“A fragilidade é, na realidade, a nossa verdadeira riqueza: somos ricos de fragilidade, todos; a verdadeira riqueza, que devemos aprender a respeitar e a aceitar, pois quando é oferecida a Deus, torna-nos capazes de ternura, de misericórdia e de amor", disse o papa Francisco hoje (4) na última Audiência Geral sobre o discernimento.
Antes de iniciar sua catequese, o papa Francisco prestou homenagem ao papa Bento XVI e pediu aos fiéis que se unam em oração por ele.
Aos fiéis que o escutavam na aula Paulo VI do Vaticano, Francisco falou da importância do “acompanhamento espiritual” e convidou “a dar-se a conhecer, sem ter medo de compartilhar os aspetos mais frágeis, onde nos descobrimos mais sensíveis, fracos, ou receosos de ser julgados”.
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"A mestra do discernimento"
Para o papa, “a Virgem Maria é mestra de discernimento: fala pouco, ouve muito e preserva no coração. E as poucas vezes que fala, deixa sua marca”.
“No Evangelho de João, há uma frase muito curta, pronunciada por Maria, que é uma exortação para os cristãos de todos os tempos: ‘Fazei o que Ele vos disser!’”, disse o papa Francisco.
“Maria sabe que o Senhor fala ao coração de cada um e pede para traduzir esta palavra em ações e escolhas. Ela soube fazê-lo mais do que ninguém e, com efeito, está presente nos momentos fundamentais da vida de Jesus, especialmente na hora suprema da morte na cruz”, disse o papa.
O papa Francisco disse que “o discernimento é uma arte, uma arte que se pode aprender e que tem as suas regras próprias. Se for bem aprendido, ele permite viver a experiência espiritual de forma cada vez mais bonita e ordenada”.
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