CAMPANHA DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA A SUBSTITUIÇÃO DO TELHADO DO CENTRO PAROQUIAL. CONTRIBUA PARA ESTA CAUSA PEDINDO EM QUALQUER CENTRO DE CULTO OU NO CENTRO PAROQUIAL O ENVELOPE DISPONIBILIZADO PARA O EFEITO. PODE AINDA FAZER POR DONATIVO À PARÓQUIA DE SÃO PEDRO DE VILAR DO PARAÍSO. IBAN PT50 0018 000010163256001 75 (Fábrica da Igreja Vilar do Paraíso). OBRIGADO!

sábado, 29 de fevereiro de 2020

1.ª SEMANA DA QUARESMA: RENUNCIAR

O Evangelho do 1.º domingo oferece-nos a cena das Tentações de Jesus e a Sua vitória contra o mal. É possível vencer o pecado. É contínua, para todos nós, a necessidade de renúncia ao pecado e aos falsos deuses. Impõe-se-nos uma decisão ou opção por Cristo. Apresenta-se aqui a imagem do batizado como alguém que está sempre sujeito às provações e tentações. Mas, unido a Cristo, como os ramos na videira, o cristão sairá vencedor.

DOMINGO I DA QUARESMA - Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.12-13.14.17 (R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende piedade de nós

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia,
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. 

Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. 

Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. 

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca cantará o vosso louvor.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

TERTÚLIA DE CATEQUISTAS

Amanhã, 29 de Fevereiro, pelas 16h00, no Centro Paroquial, vai decorrer mais uma Tertúlia de catequistas que é um tempo de encontro e formação para todos. Pela importância que a formação tem para os catequistas todos estão CONVIDADOS  a participar. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

QUARESMA, TEMPO DE ORAÇÃO

"O Espírito, chama viva de amor...
O Pai, misericórdia íntima...
Jesus, palavra de vida...
Convidam-nos a caminhar em direcção à Páscoa,
Como povo universal,
Com o evangelho no coração
O pão e o vinho na mãos nas mão,
Para viver a Eucaristia,
E assim o mundo acredite
E escute em toda a terra
A melodia de Cristo,
O Homem Novo."

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

"Deus de infinita bondade, que não desejais a morte do pecador mas a sua conversão, ouvi misericordiosamente as nossas súplicas e dignai-Vos abençoar estas cinzas que vamos impor sobre as nossas cabeças, para que, reconhecendo que somos pó da terra e à terra havemos de voltar, alcancemos, pelo fervor da observância quaresmal, o perdão dos pecados e uma vida nova à imagem do vosso Filho ressuscitado, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo."
“Perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo”. Esta é a minha oração de hoje, Senhor. Nos meus lábios as palavras que tu próprio me ensinas. Por ti, só por ti, posso dizer “perdoa-me”. É na força do teu amor incondicional por mim, que encontro a capacidade de me reconhecer pecador e de me dirigir a ti, dizendo “não sou digno”, “perdoa-me, Senhor minha culpa e meu pecado”.
"Senhor, fazei que este sacramento nos leve a praticar o verdadeiro jejum que seja agradável a vossos olhos e sirva de remédio aos nossos males. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo."
Textos: Secretariado Nacional da Liturgia 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

INÍCIO DA QUARESMA: Quarta-feira de Cinzas

Celebração da Eucaristia 
com imposição das Cinzas, às 21h30, 
na Capela de São Martinho.
CONVITE para toda a comunidade.

SANTA MISSA, BÊNÇÃO E IMPOSIÇÃO DAS CINZAS

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Começamos a Quaresma com a receção das cinzas: «Lembra-te que és pó da terra e à terra hás de voltar» (cf. Gn 3, 19). O pó sobre a cabeça faz-nos ter os pés assentes na terra: recorda-nos que viemos da terra e, à terra, voltaremos; isto é, somos débeis, frágeis, mortais. No longo decorrer dos séculos e milénios, passamos num ai; comparados com a imensidão das galáxias e do espaço, somos minúsculos; somos um bocado de pó no universo. Mas somos o pó amado por Deus. Amorosamente o Senhor recolheu nas suas mãos o nosso pó e, nele, insuflou o seu sopro de vida (cf. Gn 2, 7). Por isso somos um pó precioso, destinado a viver para sempre. Somos a terra sobre a qual Deus estendeu o seu céu, o pó que contém os seus sonhos. Somos a esperança de Deus, o seu tesouro, a sua glória.

