O Papa Francisco enviou hoje uma mensagem aos participantes do I Simpósio sobre a Catequese que se realiza de 11 a 14 de julho em Buenos Aires. Na missiva o Papa lembra que "ser catequista" é uma vocação e um serviço na Igreja e nunca deve ser entendido como "uma profissão".
Na missiva, dirigida a D. Ramón Alfredo Dus, presidente da Comissão Episcopal de Catequese e Pastoral Bíblica, o Pontífice esclarece que a catequese "não é um trabalho ou uma tarefa externa à pessoa" mas um "dom recebido pelo Senhor" que envove "toda a vida":
"São Francisco lembrava isso mesmo aos seus seguidores afirmando-lhes que a visita aos doentesm a ajuda às crianças, a distribuição de comida aos pobres é já uma pregação".
Para o Papa o catequista "deve constantemente voltar a esse primeiro anúncio ou "kerygma", que é o dom que mudou a sua vida. É o anúncio fundamental que deve ressoar constantemente na vida cristã, ainda mais naqueles chamados a proclamar e ensinar a fé".
Francisco lembrou os participantes que ao catequista é dada a missão "não de falar de si e das suas próprias ideias" mas a "colocar Jesus no centro da sua vida e a fazer deste encontro um movimento de autêntica sístole e diástole":
"Quanto mais Jesus ocupa o centro das nossas vidas, mais ela nos faz sair de nós mesmos, que descentraliza e torna-nos mais perto do outro. Está focado para o encontro do Senhor e abre imediatamente, saindo de si mesmo por amor, para dar testemunho de Jesus e sobre Jesus, a pregar Jesus no exemplo que ele nos dá".
No final o Papa convida os catequistas a serem "mensageiros alegres, guardiões da bondade e da beleza que brilha na vida do discípulo missionário".
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