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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A «LOUCURA DIVINA» DE SANTA JACINTA MARTO

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«“A Jacinta possuía uma alma requintada, cheia de finíssimos sentimentos. Amava as ovelhas e designava a cada uma delas pelo seu nome, [...] e os cordeiritos brancos eram o seu enlevo. [...] Amava as flores [...] na serra que fartura, que riqueza, especialmente na primavera! [...] Era um alvoroço quando descobria as primeiras rosas albardeiras. [...] Amava as estrelas, a que chamava ‘as candeias dos Anjos’, e desafiava a prima e o irmão a que contassem maior número do que ela. Amava o Sol que doira a serra com os seus raios esplendorosos. Amava ainda mais a claridade da Lua, ‘a lâmpada de Nossa Senhora’, como ela também lhe chamava, porque, como dizia, a lua não faz mal ao olhar. Quando a lua era cheia corria a dar a boa nova. [...] Amava os montes e tudo o que de belo criou o Divino Artífice” (MARCHI, 2011:23-24). Mas qual é a razão profunda desta admiração sem limites por todos os seres vivos e criados? A Escritura explica-nos: “Com efeito, pela grandeza e beleza das criaturas, pode-se, por analogia, chegar ao conhecimento do seu Autor” (Sb 13, 5). Nesta linha, a Irmã Lúcia acrescenta: “Toda a natureza foi criada para nos falar de Deus e revelar-nos a grandeza do mistério de Deus.” E sublinha: “Se quisermos escutar, toda a obra criada nos fala de Deus criador” (LÚCIA, 2002: 118-119).»

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