Deste modo, a cinza recorda-nos o percurso da nossa existência: do pó à vida. Somos pó, terra, barro; mas, se nos deixarmos plasmar pelas mãos de Deus, tornamo-nos uma maravilha. Todavia muitas vezes, sobretudo nas dificuldades e na solidão, vemos só o nosso pó! Mas o Senhor encoraja-nos: o pouco que somos, aos olhos d’Ele tem valor infinito. Coragem! Nascemos para ser amados; nascemos para ser filhos de Deus.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

INÍCIO DA QUARESMA: Celebração das Cinzas na Capela de S. Martinho


QUARTA-FEIRA DE CINZAS

EVANGELHO     MT 6, 1-6.16-18

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».

Compreender a palavra
Na tradição cristã, este a quarta feira de cinzas é um dia de penitência. A palavra do Evangelho é particularmente intensa e elucidativa dos pontos essenciais a que precisamos de prestar maior atenção. Jesus começa por dizer “Tende cuidado”. Esta chamada de atenção vai desenvolver-se depois em três tempos, todos com duas palavras incisivas, “não sejais como os hipócritas” e “teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa”. Quando rezares, quando deres esmola e quando fizeres penitência não sejas como os hipócritas mas fá-lo em segredo porque o teu Pai vê no segredo.

Meditar a palavra
Sinto-me em zona de perigo. Preciso de ter muito cuidado. O sinal, a palavra de Jesus, está a chamar-me a atenção e preciso de levá-lo a sério. A oração, a esmola e o jejum são elementos onde se expõe toda a minha vida e não momentos pontuais. No fundo, está em causa a sinceridade com que realizo todas as coisas. Mas também devo prestar atenção ao conteúdo destas três ações. Como vivo a oração? Com que intensidade? Durante quanto tempo? Em que ambiente interior e exterior faço diariamente a minha oração? Dou esmola? Com que intenção? Motivado por que sentimentos? Dou o que posso ou o que o outro precisa? Que jejum faço? Apenas o jejum dos alimentos ou também o jejum de tudo o que está a envenenar a minha vida, a minha consciência, o meu coração e a minha inteligência?

Rezar a palavra
Meu Senhor e meu Deus, ao escutar no meu coração a tua palavra senti, de repente, que estou envenenado. Sinto-me intoxicado. Tantas propostas, tantas ideias, tantas opiniões, tantas afirmações chegam a mim sem serem filtradas, sem qualquer reflexão, sem nenhum critério e são absorvidas. Percebo que vivo muito mais na onda da futilidade e do interesse imediato do que na profundidade do meu ser, onde sei que tu estás. Em ti está a verdade que me deve orientar e preencher. Faz com que, nesta Quaresma, eu seja capaz de entrar em mim e tomar consciência da tua proposta, deixar o caminho dos hipócritas e viver a sinceridade diante do Pai que tudo vê, tudo conhece e tudo pode transformar em mim.

Compromisso
Quero começar bem a Quaresma, por isso, vou guardar um tempo mais longo e mais intenso para a oração. Vou fazer uma refeição mais simples e o que poupar, vou entregar na paróquia para a renúncia quaresmal.

https://aliturgia.com/quarta-feira-de-cinzas-6/

OH SUBLIME CIÊNCIA DAS ALTURAS!

«A santidade é a medida alta da vida cristã ordinária».
Os santos vivem, portanto, nas alturas,
Sem, todavia, levantarem os pés da terra.

