O papa presidiu hoje à missa, recordando especialmente a sua viagem a Lampedusa, a primeira do seu pontificado fora do Vaticano, a 8 de julho de 2013, tendo vincado que grande parte da humanidade vive no engano, que conduz à «globalização da indiferença», desviando o olhar e o coração dos «campos de concentração» que são muitos dos espaços onde os migrantes são recebidos ao chegar à Europa.
«É Ele [Cristo] que bate à nossa porta, faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente, preso, pedindo para ser encontrado e assistido; pedindo para poder desembarcar», afirmou Francisco, na capela da casa de Santa Marta, no Vaticano, no sétimo aniversário da visita emblemática para a Igreja e para o mundo.
Para Francisco, a «cultura do bem-estar» torna as pessoas «insensíveis aos gritos dos outros»: «Faz-nos viver em bolhas de sabão, que são bonitas, mas que não são nada, são ilusão do fútil, do provisório, que levam à indiferença em relação aos outros; aliás, leva à globalização da indiferença».
«A busca do rosto de Deus é motivada por um anseio de encontro pessoal com o Senhor», mas esse encontro é também «missão», elementos constitutivos da fé cristã que não «se separam»..
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