O Papa alertou hoje em Roma para a banalização da violência e do insulto na vida diária, alertando para as consequências deste clima de “guerra” no panorama internacional
Francisco falava perante professores e alunos da mais jovem universidade pública da capital italiana, ‘Roma Tre’, denunciando a “violência” no modo de falar, o “insulto” e o anonimato, um processo que “tira o nome” às pessoas.
“Anónimos, uns para os outros. Tira-te o nome e as nossas relações são um pouco sem nome: sim, é uma pessoa, aquela que está diante de mim, com um nome, mas eu cumprimento-a como se fosse uma coisa. Isto que vemos aqui cresce, cresce, cresce e torna-se a violência mundial”, sublinhou, durante um discurso improvisado de cerca de 45 minutos.
O Papa quis responder a algumas perguntas, que foram dirigidas por representantes dos alunos, começando por lamentar a “onda de violência” nas cidades antes de pedir que os jovens se envolvam cada vez mais “no serviço aos mais necessitados”.
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Francisco desafiou os presentes a combater a “cultura do hedonismo e do descarte, baseados em ídolos do dinheiro e do prazer”, procurando o “encontro com Cristo”.
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