Também Jesus se sentou no alto do Monte,
Para aí declarar felizes, felizes, felizes
Os pobres, os mansos, os aflitos,
Os famintos, os sedentos, os misericordiosos,
Os pacificadores, os perseguidos.

E Jesus repete estas felicitações
E por nove vezes as atira
Contra os vidros embaciados
Do nosso empedernido coração.

É do alto do monte que Jesus proclama estas maravilhas.
Há coisas que só se podem dizer nas alturas.

Senhor Jesus,
Mestre diferente dos escribas de todos os tempos,
Ensina-nos a descobrir a sabedoria que há nos pobres
Quando estendem para nós as suas mãos abertas e vazias,
A ternura que há nos pacificadores e misericordiosos
Quando se colocam diante das nossas armas,
A esperança que há nos perseguidos e refugiado
Quando batem às nossas portas fechadas.

Ensina-nos, Senhor, a compreender
Que sempre foram os santos e os justos
A abrir caminhos novos e belos
Onde os poderosos só sabem estender 
muros e arame farpado.

D. António Couto 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS 321: Em Festa, Oração e Promessa!

Parabéns!💗
Bom embarque rumo à comunidade e continuem a voar livres, sem alforge, nem prata nem ouro, porque o vosso coração guarda o maior tesouro. Todas as bênçãos de Deus na caminhada e que a Mãe guarde cada um dos vossos passos.

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

No Domingo, na capela de S. Caetano, na Eucaristia das 9h30, a IM recordou os Santos Francisco e Jacinta Marto, seus Padroeiros, cuja festa se celebrou no passado dia 20 de Fevereiro. 
Neste 7º Domingo do Tempo Comum em que a liturgia nos convida à santidade, à perfeição e amor ao próximo, o exemplo dos Pastorinhos é assim uma grande referencia para as crianças da IM.
Os pastorinhos de Fátima, particularmente Francisco e Jacinta, são, assim, Missionários, por diversas razões:
•Acolheram a Palavra de Deus, nos seus corações puros, através de Nossa Senhora;
•Aceitaram oferecer a sua vida a Deus, amando os pobres, os doentes, as crianças e partilhando com eles o pouco que tinham;
•Embora tivessem passado por muitas tribulações – a prisão, a doença…, nunca deixaram a sua Fé abalar; 
•A oração era o centro das suas vidas, pela conversão dos pecadores e pela paz no mundo. Rezavam o terço todos os dias, como Maria lhes pedira.
Por isso, também neste dia, lhes pedimos em 
ORAÇÃO 
Jacinta e Francisco, Pastorinhos de Fátima,
queremos aprender convosco
o caminho que nos leva a uma vida
de verdadeira união com Jesus.

Ensina-nos Jacinta,
a amar os outros com todo o nosso coração,
a reconhecer neles o Amor de Deus
e a dar a vida para que nenhum se perca.
Ensina-nos a desejar tão intensamente como tu
a conversão dos pecadores,
a começar por cada um de nós.
Ensina-nos, Francisco,
o teu enorme amor, fiel e silencioso, por Jesus.
Faz-nos desejar cada vez mais a sua companhia
na oração e identificar-nos com a do
do seu Coração ferido pela ingratidão dos homens.

Pastorinhos de Fátima,
pela vossa mão queremos entrar
cada vez mais no coração de Maria,
nosso refúgio, que nos há de conduzir até Deus.
Ámen.

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2020

«Em nome de Cristo, suplicamo-vos: 
reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20)


Mistério pascal, fundamento da conversão
(...)
A alegria do cristão brota da escuta e receção da Boa Nova da morte e ressurreição de Jesus: o kerygma. Este compendia o Mistério dum amor «tão real, tão verdadeiro, tão concreto, que nos proporciona uma relação cheia de diálogo sincero e fecundo» (Francisco, Exort. ap. Christus vivit, 117). Quem crê neste anúncio rejeita a mentira de que a nossa vida teria origem em nós mesmos, quando na realidade nasce do amor de Deus Pai, da sua vontade de dar vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Se, pelo contrário, se presta ouvidos à voz persuasora do «pai da mentira» (Jo 8, 44), corre-se o risco de precipitar no abismo do absurdo, experimentando o inferno já aqui na terra, como infelizmente dão testemunho muitos acontecimentos dramáticos da experiência humana pessoal e coletiva.

