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sexta-feira, 6 de abril de 2018

RESPONSABILIDADE EM GESTÃO ECONÓMICA


Neste mês de abril, o Papa Francisco desafia a Igreja e o Mundo com um dos temas mais recorrentes do seu magistério, que é pensar e fazer a economia numa lógica diferente daquela que se vive, quer a nível das empresas, quer das sociedades e dos seus cidadãos. Condena um estilo de economia que “mata”, pois gera profundos desequilíbrios sociais, o aumento do abismo entre os mais ricos e os mais pobres, a sujeição dos bens e das pessoas a uma lógica de mercado e uma exploração da natureza que põe em causa o futuro do planeta. Igualdade e inclusão social, respeito pela criação, dignidade humana são várias faces de um justo modo de pensar e fazer a economia. Na Exortação Apostólica A Alegria do Evangelho, no nº 209, Francisco afirma que: «A economia – como indica o próprio termo – deveria ser a arte de alcançar uma adequada administração da casa comum, que é o mundo inteiro». 

Existe, assim, um sentido primordial de fraternidade que responsabiliza cada homem e cada mulher na sua relação com os bens e com a criação. É “normal” viver numa cultura onde tudo aparece já feito, pronto-a-comer, pronto-a-vestir, à distância de um click, sem que se pergunte acerca da origem e das consequências daquilo que estamos a consumir. Isto é um exemplo banal, mas muitas situações do nosso dia a dia poderiam ser objeto de reflexão, pois são os múltiplos pequenos gestos e escolhas que, no seu conjunto, estabelecem maior ou menor equilíbrio social e económico, a nível global.

Procuremos assim, neste mês, ganhar uma sensibilidade e distância crítica para com estas questões, pois se, por um lado, as grandes decisões económicas se geram em instâncias superiores e especializadas, é importante, da nossa parte, ter em conta que o “normal” pode não ser o melhor.

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