“Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.” (Mt 9,36).
As multidões eram como um rebanho perdido, sem norte e sem tino, à mercê das tempestades e dos animais selvagens, como se tivesse sido abandonado pelos pastores que fugiram ao sentir o perigo e ao ver aproximar-se o inimigo.
Porém, Jesus veio como bom pastor e “encheu-se de compaixão”. E a sua compaixão levou-o a reconhecer a situação e a conscientizar os Apóstolos dessa missa situação. A solução depende de Deus, por isso, Jesus convidou os apóstolos a rezar, pedindo trabalhadores para a seara, mas depende também de todos os que são chamados a servir e, por isso, ele enviou os apóstolos; finalmente depende também das gentes que vem assumir a sua responsabilidade e participar na tarefa do bem comum.
D. Tolentino, no discurso de 10 Junho disse: “O amor a um país, ao nosso país, pede-nos que coloquemos em prática a compaixão - no seu sentido mais nobre - e que essa seja vivida como exercício efetivo da fraternidade. Compaixão e fraternidade não são flores ocasionais. Compaixão e fraternidade são permanentes e necessárias raízes de que nos orgulhamos, não só em relação à história passada de Portugal, mas também àquela hodierna, que o nosso presente escreve. E é nesse chão que precisamos, como comunidade nacional, de fincar ainda novas raízes.”
FD 1187
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