Por isso, nesta Quaresma de 2020, quero estender a todos os cristãos o mesmo que escrevi aos jovens na Exortação apostólica Christus vivit: «Fixa os braços abertos de Cristo crucificado, deixa-te salvar sempre de novo. E quando te aproximares para confessar os teus pecados, crê firmemente na sua misericórdia que te liberta de toda a culpa. Contempla o seu sangue derramado pelo grande amor que te tem e deixa-te purificar por ele. Assim, poderás renascer sempre de novo» (n. 123). A Páscoa de Jesus não é um acontecimento do passado: pela força do Espírito Santo é sempre atual e permite-nos contemplar e tocar com fé a carne de Cristo em tantas passoas que sofrem.
(...)
Invoco a intercessão de Maria Santíssima sobre a próxima Quaresma, para que acolhamos o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus. Assim, poderemos tornar-nos aquilo que Cristo diz dos seus discípulos: sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13.14).

A CATEQUESE ESTÁ PASSANDO POR AQUI...

Foi, desta forma, que os meninos e meninas do 2º e 4º ano de catequese, no sábado, 22 de Fevereiro, com a sua alegria, brincadeiras e vestes de Carnaval, passaram e animaram todos os que com eles se cruzaram no trajecto entre o Centro Paroquial, a Capela de S. Martinho e a Feira.
É sã a alegria das crianças nas suas brincadeiras, e a catequese pode, sem dúvida, tirar partido dessa alegria e  partilha-la com os outros.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

VII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste sétimo domingo do Tempo Comum, ensina-nos, mais uma vez, que o caminho para se chegar a Deus passa pela santidade e perfeição. Para isso, o autor parte das leis e dos ensinamentos antigos, e os amplia, apresentando para nós a novidade, ou a originalidade do cristianismo. 

Antigamente, bem antes do cristianismo, ou mesmo antes do povo de Israel, já existia a lei do “olho por olho, dente por dente”. Era uma lei tribal, para defender a tribo e os que dela faziam parte. O diferente era visto como inimigo, mesmo que fosse da mesma espécie. A proposta era combater a violência com outro ato de violência, tendo como propósito inibir a ação violenta com uma outra ação de igual proporção, que provocasse medo.

Jesus, porém, apresenta uma proposta inovadora. Combater a violência com a não violência. Mas isso só será possível se não cultivarmos o rancor ou o ódio em nosso coração, como ouvimos na primeira leitura. A solução está no amor. Mas não em qualquer tipo de amor. Não apenas o amor àqueles que te são agradáveis, ou àqueles pelos quais nutrimos algum sentimento bom. A estes é fácil amar; pois não exige nenhum esforço da nossa parte. Qualquer um pode fazer isso, até a pior de todas as pessoas pode amar aqueles que lhe são agradáveis e favoráveis. Quando a proposta agora é, simplesmente, amar os inimigos, aqueles que nos perseguem, que nos prejudicam ou querem prejudicar. 

Eis então que combater a violência com o amor é a essência da proposta de Jesus, a sua originalidade. Enquanto o mundo pede que se vingue aquele que praticou uma maldade, Jesus manda perdoá-lo e, sobretudo, amá-lo. Não é a violência da vingança que vai recuperar aquele que errou, mas o amor. Por isso, a violência se combate com atitudes nobres, como, por exemplo, dar a outra face quando alguém nos esbofeteia; oferecer o manto quando alguém nos leva a túnica; caminhar dois quilómetros quando alguém nos obriga a caminhar um. 

