Assim nos diz o calendário que marca o ritmo do nosso tempo e nos conduziu a este encontro de preparação de um Novo Ano Catequético, no passado sábado. Como Maria, também nós nos levantamos e juntos vamos procurar fazer o Caminho que é sempre Novo.
E nenhuma etapa do caminho se pode iniciar sem a Palavra de Deus! Ela é a força e a luz que nos conduz e interpela, como aconteceu com o Evangelho deste dia: «O semeador saiu para semear a sua semente.» Lc 8, 4-15
E, na verdade, o catequista tem de ser desde logo, ele próprio, um bom recetor da semente, ser a boa terra que conserva a Palavra, a pratica, transmite e pela perseverança dará fruto.
O Rev. Pe. Carlos, presente neste encontro, fez questão de lembrar a todos que a catequese deve ser sempre feita com base na Palavra de Deus, na Bíblia, a começar logo nas crianças mais pequeninas e não pode haver desculpas de que elas não entendem.
Cabe ao catequista escolher os melhores métodos, que se adaptem a cada grupo e usando formas como: parábolas, encenações, desenhos, filmes e explicando a mensagem de Jesus sempre de forma simples e ela chegará ao coração dos mais pequenos. É preciso também ensinar todos os passos da missa de forma simples e, fundamental, ensinar as crianças a rezar!
Não pode haver desculpas de que a catequese não é para decorar mas para a criança entender. Sim, é certo! Mas deve aprender (decorar) as orações "básicas" que fazem parte da nossa identidade. Aprender a rezar o pai-nosso, ave-maria... estimular a memória das crianças é importante e pode ser um desafio ao conhecimento, aprendizagem e entendimento.
Acrescentou ainda o Pe. Carlos, que os catequistas sozinhos pouco valem. Um catequista precisa de saber rezar, se não reza não se alimenta e não consegue transmitir nada. Tem de saber trabalhar com os outros catequistas, com o pároco e com todos os grupos de pastoral que fazem parte da paróquia. Deve saber planificar, executar, conversar e dar a mão em toda e qualquer situação.
A catequese faz-se com muitos conhecimentos mas também com a experiência pessoal e o exemplo de comunhão com todos, na oração e na presença assídua na Eucaristia. Catequistas mais velhos, mais jovens, com mais ou menos experiência ou que agora começam, nenhum pode deixar de se alimentar na Palavra e no Pão.
É, pois, um trabalho árduo ser catequista, qual semeador, que prepara a terra, rega os sulcos e aplaina as leivas. Virá depois a força do Espírito Santo que fará com que semente frutifique e dê fruto em abundância.
Damos as boas-vindas a quem de novo chega e felicidades a quantos abraçam ainda novas missões e responsabilidades. Desejamos que os catequistas saibam cuidar da missão que lhes está confiada, aceitem o desafio, e com Maria sigam sem medo no caminho da esperança, confiança e da alegria.
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