O amor é, sem sombra de dúvidas, o grande motivo que torna possível falar da Trindade. A própria formulação trinitária da «teo-logia» cristã pode ser vista como um desdobramento dessa afirmação neotestamentária. Por um lado, Deus não tem apenas gestos de amor. Ele é amor. É-o em si próprio. Por outro, trata-se de um amor digno desse nome. Não um amor que, solipsisticamente, se compraz consigo. Antes um amor que gera um outro. Antes um amor que recebe do outro todo o seu ser. É um amor assim, substancial e pessoal, que interpreta e dá forma à «teologia» dos cristãos.
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