Aqui temos alguns exemplos figurativos de como não devemos reagir com violência diante de atos e propostas violentas. Veja-se que Gandhi, embora não fosse cristão, propôs esse método ao mundo para implantar a paz e o respeito pela vida. A proposta de Jesus é, pois, clara e inovadora: amem os inimigos e rezem por aqueles que vos perseguem. É a única forma de tornarmo-nos perfeitos e santos, tendo como exemplo o próprio Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança. Não é fácil, mas é o único caminho, diz Jesus.

Pe. Carlos Correia

sábado, 22 de fevereiro de 2020

FOLHA DOMINICAL: informações e reflexões importantes para toda a comunidade

AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS 321

 22 e 23 de fevereiro 
Vigília de Oração, 21h30, Igreja Paroquial
Promessas, 11h00, Capela de São Martinho 
 Lembramos o CONVITE. 

DOMINGO VII DO TEMPO COMUM-Ano A

SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 1-2.3-4.8.10.12-13 (R. 8a)
Refrão: Senhor, sois um Deus clemente,
Sois um Deus clemente e compassivo.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades;
salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas.

Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados;
como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

ENSINAI-NOS, PASTORINHOS

Ensinai-nos, Pastorinhos, 
Ensinais-nos a viver,
Na escola de Maria, Maria, Maria!
Ensinai-nos, Pastorinhos, 
Ensinai-nos a viver,
Na escola de Maria, 
Nós queremos aprender.

João Paulo II incentivou-nos,
Frequentai a escola de Maria.
Com a Lúcia, Jacinta e o Francisco
Crescereis em graça e sabedoria. 

A beleza de Deus vos deslumbrou
E dispôs a escutar e a cumprir.
Aprendestes de um Anjo e de Maria,
O caminho por onde temos de ir.

Com Francisco aprendamos a adorar
O Senhor em espírito e verdade.
Mergulhemos no amor de Deus imenso
E vivamos na sua intimidade.

A Igreja em Santa Comunhão,
Com o Papa, com a Virgem Maria
O seu Imaculado Coração,
Encontramos refúgio alegria.


A «LOUCURA DIVINA» DE SANTA JACINTA MARTO

(...)
«“A Jacinta possuía uma alma requintada, cheia de finíssimos sentimentos. Amava as ovelhas e designava a cada uma delas pelo seu nome, [...] e os cordeiritos brancos eram o seu enlevo. [...] Amava as flores [...] na serra que fartura, que riqueza, especialmente na primavera! [...] Era um alvoroço quando descobria as primeiras rosas albardeiras. [...] Amava as estrelas, a que chamava ‘as candeias dos Anjos’, e desafiava a prima e o irmão a que contassem maior número do que ela. Amava o Sol que doira a serra com os seus raios esplendorosos. Amava ainda mais a claridade da Lua, ‘a lâmpada de Nossa Senhora’, como ela também lhe chamava, porque, como dizia, a lua não faz mal ao olhar. Quando a lua era cheia corria a dar a boa nova. [...] Amava os montes e tudo o que de belo criou o Divino Artífice” (MARCHI, 2011:23-24). Mas qual é a razão profunda desta admiração sem limites por todos os seres vivos e criados? A Escritura explica-nos: “Com efeito, pela grandeza e beleza das criaturas, pode-se, por analogia, chegar ao conhecimento do seu Autor” (Sb 13, 5). Nesta linha, a Irmã Lúcia acrescenta: “Toda a natureza foi criada para nos falar de Deus e revelar-nos a grandeza do mistério de Deus.” E sublinha: “Se quisermos escutar, toda a obra criada nos fala de Deus criador” (LÚCIA, 2002: 118-119).»

PARA VOLTAR A LER: "Morreste-me"...

