A intimidade com o Ressuscitado projeta-nos para o serviço dos irmãos
É bela esta passagem do Evangelho: Aquele que congregou os Doze à sua volta, qual verdadeira família, e sofreu a sua fuga e abandono, parece que não consegue viver sem eles. Por isso, procura-os e recria a antiga convivialidade, como se nada tivesse acontecido. Para bem deles mesmos, já que, longe de Jesus, se debatem com o remorso, a incredulidade e o medo, somente superados pela oferta do encontro tu-a-tu. Como que a dizer, a eles e a nós, que a misericórdia de Deus não falha, mesmo quando entra a nossa traição mais vergonhosa. E que é Ele quem nos procura para dar um sentido empolgante à tentativa de recomeçarmos uma nova caminhada.
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Caros fiéis em Cristo, estamos todos na «barca de Pedro»: ou navegamos ou nos afundamos. Então, o melhor será remarmos em conjunto.
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Tentá-lo-ei com a ajuda divina que imploro por intermédio da «Rosa mística», a Virgem Santa Maria, venerada como Senhora da Assunção em toda a Diocese e como Senhora da Vandoma nesta nossa cidade episcopal.
“Movidos pelo amor de Deus”, vamos à nossa obra, irmãos.
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