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sexta-feira, 4 de abril de 2025

DOMINGO V DA QUARESMA - Ano C

SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-6 (R. 3)
Refrão: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.

Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
parecia-nos viver um sonho.
Da nossa boca brotavam expressões de alegria
e de nossos lábios cânticos de júbilo. 

Diziam então os pagãos:
«O Senhor fez por eles grandes coisas».
Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
estamos exultantes de alegria. 

Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
como as torrentes do deserto.
Os que semeiam em lágrimas
recolhem com alegria. 

À ida, vão a chorar,
levando as sementes;
à volta, vêm a cantar,
trazendo os molhos de espigas.

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

CORO DE SÃO CAETANO


Parabéns ao Coro! 60 anos a cantar e a louvar a Deus com gratidão.
 
O Coro de S. Caetano, nasceu a 4 de abril de 1965 destinado a animar a Missa Dominical que nesse ano se iniciou, na Capela dedicada ao Bom Jesus do Monte e São Caetano.

Foi seu fundador e maestro o Sr. Albino Nunes Nicolau, que se manteve à frente do Coro 49 anos tendo cessado a sua função no dia 13 de abril de 2014, dia em que foi homenageado - Domingo de Ramos - pela comunidade de Vilar do Paraíso reunida na Capela de São Caetano.
 
Assumiu a função deixada pelo Sr. Albino a maestrina Tânia Leitão, que bem pequenina e receosa se sentou no banco do órgão e, aos poucos, preparada pelo Sr. Albino e por mérito próprio - porque trabalhou e quis saber sempre mais - se revelou uma maestrina dedicada, pronta para todos os desafios e a desfiar o Coro para se tornar melhor em cada domingo. Não para exibição, mas apenas por amor a Deus e à celebração da eucaristia, que tem outro "sabor" quando se canta bem.
 
Hoje, esquecemos as dificuldades - que são muitas - e agradecemos a Deus o ter chegado até aqui e na sua infinita providência ter posto no nosso caminho a querida maestrina Tânia Leitão.
 
Não esquecemos neste dia os que pela idade e doença já não nos acompanham tão assiduamente como gostariam e pedimos ao Bom Jesus do Monte pelas suas melhoras.

Também a nossa oração por quantos fizeram parte do Coro de São Caetano e já partiram, para que na glória de Deus cantam hoje com alegria.
 
Que Deus continue a dar força a quantos “peregrinos da esperança” ainda mantém a “chama viva” para louvar, agradecer, bendizer e adorar Nosso Senhor Jesus Cristo, cantando!

SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO


Datas e horários para a realização do SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO durante o período da Quaresma, na nossa Vigararia 🙏🏼
 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

PAPA JOÃO PAULO II

No dia 2 de abril de 2005, há vinte anos, o mundo silenciou-se para dizer adeus a João Paulo II. Foi um adeus sentido, uma despedida sem pressa, como se a humanidade quisesse prolongar a presença de um homem que soube tornar-se casa para tantos. Karol Wojtyła, polaco de nascimento e peregrino de coração, foi um Papa que atravessou fronteiras, não apenas geográficas, mas também da alma.

Durante quase 27 anos, percorreu o mundo como quem leva no olhar uma sede antiga. Falou às multidões, mas sempre como se falasse a cada um. Deteve-se junto dos pobres, dos doentes, dos jovens, dos esquecidos. Tinha o dom raro de estar verdadeiramente presente, como quem escuta a vida para lá das palavras. Acreditava no diálogo, na reconciliação, na dignidade de cada ser humano. Foi poeta, filósofo, pastor, e, sobretudo, um homem de oração.

Nos últimos anos, o seu corpo traiu-lhe a força, mas nunca lhe roubou a luz. O sofrimento foi-lhe moldando o rosto, tornando-o ainda mais próximo da cruz que sempre carregou com amor. Quando, enfim, partiu, Roma e o mundo inteiro ficaram suspensos num silêncio cheio de lágrimas e gratidão. Porque João Paulo II não foi apenas um Papa. Foi um farol. Um abraço. Uma voz que nos ensinou a confiar mais na misericórdia do que no medo.

Hoje, vinte anos depois, o seu testemunho continua a arder como um lume brando. O tempo não o apaga. Porque há vidas que, ao invés de terminarem, apenas mudam de lugar.


Manuel Sampaio
Catequese e Família 

O CAMINHO DA QUARESMA

O caminho da Quaresma leva-nos à cripta, ao miolo,
àquele lugar íntimo e íntegro,
inteiro,
onde eu sou verdadeiro,
sem dolo
nem tijolo
nem roupeiro.

Chegar lá implica desfazer-se do barulho
e do entulho,
arredar a caliça e o reboco,
aprender com os pássaros do céu,
com os lírios do campo,
ir até ao fundo,
até ao toco,
e deixar Deus a trabalhar no fundo desse poço,
onde só Ele sabe semear semente santa,
que depois há de florir e dar fruto
a seu tempo e a seu campo.

Que rebento pode brotar de um toco seco?
que sucesso pode ter uma semente
na aridez do deserto semeada?
É mesmo só com Deus essa empreitada.
E Jesus explica bem,
no meio do sermão da montanha,
que são também assim a esmola,
a oração e o jejum,
frutos que só Deus pode fazer brotar em mim.

A Quaresma é tempo de deixar de fazer tantas coisas
por mim e ao meu jeito,
e para mim e em meu proveito,
nas ruas,
nas praças,
nas igrejas,
só para que as pessoas vejam e aplaudam.

A Quaresma é tempo de deixar Deus
fazer nascer
dentro de mim
um jardim,
uma maneira nova de viver.

António Couto