Textos compostos por António Filipe Barbosa, Fernando Rosas, João Duque, José Nuno Silva e José Pedro Angélico incluídos nas 65 páginas do livrinho serviram de base aos conteúdos do folheto.
(...)
Estranhamente, a luz ténue da esperança cristã apresenta duas facetas paradoxais, em relação à morte. Por um lado, surge como salvação da morte e, nesse sentido, como condenação da morte, enquanto o que de pior pode acontecer aos humanos – e que é experimentado, sobretudo, na morte do outro que amamos; por outro lado, o caminho da esperança cristã só é possível através da morte, isto é, depois de dita a penúltima palavra sobre nós, pois é essa palavra que coloca um ponto final na nossa vida terrena e, desse modo, torna essa vida completa – mesmo que, na nossa perspetiva, pareça estar sempre incompleta. Ou seja, cada um de nós só será ele mesmo, sem mais possibilidade de alterar a sua identidade, quando morrer, por mais breve que seja o seu tempo de vida. Assim, a morte é inevitável, não apenas de facto – todos sabemos que morreremos – mas, em certo sentido, de direito – somos seres biologicamente finitos e, para o «encerramento» do nosso processo de construção da identidade pessoal, temos que morrer.
(...)
A impossibilidade dessa esperança apenas nos conduz ao absurdo, ao sem-sentido completo de todos os nossos desejos e aspirações, assim como das nossas realizações. Nesse sentido, poderíamos dizer que é mais humanizante esperar para além da morte do que desesperar com a morte. E é essa esperança que nos dará coragem para acreditarmos no ser humano, apesar de tudo – apesar da morte.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

FESTA LITÚRGICA DOS SANTOS FRANCISCO E JACINTA

Celebra-se amanhã, 20 de Fevereiro. Francisco e Jacinta são Padroeiros da Infância Missionária,

No Santuário de Fátima já decorre desde o dia 16 o programa celebrativo, que assinala a efeméride do centenário da morte de Santa Jacinta Marto.

PROGRAMA a 20 de fevereiro de 2020 - quinta-feira
10h00 – Rosário Solene | Capelinha das Aparições
10h45 – Procissão com os ícones dos Santos Francisco e Jacinta
11h00 – Missa | Basílica da Santíssima Trindade
14h00-16h00 – Atividade com crianças | Basílica da Santíssima Trindade
17h30 – Vésperas Solenes | Basílica de Nossa Senhora do Rosário
18h30 – Rosário | Capelinha das Aparições
21h30 – Rosário | Capelinha das Aparições

Siga em directo do Santuário
https://www.fatima.pt/pt/pages/transmissoes-online

QUARTA-FEIRA DA SEMANA VI DO TEMPO COMUM

EVANGELHO Mc 8, 22-26
«O cego ficou restabelecido e via tudo claramente»

Rezar a palavra
Que eu veja, Senhor, que eu veja. Toca-me com teu olhar e faz luz em mim. Toca-me com o teu amor e faz que entenda. Toca-me com o teu sopro de vida e faz-me viver de novo.

Compromisso
Hoje vou rezar por todos quantos, como eu, sentem dificuldade em viver na luz de Jesus. Por eles e por mim vou dizer muitas vezes: “Que eu veja, Senhor”.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS 321 - CONVITE

A nossa oração pelos nossos Escuteiros!

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

 O AMOR leva-nos mais alto!

AJUDAR A MORRER OU APRENDER A VIVER

Volta a abrir-se o debate sobre o carácter ético e legal de uma opção extrema como nenhuma outra, que interpela a sociedade nos domínios do religioso, filosófico, social, civil, legislativo e mesmo económico.

A primeira coisa a tomar consciência é de que, quer se goste quer não, vivemos numa sociedade pluralista, na qual se confrontam visões de vida diferentes, por vezes muito distantes e, algumas vezes, contrapostas.

Simplifico, para ir direto à questão: uma coisa é pensar que o ser humano é a casual e imprevisível combinação de um conjunto de células, outra é acreditar que, em princípio, há um Deus criador que infunde o seu sopro vital no ser humano. E ainda: uma perspetiva é considerar que, depois da morte, seremos apenas pasto para os vermes ou cinzas a espalhar pelos montes ou no mar, outra é afirmar que a morte é «entregar a alma a Deus».

Naturalmente, entre dois extremos, há toda uma série de crenças, sensibilidades e modos de situar-se perante a vida e a morte.

