O padre João Bizarro, postulador da causa de beatificação e canonização do sacerdote da diocese do Porto, recorda "Pai Américo" como alguém que desenvolveu “uma ação socio-caritativa impressionante”.
"O Padre Américo não se limitou a distribuir subsídios; subsídios de reinserção social, ou de outro tipo”, mas antes “pegou nas crianças e nos jovens e muniu-os de instrumentos de trabalho, de instrumentos de educação e também criou estruturas de espiritualidade e de fé para que estes jovens pudessem sair de um círculo vicioso de pobreza que à sociedade da época e dos nossos dias os condenaria a uma existência de pobreza e de miséria eternas”, diz João Bizarro.
“O Padre Américo, basicamente, cortou com isto na medida em que os educou, na medida em que lhes deu uma profissão, ensinando-lhes uma arte e um ofício e só depois os reenviou para o mundo com outras capacidades e isto ontem e hoje é notável a todos os níveis”, sublinha. “O Padre Américo foi este Santo revolucionário que não se limitou a distribuir subsídios”.
“Padre Américo – Místico do Nosso Tempo” é o tema de uma conferência, dia 17 de julho, às 11h00, no Seminário Maior de Coimbra, proferida pelo padre José da Rocha Ramos.
O Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, preside, às 12h00, no mesmo local e na mesma data à celebração da Eucaristia.
De acordo com o Padre João Bizarro as iniciativas e celebrações previstas na Diocese do Porto, de onde o Padre Américo era natural e na Diocese de Coimbra onde estudou e onde “originalmente foi acolhido como sacerdote” serão “repartidas por vários locais em parte por causa da Covid que não permite grandes aglomerados de pessoas, grandes concentrações e por isso vamos reparti-las por vários locais para permitir que o maior número de pessoas se possa associar a esta efeméride”.
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