, esperam a sua vez para integrarem a Procissão.
Cada andor tem o seu momento próprio de saída e, dadas as características da Capela, nem sempre é fácil sair com alguns, principalmente com a Nossa Senhora das Dores e o Bom Jesus do Monte.
E, é assim, que ano após ano, o povo de Deus caminha, com respeito, e cada um faz a sua oração íntima e pessoal com Ele, como certamente os que cumprem as suas promessas e vão atrás do santo a quem recorreram em aflição.
Bom Jesus do Monte e São Caetano, ajudai-nos e dai-nos força para a continuar a caminhada e sem desfalecer, mesmo quando o caminho não é o esperado.
Procissão de Domingo - I Parte
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