Visões tão diferentes poderão conviver num quadro legislativo que satisfaça todos, ou pelo menos o maior número de cidadãos? As pressões para o reconhecimento de muitos direitos “individuais” são ou não contrabalançadas com uma série de deveres que dizem respeito ao cidadão individual e a toda a comunidade?

É suficiente, à luz não de uma fé religiosa, mas da Constituição, assegurar a alguns um percurso de “boa morte” (à letra: eutanásia), sem primeiro fazer com que cada vida, inclusive a mais atingida por malformações e enfermidades, seja vivível?  O que pode/deve fazer o Estado para remover os obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento da personalidade de todos os cidadãos, a começar pelos mais necessitados de cuidados?

Digamo-lo sem rodeios: a opção de decisões extremas, quanta despesa evita à finança pública? E depois: de que modo se decidirá pela “boa morte” de quem não está (ou já não está) capacitado para compreender e querer?

Concluo citando, em vez do Evangelho, dois autores importantes da literatura contemporânea, Cesare Pavese e Giuseppe Ungaretti. Um, no dia antes de se suicidar, deixa escrito «ó Tu, tem piedade». O outro, imerso na carnificina da primeira guerra mundial, confia a um verso o pensamento de que «a morte desconta-se vivendo».

O Tu indeterminado de Pavese refere-se, como se lo queira entender, a Alguém para além de si; para Ungaretti, para beneficiar da morte é preciso viver. E, acrescento eu, viver bem, isto é, não só para si, mas para os outros, sobretudo para quem está pior que nós.

Pedido de piedade e sentido de solidariedade perante a morte não poderiam ser a difícil, mas possível, via que junta cristãos, crentes de outras fés e não crentes, a fim de que a morte não deixe de nos tornar mais humanos?


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL QUERIDA AMAZÓNIA - DO SANTO PADRE FRANCISCO

AO POVO DE DEUS E A TODAS AS PESSOAS DE BOA VONTADE

5. A Amazónia é um todo plurinacional interligado, um grande bioma partilhado por nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Perú, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa. Todavia dirijo esta Exortação ao mundo inteiro. Faço-o, por um lado, para ajudar a despertar a estima e solicitude por esta terra, que também é «nossa», convidando-o a admirá-la e reconhecê-la como um mistério sagrado; e, por outro, porque a atenção da Igreja às problemáticas deste território obriga-nos a retomar brevemente algumas questões que não devemos esquecer e que podem servir de inspiração para outras regiões da terra enfrentarem os seus próprios desafios.

6.  Tudo o que a Igreja oferece deve encarnar-se de maneira original em cada lugar do mundo, para que a Esposa de Cristo adquira rostos multiformes que manifestem melhor a riqueza inesgotável da graça. Deve encarnar-se a pregação, deve encarnar-se a espiritualidade, devem encarnar-se as estruturas da Igreja. Por isso, nesta breve Exortação, ouso humildemente formular quatro grandes sonhos que a Amazónia me inspira:

7. Sonho com uma Amazónia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida.

Sonho com uma Amazónia que preserve a riqueza cultural que a carateriza e na qual brilha de maneira tão variada a beleza humana.

Sonho com uma Amazónia que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas.

Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazónia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazónicos.

NÃO MATARÁS!

Ensina-me, Senhor, a subir mais alto,
Como os lírios do campo,
Como os passarinhos.
Ensina-me a ser santo
Como os pequeninos.
Só sendo assim me posso sentar à tua mesa,
Onde se come e se reza,
E o ambiente é familiar e quente
Como uma lareira acesa.

Até as aves do céu vêm abrigar-se em tua casa,
Comer à tua mesa.
Aqui fazem os passarinhos os seus ninhos,
E até os bandos de estorninhos
Encontram aqui o seu descanso.

Dá-nos, Senhor,
Em cada dia
Da nossa vida
Às vezes escura,
A água pura da tua luz e alegria,
Que nos enche de paz e nos sacia.

D. António Couto