Esta foi uma via-sacra diferente em que a figura central é Maria, Mãe de Jesus, a imagem viva de todas as mães dolorosamente marcadas pelas dores dos seus filhos e filhas.
Uma noite em que muita gente, de todas as idades, veio para rezar, escutar, cantar, fazer silêncio e tentar vivenciar o doloroso “caminho da cruz”.
Em cada estação, a recordação - através da leitura - dos passos dolorosos de Jesus descritos nos evangelhos.
As meditações desta via-sacra levaram-nos, sem dúvida, a estar mais perto de Maria, e com ela fazer o "caminho da cruz", ao recordar-nos de forma sofrida e dolorosa a vida do “seu Menino”.
Todas as meditações foram lidas por mulheres, que encarnavam assim a personagem de Maria, e de outras mulheres que seguiram Jesus, dando-lhe “vida” através de uma pequena encenação.
A voz do salmista ecoava na noite e, seguidamente a de todos os participantes na Via-Sacra, criando um ambiente de oração e interiorização que, temos a certeza, não deixou ninguém indiferente.
A terminar, o povo reunido à volta da cruz com a Décima Quarta Estação, em que Jesus é depositado no sepulcro mas do qual ressuscitou ao terceiro dia. Por isso lembramos a última meditação que nos dá conta dessa certeza.
“Meu Filho, sempre gostei do amanhecer, da luminosidade do dia que começa, do silêncio do céu; lembro-me daquela manhã e da paz que senti. Era o despontar da vida nova que a tua Ressurreição trouxe a todos! E é esta vida nova que aqui Te peço, para cada um. Para cada homem e mulher deste tempo, para cada criança e cada jovem. Mesmo quem Te nega, mesmo quem Te desconhece. Permite que amanheça um novo dia." (Via-Sacra com Maria, Isabel Figueiredo)
Aqui deixamos os agradecimentos, também expressos pelo Rev. Pe. Zé Manel, a todos os que participaram, e de alguma forma ajudaram no trabalho de organização, coordenação e encenação desta via-sacra.
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